Capítulo X

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Confesso que depois que comecei a sair com Giselle deixei meus amigos um pouco de lado, por isso decidi que aquele dia eu iria sair com eles.

-já estão prontos? -perguntei no nosso grupo do whatsapp.
-sim -responderam todos.
-gente... Levi pode ir com a gente? -Breno perguntou.
-claro que pode.

Sair de casa para pegar eles. Tínhamos combinado de ir ao cinema e depois dá umas voltas no shopping.

Bibiiiiiiiiiiii -businei na porta de Izabel (era ali que eu iria pegar os 4).

-hoje é nosso dia, vamos!!
-avemaria meu Deus, que emoção toda é essa?
-estava com saudades dos meus amigos.
-hum.

Seguimos para o cinema onde íamos assistir Hotel Transilvânia 3. Nossa sessão era de 18:00h e chegamos bem encima, só deu tempo de pegar um lanche rápido e correr para a sala.
O filme foi legal, tirando a parte de que eu fiquei ao lado de Levi e Breno que não paravam de se beijar (o que me deixou irritada por vários motivos, um deles é que o ingresso foi caro e eles perderam o tempo beijando) me deixando bem desconfortável, fora isso foi tudo normal. Saímos da sessão 19:30 e fomos passear.

-vamos na saraiva? -perguntei afobada.
-claroooo -Breno respondeu, também afobado.

E então fomos todos para a saraiva (ninguém além de mim e de Breno estava animado para passar lá).

-oi meninos, posso ajudar?
-não, só estamos dando uma olhada.
-ok, qualquer coisa me avisem.
-tudo bem.

Eu amo livros e quando entro na saraiva o tempo para e posso ficar o resto do dia lá, mas nem todos estavam tão felizes.

-gente, vamos logo? -disse Amanda.
-ai gente, calma.
-vixe, vou dar uma volta por enquanto.
-tá bem.

Eu e Breno continuamos olhando os livros enquanto Izabel e Levi estavam sentados na frente da loja conversando e Amanda rodando igual uma barata tonta procurando não sei o que.
1h depois saímos da loja cheios de livros (eu e Breno) e já estávamos indo ao estacionamento pegar o carro quando Izabel encontra uns conhecidos.

-oiiiii, quanto tempo! -ela fala para um garoto moreno alto que eu nunca tinha visto que estava acompanhado de Claúdio (o garoto que vive esbarrando em Amanda).
-digo o mesmo, parece até que está fugindo de mim.
-jamais, rsrs.
-está indo para onde?
-estacionamento. Assistimos a um filme, depois passamos na saraiva e agora estamos indo para casa.
-ahhh que pena, vamos sair amanhã?
-querem gente? -ela pergunta para todos nós.
-pode ser, não tenho nada para fazer -disse Breno e Levi.
-por mim tudo bem -disse Amanda.
-eu vou está ocupada, mas podemos ir sem mim -eu disse.
-ok então, combinado no pop's as 18:00h?
-sim.

Fomos para casa escutando várias músicas com o som no máximo, cantamos, dançamos, rimos, colocamos as conversas em dia, tudo estava perfeito, o dia foi perfeito, mas eu estava com saudades de Giselle, já tinha me acostumado a ficar com ela todos os dias, e então depois de deixar os meninos em casa passei na dela de surpresa.

-alô?
-Giselle? Estou aqui em baixo.
-sério?! Pode subir.

Ela estava linda como sempre, com uma camisola transparente, o cabelo preso em um coque e descalça.

-pensei que passsaria o dia com seus amigos.
-e passei, mas não quis ir para casa sem te dar um beijo.
-ainda bem que você veio, porque eu estava com saudades e preciso falar com você.
-está tudo bem?
-sim, é só que eu vou pedir demissão do Magister.
-porque?
-fui chamada por outro escola daqui do bairro mesmo que paga muito mais e assim podemos nos assumir.
-sério?! Que incrível Giselle, quer dizer, a parte do salário ser maior.
-então a parte de nos assumirmos não é legal?
-sim, é legal, mas não tem o que assumir né? Somos apenas ficantes.
-eu queria mais.
-mais?
-sim.

Nesse momento ela colocou uma mão na minha cintura e outra na minha bochecha e começou a falar.

-Maria Eduarda, eu te amei desde o momento em que te vir, o Magister foi apenas uma maneira de me aproximar de você. Sei que pode parecer recente mas eu já estou velha demais para deixar de viver os meus sentimentos por medo, então você me faria a professora mais feliz do mundo e aceitaria namorar comigo?
-sim meu amor, é claro que sim.

E então ela me beijou e é claro fomos parar no quarto.
Tirei a camisola dela com delicadeza beijando cada parte do corpo dela, depois soltei o seu cabelo e explorei bastante essa área (pescoço) até sentir o corpo dela vibrar de tesão e só enfim chupar ela como eu nunca tinha feito antes.
Decidir dormir na casa dela naquela noite, afinal de contas estávamos namorando então não tinha problema algum. Dormimos abraçadas uma de frente para a outra, olhar com olhar, e eu nunca tive tanta certeza de um sentimento na minha vida, eu amava aquela mulher.

Seria Você A Pessoa Certa?Onde histórias criam vida. Descubra agora