Cap. 36

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Mari

Como fui burra, eu mal virei as costas e os dois já estão juntos.
Só não entendo o pq de todo aquele teatro, envolver nossas famílias daquele jeito.
Acelero o meu passo e ligo para minha mãe:

- Oi mãe.

- Filha o que houve?

- Nada tá tudo bem.

- Então pq você está chorando?

Desabo em lágrimas e conto tudo que aconteceu pra ela, inclusive que eles estão jantando juntos descaradamente:

- Filha eu também estive lá naquele hospital durante os três meses e acredito no Diogo.

- Mãe a Ana é minha amiga há muitos anos, ela jamais teria me contado tudo isso se não fosse verdade.

- Mariana, parece que só o seu corpo que despertou daquele coma, sua inteligência ficou lá pelo visto.
Se vc não agir rápido, vai perder
este homem.

- Mãe!!

- Vai lá, se mexe. Depois me liga.
Ela disse tudo isso e desligou o telefone na minha cara.
Mãe não costuma se enganar né, então volto em direção ao bar.

Entro por uma porta lateral e me sento de costas para eles, mas numa mesa próxima, por sorte não fui notada. Começo a escutar partes da conversa:

- Ana pelo amor de Deus, não por mim, mas pela Mari, se você é realmente amiga dela, conta a verdade à ela.

- Mas eu já contei, hoje de manhã lá na sua casa.

- Ana não seja cínica!!

- Eu não estou sendo cínica, só estou batalhando pelo que eu quero.

- Você é completamente maluca, você realmente acredita que eu vou ficar com você? Acorda garota.
Eu AMO a Mari

Era tudo que eu precisava escutar para agir, me levantei e fui na direção da mesa deles:

- Você escutou o que ele disse garota?

- Mari.

- Sai de perto do meu namorado ou eu não respondo por mim.

- Ou o quê, vai fazer o quê? Me bater? Não é você que odeio escândalos?

- Lógico que não, eu tenho coisa muito melhor pra fazer.

Vou em direção ao Diogo que assiste a cena atônito:

- Delício eu também amo muito você, me perdoa por ter acreditado nessa cobra?!

- Lógico, eu só quero você na minha vida, depois de você nunca houve outra.

Puxo meu gato e tasco-lhe um beijão ali na frente daquela cobra.
Enquanto estamos nos beijando a maluca vem e gruda no meu cabelo. Daí o Diogo não se controlou, segurou ela pelos braços, tirou ela de cima de mim:

- Ana CHEGA!
Se controla, você é uma moça bonita, nova, mais cedo ou mais tarde vai encontrar alguém, mas esse cara NÃO SOU EU. PORRA.
VÁ EMBORA DAQUI.

Ela saiu chorando, ele se voltou para mim e disse que lamentava pela forma que eu descobri a cobra que ela era, me abraçou bem forte.
Eu tremia dos pés a cabeça, ele pagou a conta e saímos dali.

Senti tanta vergonha por não ter confiado no Diogo logo de cara.

Fomos em direção a casa dele, mas chegando lá a cena se repete, ele me levou direto para praia, tirou as nossas roupas e fomos caminhando em direção ao mar.

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