Já era quinta-feira da outra semana, e todas as vezes que eu saía da aula o céu estava laranja por causa do pôr-do-sol.
Eu saía mais cedo, não aguentava ficar até a última aula. Não sem pensar nele. Era, quase sempre, aula de teclado.
Os flashes do dia que o vi chorar voltavam em minha mente, formando um nó na minha garganta. E, por dentro, eu estava morrendo de medo de tê-lo perdido.
Ah, garoto... Eu queria ser a razão do seu sorriso mas, ultimamente, só sei chorar.
Ultimamente, só sei sentir sua falta.