Olá, pessoal! Publicar este capítulo hoje, com um ano de atraso, pode ser considerado um milagre de Natal.
Eu acrescentei algumas cenas em relação à one-shot.
Espero que gostem...
❤🥰❤🥰
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Autografar livros é uma das coisas mais excitantes para nós autores. Conseguimos conhecer quem admira nosso trabalho, compartilhar ideias e dar um impulso óbvio aos nossos egos.
Mas, agora que estou preocupada com a reaparição indesejada do Marvel no auditório onde fui entrevistada – e com seu sumiço repentino –, começo a reconsiderar se é uma boa ideia ficar parada em um só lugar como um alvo fácil.
Ainda nem me aproximei da mesa reservada para assinar os livros dos leitores e minhas costas já estão doendo por causa da tensão. Estou ficando mais do que inquieta, enquanto observo com desespero a enorme fila se formando.
Peeta se aproxima de mim, trazendo a loira que estava com ele na porta da cafeteria – a mesma que se espantou com a cena que protagonizamos no palco há alguns minutos – e, ao que tudo indica, tem a intenção de me apresentar a ela.
Respiro fundo e ajeito minha postura para não parecer ainda mais abalada com quem quer que ela seja... Sua pretendente, namorada, noiva?
Os dois já estão a poucos passos de mim e minhas bochechas estão doloridas por causa do sorriso que estou mantendo congelado, junto com minha respiração presa, mas Primrose os intercepta antes que me alcancem.
Minha irmã segreda algumas palavras no ouvido de Peeta e ele faz sinal para a loira esperar ali onde está.
Logo percebo que eles têm algo importante a dizer antes de eu começar a autografar os livros dos fãs.
— Katniss, se o Marvel aparecer aqui e tentar falar com você, vá direto para o seu camarim – adverte Primrose. — Não importa o que ele diga ou faça.
— O que está acontecendo, Prim? – questiono.
— Você já vai descobrir e vai agradecer por eu ter convencido você a estar vestida para matar. Eu não imaginava que você fosse arrasar tanto no palco! – exclama minha irmã, acotovelando Peeta e piscando exageradamente pra mim. — Aliás, vocês arrasaram.
— Ah, obrigado, Primrose – agradece Peeta, mais do que sem graça.
Prim sai depressa, deixando um Peeta bastante encabulado à minha frente.
— Sobre o que aconteceu lá no palco... – Peeta começa a falar, tão embaraçado que nem me encara, apenas relanceia os olhos em direção à loira, que está a alguns metros de nós.
— Foi uma ótima brincadeira! – corto depressa.
Não quero ouvir o que ele tem a dizer sobre o fato de a loira ter nos olhado com tanto espanto. Já foi humilhação suficiente dar tanta bandeira da minha paixonite por ele.
— Ah, sim... Isso mesmo. Uma brincadeira. Um excelente exercício de improvisação. Nada demais, né?
— Nada mesmo – confirmo com ar leve, apesar de querer dizer exatamente o contrário.
— Você também é boa no improviso.
— O figurino me ajudou a incorporar a personagem.
— E como ajudou! Como disse Primrose, você está... – Peeta dá outro relance envergonhado em direção à loira, para depois olhar pra mim. — Vestida para matar.
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Vestida para Matar
FanfictionSinopse: "A vida profissional de Katniss se resume a assassinatos intrigantes e investigações bombásticas. Envolvida demais com crimes e mistérios, não há espaço para romances, principalmente agora em que um traidor do passado, com receio de que a m...