O Caso Poltergeist De Enfield

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Quando Tudo Começou?

Verão de 1977, no município de Enfield, Grande Londres, Reino Unido. Peggy Hodgson põe dois de seus quatro filhos para dormir. Esta quente e tudo parece pressagiar outra longa e tranquila noite de sono. Mas algo aconteceu naquela noite, algo que foi o começo de uma longa e terrível temporada de acontecimentos tidos como paranormais, que, ainda hoje, seguem sem explicação.

A senhora Hodgson era uma divorciada de 40 anos, que vivia com seus filhos em uma bonita casa anexa em um popular bairro operário de Enfield.
Seus quatro filhos se chamavam: Margareth, de 13 anos; Janet, de 11; Jhonny, de 10, e Billy, de 7 anos.

Naquela madrugada de 30 de agosto de 1977, os gritos de seus filhos Jhonny e Janet, acordaram Peggy, e esta, alarmada, subiu até o quarto. Tudo estava calmo, mas seus filhos, entre soluços, contaram a sua mãe que a cama de Janet havia começado a se mover por si só, e Peggy, achando que se tratava apenas de um pesadelo, acalmou os garotos e ficou com eles até que voltassem a dormir.

Na noite seguinte, as crianças voltaram a gritar e nessa ocasião, relatam a sua mãe como depois de fortes ruídos, uma cadeira que estava em um canto do quarto começou a se mover sozinha. Peggy segue sem ver nada estranho na habitação e para tranquilizar às crianças, trata de levar a cadeira ao seu quarto, mas quando apaga a luz e está prestes a sair do dormitório das crianças, ela mesma escuta fortes ruídos procedentes do piso.

Ela acende novamente a luz e observa que tudo está em ordem; as crianças estão na cama e todos os móveis em seus lugares. Volta a apagar a luz e os ruídos seguidos de fortes pancadas começam de novo a soar... Ao acender de novo a luz, contempla assombrada como uma enorme cômoda que estava encostado contra uma parede lateral, se moveu dois palmos... Peggy, começa a suspeitar que o ocorrido não é uma coisa da imaginação das crianças. Ela volta a pôr a cômoda em seu lugar e apenas ao dar às costas, o móvel volta a se arrastar por si só até a posição anterior. Desta vez com a luz acesa e ante seus olhos.

Buscando Ajuda Com Os Vizinhos

O medo se apodera imediatamente da senhora Hodgson, que sem pensar duas vezes, tira os filhos da habitação e sai em busca de auxílio nas proximidades. Um grupo de vizinhos revistam a casa e o jardim em busca de algum possível intruso que estivesse causando os ruídos que Peggy lhes relatou completamente horrorizada, mas não encontram ninguém. Em vez disso, quando estão tranquilizando Peggy, todos escutam as pancadas que ocorrem em curtos intervalos e que provêm do interior da casa. Ato seguido, chamam à polícia que, em uma ata de serviço surpreendente, um policial deu testemunho em declaração escrita, de como uma cadeira se movia inexplicavelmente pela casa, e como escutavam batidas de procedência desconhecida.

Durante os seguintes dias, os acontecimentos continuaram. Móveis que se mexiam sozinhos, brinquedos que levitavam pela habitação das crianças...

A Imprensa Descobre o Caso e Ajuda

Os acontecimentos chegam à imprensa, e o diário Daily Mirror envia uma equipe de experimentados repórteres para investigar o caso. Ali, a equipe do jornal pôde contemplar os acontecimentos inexplicáveis. Uma peça de lego saiu disparada e atingiu a testa do fotógrafo de Daily Mirror, Graham Morris quando este tentava tomar uma foto. A BBC foi até à casa, mas a equipe constatou que os componentes de metal de seus equipamentos de gravação, haviam sido entortados e as gravações apagadas. O repórter George Fallows, vendo que a coisa não era uma brincadeira, pôs a Peggy em contato com Maurice Grosse, membro da Society For Psychical Research.

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