RELATO DE Oriana Dias - Pegões - Setúbal - Portugal
Antes de começar: Este relato vai parecer um bocado maluco das dúzias, mas aconteceu assim como o vou contar.
Este relato passou-se há mais ou menos 2 anos. Houve uma altura da minha vida em que me acontecia uma coisa muito peculiar: começava a sentir um cheiro de cloro (ou água de piscina melhor dizendo) no ar, seguido de uma grande dificuldade em respirar pelo nariz. Tinha alturas em que isto me atacava de forma bem forte, mas depois passavam-se dias sem voltar a acontecer. Isto prolongou-se por mais ou menos um mês.
Uma noite, sai do meu quarto para ir para a sala, ter com a minha família. Como o corredor que leva à sala é escuro e tem um móvel largo, onde se corre o risco de bater se não ter cuidado, resolvi acender a luz. O quarto da minha avó é ao lado do meu, dividido apenas por uma parede (onde está o interruptor) e calhei a olhar para lá quando acendi a luz.
A iluminação no quarto era pouca pois a única luz era a do corredor, mas gelei da cabeça aos pés. Na cama da minha avó estava deitado, a olhar para o tecto, um homem muito magro, praticamente careca, com um nariz a la Severus Snape e vestido com uma espécie de sunga de banho feita de trapos.
Não vive homem nenhum na nossa casa. Somos 3 gerações de mulheres (avó, mãe e filha) e uma gata (por coincidência, até o animal é do sexo feminino), não há qualquer homem a viver aqui.
Obvio que eu praticamente corri para a sala. Mas não disse nada à minha família sobre o que se tinha passado.
Esta parte da história pode não ser tão credível para uns, mas foi o que aconteceu: quando na visita à minha médica, entendida nestes assuntos, contei-lhe o que aconteceu. Ela levou-me a fazer uma espécie de regressão a vidas passadas (ou algo semelhante, não me recordo o nome).
Lembro-me de pouco, mas basicamente que aconteceu, segundo a minha médica (que assistiu a tudo), é que o homem era meu jardineiro, e que se afogou numa fonte que eu tinha no jardim (como não sei, se bateu com a cabeça no fundo e ficou lá). Daí o cheiro de cloro (que se associa a água) e a dificuldade em respirar: afogamento.
Ela também me contou que o espírito não devia estar muito satisfeito comigo, já que levei metade da sessão aos gritos. Não me perguntem porquê, porque nem eu sei. Não me lembro sequer de lhe contar o que ela me contou.
Juntamente com essa regressão, o espírito foi mandado embora. Ou pelo menos pensa-se que sim. É que de vez em quando ainda sinto essa sensação. E por vezes, é nessas alturas que a minha gata pira das ideias e desata a correr pela casa sem motivo aparente. Se eu o vi mais uma vez, não. Mas senti os mesmos "sintomas" várias vezes. Ainda anda por aqui.
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Contos, Histórias, Lendas E Relatos De Terror
HorreurDiversos contos, lendas, relatos e histórias de terror/horror retirados de sites ou contados por conhecidos, que com certeza te deixaram de cabelo em pé, e sem conseguir dormir a noite, mas, se conseguir dormir, terá muitos pesadelos (hehe)! Ótimas...