Camila Problema X Lauren Solução

Troy Se Revela

PVD Lauren

Quando elas ouviram minha voz, imediatamente se separaram, bocas vermelhas, ofegantes. Normani estava sem camisa e Alice descabelada, elas estavam dando uns amasso tão violentos que eu fiquei na dúvida se chegaram às vias de fato ou não.

– NORMANI? – Gritou Ally surpresa ao perceber quem estava beijando.

– Yeah, baby! – Respondeu a idiota, sorrindo vaidosamente.

Ambos riam descontroladamente. Perguntei-me se elas tinham a mínima noção do que estavam fazendo, fiquei um pouco constrangida, mas eu precisava convencê-las a ir embora.

– Eu detesto ser a estraga-literalmente-prazer, mas vamos embora, a coisa está ficando preta por aqui. – Falei.

Normani e Ally me olharam com desdém, soltaram mais uma sonora gargalhada, e voltaram a se agarrar, Normani jogou a pobre Ally contra a parede e eu até tive um pouco de pena dela.

– Normani, vai matar a pobre coitada assim! – Murmurei, puxando Ally pelo braço. Normani nos seguiu, protestando.

– EU QUERO FAZER UM AMORZINHOOOO! – Gritou ela.

Para o meu azar, ou pura coincidência, a música parou nesse exato momento.

– Eu também! – Uma voz sinistra e afeminada respondeu, não sei de onde.

Lógico que aquelas palavras chamaram a atenção de todos e, devo ressaltar que lá, a maioria eram homens, ou quase, revirei os olhos, larguei o braço de Ally e saí arrastando Normani o mais rápido que pude, ou poderia acontecer uma catástrofe.

Quando eu já estava próxima a mesa, apareceu uma mulher loira, alta, forte e me jogou um copo de cerveja na cara. Era só o que faltava.

– Porque justo eu? – Perguntei irritada.

– Aquela moça me pagou 50 euros para fazer isso. – Respondeu a mulher, apontando para Camila sentada à mesa, que acenava contente, enquanto Ari, ao seu lado, ria.

Naquele momento eu tive vontade de espancar as duas.

– Muito engraçado, agora vamos embora! – Falei puxando Camila pela camisa, ela me xingou de algo que eu nem consegui entender.

– Sua irmã se deu bem, hein! – Afirmou Ari, observando Normani e Ally que ainda se agarravam desesperadamente.

Se eu soubesse que ia ser a única a não se divertir, também teria comido o maldito bolo.

Quando estávamos bem próximos da saída, uma voz familiar ecoou de um lugar qualquer:

– COMPADRES! – Ao me virar, me deparei com os dois narcotraficantes que conhecemos na cadeia!

POR QUE ESSAS COISAS ACONTECEM JUSTO COMIGO?!

Normani imediatamente largou Ally e se jogou nos braços dos colombianos.

– Eu senti tanta falta de vocês! – Ela disse.

O incrível foi que os narcotraficantes corresponderam, emocionados.

– O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei, temendo a resposta.

– Nosotros fugimos de la prisión. – Respondeu o homem de lenço vermelho na cabeça, o outro apenas sorriu, enquanto mascava um pouco de fumo.