Acorrentados.(removido para revisão)

Capítulo Bônus

Olá meus amores e minhas amorinha... Agora com vocês Mel...

Que palhaçada é essa?

Meus amores e minhas amorinhas? Que coisa cafona!

Deixa que eu mesmo me apresento, ok?

Olá lindas e maravilhosas gostosonas do meu Brasil! E não me esqueço dos gatos e gostosos que por acaso estão lendo...

Sou Melissa Fernandes, a BFF (melhor amiga) da Tina. Vocês já devem me conhecer um pouco. Mas agora eu cheguei pra colocar ordem nesse puteiro. (risos). Através de muitas ameaças que eu fiz para a autora, ela finalmente me deixou falar. Aleluia, aleluia e aleluia. Eu disse a ela se não fizesse pelo menos um bônus comigo narrado ou eu rasgaria a coleção de livros dela. Como sou maléfica e bandida. E a autora disse se eu fizesse isso ela daria um jeito de me matar na estória. Credo, também não era pra tanto. Então deixei minhas ameaças de lado e insisti. Agora posso falar a vontade. Quase a vontade. Então vamos deixar de lengalenga e vamos começar logo com essa estória. E toda estória tem um começo...

Tudo começou quando eu era a penas um ovulozinho dentro do ovário da mamãe...

Pera ai, acho que voltei muito no tempo.

Bom, sempre fui meio louca da cachola. Sou uma garota independente, tenho ideias próprias. Conheci Tina na faculdade após eu ser transferida da minha antiga, só por que quase ateie fogo na reitoria. Eu era meio rebelde e o reitor era um tirano que desviava a verba da faculdade. Idiota, odeio gente corrupta.

Colocaram-me no mesmo dormitório que Valentina de Sá. A nerd sem graça. Vou ser sincera, a garota era estranha. Só vivia lendo e mexendo naquele notebook. Não tinha vida social. Ainda por cima, olhava-me como se fosse alguma espécie de animal exótico.

Mas tudo isso mudou quando a vi naquele corredor depois que o Ted maconheiro saiu. Parecia tão frágil. Tão quebrada. Meu instinto de proteção foi ligado ao máximo. Odeio quando isso acontece, passei a vida cuidando da minha mãe. Agora queria cuidar dessa garota que parecia ser tão solitária. Sentei-me junto dela e puxei para um abraço.

-O que aconteceu Tina? –Perguntei num sussurro.

Ela não conseguiu responder e seu choro se tornou mais forte. Esperei ela se acalmar e então ela respondeu.

-Minha irmã está morta, acabaram de me ligar querem que vá identificá-la. –Dizendo isso chorou ainda mais. –Eu sei que não somos amiga Mel, mas você poderia me acompanhar, por favor?

Vendo sua carinha de dor não tive como não negar.

-Claro.

Levantamo-nos e nos dirigimos ao meu antigo carro, meu Fiat uno 94, ele era velho mais era meu. Meu pai mandava todo mês minha pensão, mas não queria tocar naquele dinheiro, então deixava na minha poupança. Dirigi até o IML, e só a Tina poderia entrar para identificar o corpo. Esperei do lado de fora, quando a ela saiu pude ver o vazio nos seus olhos.

As duas semanas seguintes foram as mais difíceis, ela não comia, não estudava e não vivia. Tive que intervir. Passei um papo reto para ela. Helooo, ela tinha que sair daquela fossa.

Então deixei meu orgulho de lado, mexi no dinheiro que o velho mandava para mim, investi na empresa da família da Tina. Virei sua sócia, rapidamente a empresa cresceu. A empresa no início era só segurança de pequenas casas. Mas quando nós assumimos tudo foi expandido. Éramos agora umas das maiores empresas de segurança e monitoramento de bens digitais. Fazemos programas de computadores para monitora cofres, contas e dados. Na verdade quem criava era Tina, eu só ajudava a administrar.