07. Família e outras pessoas.

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01/09/2018

Olás! Agora que meu Wattpad parece ter voltado de vez e parado com os bugs vou voltar a postar minha fanficzinha :)

Meu neném Gal aí, lindíssima

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LAUREN

39 dias para o baile de inverno.

Dinah não me procurou e nem eu a procurei. Passamos o final de semana sem nos falar.

Trabalhei no sábado e no domingo no pub da Tia Gal, já que na sexta tirei minha folga para poder ir na praia devido a ameaça de Madelaine. Pelo menos por uns dias a ruiva me deixa em paz, eu acho.

Gal era uma pessoa maravilhosa e tenho como provar. Quando acabei de chegar na escola, junto com meus irmãos: Cristopher e Taylor (trago eles todos os dias), tia Gal estava me esperando no portão de entrada perto do estacionamento com meu caderno em mãos. Só me dei conta que o tinha esquecido no pub quando fui arrumar meu material pela manhã.

Gal me deixa fazer as tarefas nas folgas de alguns minutos que tenho toda noite ou quando não tem muito movimento no bar.

— Olá... Esqueceu seu caderno. — Ela falou sorrindo toda boba para o meu lado, o que eu disse ela gosta muito de mim. — Pensei: deve ser importante então vou levar para minha bartender júnior favorita.

— Eu sou a única bartender júnior que você tem, pilantra.

— Você está certa. — Gal ri e me passa o caderno. — Te vejo mais tarde, Lo, boa aula.

— Obrigada, tenha um bom dia, tia Gal. — Agradeci, abraçando-a e ela riu quando fingi estar irritada por ela ter trago o caderno. — Sem você eu não faria exercícios de física.

— Por nada.

Gal é legal e simpática, é bem prática também, assim que falou logo saiu rapidamente.

Ela trabalha durante o dia em uma empresa e à noite ela toma conta do próprio pub, sempre muito elegante. Fico admirada por ela estar ali quase de pijama, pelo menos é o que parece com aquela camiseta folgada e calça de moletom, nunca tinha visto ela dessa forma antes.

Gadot é muito legal (e meio doida) de me deixar trabalhar consigo por eu ser menor, minha mãe acha que tia Gal tem algum tipo de licença que me faz poder trabalhar lá, mas a verdade é que eu levo minha identidade falsa e não trabalho com carteira assinada obviamente porque não tem como ter uma carteira assinada tendo identidade falsa, talvez se fosse muito boa a identidade, daquelas dignas de filmes.

Apesar do ato gentil de Gal Gadot ainda era uma merda de segunda. Não vi Dinah e também não sei se queria ver, o que falar com ela? Estamos brigadas, não é?

Vou esperar ela não me procurar, se procurar, não sei se ela quer ver minha cara depois das bobeiras que falei. Não acho que seja muita baboseira, mas Dinah é meio sensível com as verdades então a culpa deve ser minha afinal eu só faço merda e nada mais.

Quando entro na sala do Cuspidor esqueço de Dinah ou de qualquer coisa que persiste em perturbar a minha cabeça. Depois de abaixar as mangas da minha jaqueta de camurça para me proteger das gotas de saliva (levantei por contas das pequenas ondas de calor que passavam vez outra, pode ser inverno só que ainda é Miami) então foco em achar o papel na parte debaixo da mesa.

Não era o mesmo papel, então por alguns segundos fiquei preocupada e mil coisas passaram na minha cabeça ao mesmo tempo, porém me acalmei quando reconheci a caligrafia desleixada. Parece um pouco mais cuidadosa de alguma forma, mas ainda assim não era a caligrafia de quem não se importava em fazer letras bonitas.

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