Capítulo VIII - Time Taka, avante

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Mais um capítulo para a felicidade de todos nós.
Tenham uma ótima leitura e não se esqueçam que comentários motivam nossa zona iluminada que chamamos de criatividade e imaginação.

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    O sol já se escondia no momento em que eu retornava às ruas. Kakashi havia me prendido o dia inteiro no QG para ajuda-lo com os documentos e em momento algum hesitei em contribuir. Afinal, incontáveis ajudas partiram das mãos do Hatake e tudo o que eu tinha para retribuir, era o meu tempo.

   Sem ter para onde ir — já que retornar ao lar do Naruto estava fora de cogitação —, decidi voltar ao distrito Uchiha e acabar de vez com a ansiedade que aquele lugar me trazia.

   A caminhada não havia fadigado meus ânimos, ao contrário disso me deu esperanças para um recomeço. O portal se encontrava trancafiado e sobre os portões, muitas madeiras pregadas para que ninguém pudesse entrar. Retirei uma por uma, com paciência e calmaria. Haviam se passado horas até que finalmente conseguisse entrar e me direncionar ao meu antigo lar.

   Não repousei um minuto sequer. Peguei o necessário para me manter e me retirei como quem sequer havia estado.

    O caminho pela qual tomei, me levava em direção ao lar do time Taka. Eu não tinha nada que me prendece em Konoha e quanto mais rápido fizesse meu trabalho, mais breve seria o percurso para a íntegra libertade.

   O percurso, embora longínquo, havia passado como o entardecer. Eu não vi o tempo se mover, nem percebi muitas coisas pelo caminho. Eram horas que se perderiam nas memórias como algo que sequer existiu. A porta do esconderijo já se encontrava frente à mim, com uma moça escourada no batente perdida ao me observar chegar.

— Senti seu chakra e vim correndo checar. Achei que estivesse maluca. — cruzou seus braços, esbanjando um sorriso antes de se retirar do apoio — É madrugada e não deveria estar aqui. O que lhe ocorreu?

  Karin me lançou um breve olhar antes de me convidar a entrar com um breve aceno. Entrei em silêncio, paralisando ao esperar que fechasse a porta. Ela prosseguiu em minha frente, caminhando lenta enquanto seu corpo arrochava perfeitamente sobre o curto babydoll que contornava sua pele. Era florido, lilás e suavemente transparente, deixando pouco evidente a marca de suas íntimas peças pessoais.

   Não havia em mim o olhar de ferro para que não viesse a espiar. Porém, o coração era forte o suficiente para não dislumbrar coisas que não me pertenciam.

— Apenas decidi sair. — Respondi após longos segundos.

— Achei que tivesse algo que lhe prendesse em Konoha. Não queria te apressar, mas já que está aqui ...

— O distrito se encontra inabitável. Lembrei que tenho um lugar no esconderijo e decidi que não seria um estorvo para ninguém.

— Quem te consideraria um estorvo, Sasuke? — Me olhou preocupada, suspirando logo após se lembrar que não havia muito assunto partindo de mim.

   E estava fora de cogitação conversar sobre assuntos amorosos e sentimentais.

— De qualquer modo, seu quarto foi demolido. Existe uma cama vazia no meu dormitório, caso queira. É pegar ou largar.

— Sem problemas ... desde que fique a alguns centímetros considerável longe de mim.

— O que quer insinuar, Uchiha? — Franziu o cenho.

— Apenas me certificando da minha castidade, moça.

  Karin me olhou irritadiça, me fazendo sorrir zombeteiro após vê-la caminhar através de passos fortes e pesados. Segui seu percurso sobre os corredores silenciosos, entrando em um cômodo claro e iluminado. O cheiro era doce, mas pouco enjoativo. Ela fechou a porta, pegando da minha mão a pequena bolsa de viagem.

Recomeçar - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora