Prólogo

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O Caminho até aqui

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O Caminho até aqui

     Struffoli  tinha tudo para ser a melhor cidade para se viver, se você não fosse humano. Os monstros estão sempre a espreita, espertos, atentos a cada passo que um humano tolo pode dar e vacilar. E pronto, sua vida está em risco. A floresta que fica ao norte, na direção da cidade vizinha, era o ponto de partida dessa história. 

       Ali, entre a vegetação selvagem, árvores com copas altas, galhos compridos, pântanos e um solo rico em minerais, devido a decomposição de cadáveres de todo tipo de ser desprovido de vida, mas que um dia fora racional, como humanos, vamps, lobisomens, híbridos e até metamorfos. Assim também continham muitos animais mortos. Era um lugar sinistro a noite, mas se bem cuidado na primavera, se tornava um lindo pedaço de paraíso. 

     De certo modo ele era, o paraíso de uma família. Ou o que um dia foi. Agora, ali entre tantas histórias, lembranças felizes e horripilantes também, restava apenas uma enorme mansão e um casal cheio de amor. Casal esse que nesse momentos dançavam ao som de uma música de rock, com a luz da lua que refletia no candelabro da entrada principal, distribuindo fleches de luz onde batesse. 

Música: The Outfield - Your Love

           Hugo Rizzi era um Humano agora, desde que saiu do inferno, passou por muitas situações que testavam seu psicológico, seu corpo físico até a exaustão, sua alma poderia inclusive, despedaçar com tamanho sofrimento e tormentas. Mas ele sempre fora uma pessoa com uma personalidade forte, não do tipo que era difícil de gostar, mas do tipo misterioso, do tipo que aguenta qualquer perda. Mas ainda assim, ele era só um cara, com um coração enorme e que batia cada vez mais rápido quando estava ao lado da mulher que amava. 

     Quem o vê ali, dançando, descontraído, mas ao mesmo tempo com certo charme, jamais associaria a um monstro capaz de matar alguém, muito menos arrancar suas vísceras, comê-las cruas mesmo, como se fossem um sashimi. Muito menos que ele fosse um sádico que sairia por aí arrancando corações do peito de indigentes e os assassem no forno com batata sote e muito alecrim, bem douradinho. Mas sim, ele já foi capaz disso, há muito, muito tempo atrás. Quando ele era apenas um Metamorfo...

Alguns anos atrás

   Mas que ideia mais maluca!  Pensava Hugo, criticando sua própria sanidade. Devo estar ficando louco, mas tudo bem. Um dia eu li em um livro que as melhores pessoas eram as loucas. Riu de si mesmo. Que seja! Mãos a obra senhor Rizzi! O jantar não fica pronto sozinho. 

A família do Metamorfo - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora