◇Capítulo 1◇

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Oi, pessoal! 

Esta é mais uma fic que teve origem a partir de uma one-shot.

"Vestida para matar" faz parte da coletânea "Tudo e todas as coisas" do Nyah!

Resolvi aproveitar o embalo do fim de "Antes que você se case" (vou publicar o epílogo daqui a pouco!) e transformá-la logo em short-fic. O principal acréscimo que ela receberá será um epílogo, que não fez parte da one.

Para o enredo, eu tive a ideia de criar um thriller, sabe?

Uma narrativa com uma atmosfera de suspense, intriga, crime, mistério e espionagem...

Mas eu nunca escrevi um thriller na vida!

E acho que vou continuar sem escrever, pois tenho a ligeira impressão (ops... certeza!) de que esta fic é uma comédia romântica.

Depois vocês me dizem como vocês a classificariam, ok?

Espero que gostem!

Para quem quiser ler a one-shot, o link está na descrição do meu perfil.

Boa leitura!

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Vestida para Matar

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— Pronto! Agora sim você está parecendo uma assassina sexy e perigosa, Katniss.

Minha irmã termina de esfumar minhas pálpebras com a sombra num tom escuro e vira a cadeira giratória em que estou sentada para que eu possa me olhar no grande espelho do quarto de hotel.

— Você acha que eu preciso usar uma peruca, Prim?

— Com um cabelo maravilhoso desses, usar uma peruca seria um crime!

Nós duas rimos com o trocadilho da frase da minha irmã com a palavra "crime".

Eu me levanto e admiro a maquiagem que Primrose fez, destacando meus olhos cinzentos. Jogo sobre os ombros os cabelos escuros que emolduram meu rosto.

Depois, avalio minha silhueta, envolta no vestido preto, com um decote generoso e uma fenda nada recatada, que avança por minha coxa esquerda.

Alguns centímetros acima da abertura lateral, está um coldre discreto e o revólver, que ficam bem ocultos, mesmo sob o tecido leve. Primrose insiste que ambos são acessórios indispensáveis pra mim na manhã de hoje.

— Você acha que eu posso ser capturada como cúmplice? – questiona Prim, esforçando-se para assumir um ar grave, ao qual é impossível dar crédito, em face do seu rosto angelical.

Nenhuma das pistas levará até você – sussurro, ensaiando a voz sensual que a roupa que estou vestindo me inspira a usar.

— Então, será o crime perfeito! – rebate ela, em tom brincalhão.

Primrose empunha o secador de cabelos como uma arma virada para cima e eu apoio minhas costas atrás das dela, simulando uma pistola com minhas mãos unidas à frente do meu peito.

Vestida para MatarOnde histórias criam vida. Descubra agora