6

4.5K 516 278
                                    

Capítulo 6

Depois de alguns minutos conversando com Helsinki sobre como o robô reagiu ao novo ambiente e como eu deveria me portar com ele, vi Z abrir os olhos.

—Isso! Oh! Ele acordou! — disse animada demais e levantei quase que correndo em direção a ele.

—Hayden. — ele me cumprimentou e sorri.

—Preciso atualizar algumas informações no sistema dele. — Hels disse olhando a tela do seu celular.

—Poderia ter criado um coração artificial para ele, huh? — disse e Helsinki riu.

—Quem é mestre em impressões em 3D é você Hayden.

—Se eu conseguir, você pode fazer funcionar como um real?

—Ele não precisa de sangue...

—Os batimentos. Eu gostaria de ouvir os batimentos dele.

—Okay. — ele suspirou frustrado e me olhou. —Um coração artificial só iria diminuir o espaço interno dele, não iria apresentar funcionalidade Hayden. Z é um robô, precisa ir com calma.

Helsinki me encarava sério parecendo um tanto quanto preocupado e suspirei.

Ele tinha razão, estava cobrando demais de um robô.

—Desculpe Hels.

—Então Z, pode cozinhar para nós?

—Como quiser mestre Helsinki. — Zayn disse prontamente e então deixou o cômodo.

—Mestre? — disse olhando para Hels que riu.

—Qual é? Eu o criei, sempre quis alguém me chamando de mestre. — ele disse rindo e rolei os olhos.

—O que vai fazer se o Z passar nos testes?

—Se ele conseguir se adaptar e agir humanamente tanto quanto eu e você, vou pedir um financiamento para a NASA.

—Uau! — disse sorrindo orgulhosa e ele riu. —Estou orgulhosa de você, Hels. Esse projeto é genial e está dando muito certo.

—Não posso contar com a sua opinião.

—Ué! Por quê? — perguntei indignada e ele riu.

—Porque você transou tanto com meu robô que ele descarregou uma super bateria que deveria durar no mínimo uma semana. — ele disse rindo e corei.

—Para! Você não pode ficar me constrangendo assim!

—Mas eu vou! — ele gargalhou e soquei seu ombro.

—Acha que ficaria tudo bem se eu levasse ele para o shopping, parque ou algo assim?

—É isso que quero que você faça.

—Então tá. — sorri e levantei. —Vamos, porque não quero o Z fazendo lambança na minha cozinha.

Helsinki gargalhou e pegou minha mão para se levantar. Caminhamos até lá e o robô estava de costas parecendo extremamente concentrado no que fazia, que já estava cheirando bem demais.

Robotic Love • z.mOnde histórias criam vida. Descubra agora