◇Capítulo7◇

844 35 36
                                    

Olá!

Capítulo final, com alguns acréscimos em relação à one-shot.

Espero que gostem!

❤🥰❤🥰

°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•° 

Depois que ouço os passos de Peeta se afastando, descalço minhas sandálias e sinto o alívio nos pés por me livrar dos enormes saltos.

Vou até o banheiro do quarto de hotel e me encaro no espelho.

Lentamente, limpo toda a maquiagem do meu rosto e me desnudo do vestido. Ele já cumpriu sua missão e vai voltar para o fundo da bagagem. 

Tomo um banho demorado e visto a roupa mais confortável que tenho na mala. Chegou a hora!

Respiro fundo e me acomodo na cama, com o laptop apoiado num travesseiro sobre minhas pernas. Fito o editor de texto em branco.

Os acontecimentos de hoje me trouxeram inspiração e meu bloqueio se foi.

Disparo a escrever parágrafos atrás de parágrafos e, modéstia à parte, está saindo um capítulo dos bons.

Eu deveria agradecer ao Marvel, talvez. Ou talvez não. Isso provavelmente seria um exagero. No entanto, tudo o que aconteceu hoje com ele e por causa dele foi libertador.

Não consigo interromper o fluxo da escrita e, por isso, mal paro para almoçar. Faço a refeição que pedi ao restaurante do hotel sentada à frente da tela mesmo.

Quando meus dedos já estão doloridos, posiciono o cursor no espaço cheio de pontos de interrogação, que deixei reservado para o título.

Ali, eu digito: Operação Yellow Dandelion.

De alguma forma, a lembrança de um dente-de-leão amarelo me remete a uma sensação de leveza, de segurança, de esperança. E me remete a Peeta... e a romance.

Salvo tudo o que escrevi em todos os meios digitais ao meu alcance, com uma senha bem segura, e me preparo para descansar um pouco.

Nem bem me deito e fecho os olhos, Prim adentra o quarto com um grupo de meninas.

— Você não apareceu no almoço que marcou com suas leitoras beta

— Ai, não acredito! A manhã foi tão movimentada... Acabei dando esse furo.

— Não se preocupe! Eu trouxe todas para um lanche com você.

Elas invadem o local numa euforia sem tamanho.

— Você está com essa roupa? – reclama Prim ao checar meu vestuário. — Eu tenho certeza de que tirei da sua mala.

— E eu recoloquei.

— Isso é pior que um pijama!

— Não é pior do que aquela fantasia que vocês me induziram a vestir para a entrevista com o Caesar Flickerman.

Prim se senta na beirada da cama.

— Katniss, olha isso.

Ela me mostra em seu tablet uma dezena de vídeos com a minha performance no palco com Peeta, todos com muitas visualizações e uma enxurrada de comentários engraçados e, em boa parte, positivos. Há alguns bem ousados também.

— Ai, eu quero sumir! – lastimo.

— Nada disso. A partir de agora, você não vai se esconder mais. Você já é Katniss Jasmine Everdeen para todas essas pessoas.

Vestida para MatarOnde histórias criam vida. Descubra agora