Recomeçar - EM REVISÃO

Capítulo XIII - Um salto no tempo

Apenas uma passagem rápida pelo próximo capítulo.

Perdoem qualquer erro de coesão e de escrita.

.oOo.

Eu caminhava até a saída quando me deparei com uma segunda presença no atraveçar dos portões.

— O que faz aqui a essa hora da noite? — perguntei confuso.

— Kakashi mandou uma mensagem dizendo que estava de saída. — dizia com os braços atrás de seu corpo.— Orochimaru-Sama pediu para pergunta-lhe se precisa de estadia. Somos uma equipe e é isso que fazemos um pelos outros, certo?

     Assenti, caminhando lado à lado com Karin. Nossa ida era repleta de conversas, muito mais da parte dela do que da minha. Novamente o destino me levara até o time ao qual eu nunca imaginei criar laço algum. 

     Após alguns dias convivendo novamente com Taka, decidi que era hora de partir em minha jornada e viver como um peregrino em terras desconhecidas, seguindo rumos a um caminho ao qual dessabia. 

      Longos foram os caminhos e inúmeros foram os lugares. 

       Em uma de minhas viagens, conheci uma garotinha — ou quase isso — com nome de Chino, do qual o silabar lembrava-me vagarosamente um colega da classe ninja. Ela tinha aparência infantil, cabelos loiros próximo ao branco. De inicio, doce e tímida. 

       Chino defendeu-me de aldeões ao qual confundiam-me com um membro do grupo do Trovão negro, ajudando-me com informações e contando estranhos acontecimentos que rondavam a vila. A levei comigo durante o percurso, por insistência da mesma. 

      Ao encontrar-me com o time Taka, Chino e Karin tiveram atritos ao qual não cabe a mim registrar — ao qual juro minha falta de relação, ainda que meu nome rondasse pelo atrito. Aparentemente tudo estava bem, mas acontecimentos fizeram com que Chino sumisse de minha vista, fazendo-me continuar meu caminho só.

       O Vale do inferno era o meu destino, e ao chegar, deparei-me com Chino que me aguardava com uma postura divergente a todas as outras vezes. Seu olhar exalava ódio. O mesmo ódio que exalava nos meus. 

       Chino conta sua história, diz coisas sobre meu clã e eu estava disposto a ouvi-la, mas em um desses momentos ela resolveu atacar-me. Travamos uma luta, mas eu não estava interessado em machuca-la e depois de um tempo percebi que ela se frustrara pela diferença de nossas forças — embora suas habilidades fossem de se admirar. Ela me indagava inúmeras vezes o motivo de proteger Konoha, mesmo que  fossem eles os responsáveis pela queda do meu clã. 

      Era uma pergunta fácil de ser respondida. Naruto sempre dividira minha dor com ele, Sakura sempre envolveu-me com amor e Kakashi sempre me aconselhou como alguém da minha família. 

     Chino vai presa após algum tempo e então mando um oficio a Kakashi, avisando que havia libertos os escravos Shinobis de seus donos. Após isso, minha viagem havia retornado a ser monótona e enjoativa como em tantas vezes havia sido.

        Em um desses momentos de monotonia, rumores de que pessoas usavam drogas da besta e do sharingan chegaram aos meus ouvidos. Eu já estava mais velho, não lembrava a quanto tempo estava fora de casa. Sakura havia capturada e mantida refém. 

       Fui atrás.

      Observei Sakura ao longe, desacordada, presa. Eu havia retornado em segredo para Konoha, para então dar um fim naquela história, entretanto tive de me ausentar ao ter que lidar com outros problemas. Eu precisava confiar na força de Sakura, e ao ouvir que ela derrotara o líder da Ambu, meu coração encheu-se de orgulho. 

      Naquele dia dei um sinal de que eu lhe observava, tendo a certeza de que Sakura se encontrava feliz por ter me visto, ainda que por uma simples sombra. 

     EM minha viagem, eu levava comigo uma forma de me aproximar dela, e ao olhar o céu todas as noites, tinha a certeza de que ela olhava para a mesma direção, e pensava com fé sobre o dia em que nos encontraríamos outra vez.

       Em uma de minhas milhares peregrinação, uma mensagem chegou até mim por meio de Konoha.

        Vestígios de Outsutsuki aparecera na terra e uma ameaça se aproximava. Eu esperava a hora certa de entrar em ação. Tenseigan, Hyuuga, Lua e tantas outras palavras era o que rondava esse momento, foi quando decidi colher informações. 

        Sakura, Naruto e os outros saíram do nosso mundo atrás de um resgate. Nesse dia defendi Konoha ao longe. E embora eu saiba que poucas pessoas seriam capazes de assistir meu ato heroico, meus amigos mais próximos saberiam que estive ali por eles. 

              Estava na hora de retornar e buscar Sakura para mim.