Provações

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Olá meninas... mais um capítulo da nossa estória que está chegando ao fim. Então prepare o remédio para a pressão e seus lencinhos. Pois muitas lágrimas vão rolar.

Se gostou? Deixe sua estrelinha, comente com as amigas e compartilhe.

Se não gostou? Mostre para suas inimigas.

bjim

Sinto como se estivesse dentro de um nevoeiro. Minha cabeça doia, meus musculos tambem. Tento de todo jeito me situar ou pelo menos lembrar dos últimos acontecimentos. Mas meus pensamentos estão muitos bagunçados. Tendo mexer meus braços, mas eles estão pesados. Não consigo sentí-los. Meus olhos não querem abrir. Mas de repente sinto algo muito frio queimando minha pele e penetrando como se fosse pequenas agulhas. Suforcando seus pulmões

-Vamos bela adormecida. É hora de acordar, nossa brincadeira está apenas começando. E você não quer perder toda diversão, não é mesmo?

Então aos poucos as lembranças foram se apresentando. Começaram devagar e aos poucos foram ganhando força. Comecei a me lembrar do jantar e de Débora; da biblioteca e de Débora; do testamendo e de Débora, de Carlos... E de Débora.

Abri os olhos e tentei identificar o local em que estava. O cômodo parecia um escritório, pintado de vermelho e bem na sua frente estava meu sequestrador. Ou melhor dizendo, sequestradora.

Ai.Meu.Deus. Débora era a assassina.

-Débora...-falei, tendando de alguma maneira manter minha consciência.

-Vejo que a princesa acordou - falou segurando meu queixo. -Nada que um bom banho para despertar, não é mesmo?

A raiva começou a dominá-me. Vi o brilho perverso dentro dos olhos da mulher.  Sabia que essa estória não iria acabar bem. Para piorar a situação, a dor aumentara. Principalmente agora com a perda de calor do corpo juntamente com a perda de sangue vindo do ferimento na cabeça . Isso não era nada bom. Lembrei-me de quando sequestrei Douglas. A vida era cheia de voltas e agora era eu que me encontrava presa.

Como minha mãe dizia: Tudo que se planta, um dia você colherá.

E ela estava mais do que certa.

Mas com Douglas foi diferente.  Só queria dar um corretivo nele. Mas nessa situação eu corria risco de morrer.

-Quando eu falar com você senhora Cavalcante, quero respostas - senti um tapa me  acertando em cheio, dilacerando a bochecha interna.

Corrigindo... Eu iria morrer.

Mas primeiro...

Eu cuspi o sangue que se acumulou dentro da boca bem na cara da louca.

Eu não me humilharia pedindo pela minha vida. Se fosse morrer, morreria lutando.

-Vá se ...

Não deu tempo de terminar a frase, pois um murro acertou meu estômago. Comprimindo assim o diafragma e deixando-me sem ar.

-Sabe, você é muito petulante. e garotas rebeldes precisam ser punidas. Eu terei a honra de fazer esse papel. Igual eu fiz com sua irmã.

Irmã? Como assim?

-O que você quer dizer com isso?

-Como sua irmã, você se mete nos assuntos dos outros. Não tinha nada que se meter na vida do Cavalcante -ela chegou perto e puxou os cabelos e a dor quase me fez perder o sentido. -Ele é meu homem, somente meu. 

-Desculpa queridinha, mas não foi eu que fui pega sendo comida por um dos sócio no escritório do meu noivo. Ops, essa foi você.

-Essa sua língua vai lhe causar problemas, ops ela já causou - senti a mão da cadela loura apertando meu pescoço. -Carlos era só um meio de desviar o dinheiro da empresa, um laranja. Foi-me muito útil, assim como sua irmã. O único problemas foi que ele quis machucar meu amorzinho e eu não poderia deixar isso passar. -Então quer dizer que Carlos era responsável pela bomba? -Ele pagou caro pelo atrevimento de querer explodir meu Douglinhas, assim como sua irmã por se meter aonde não devia...

Acorrentados.(removido para revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora