Lados Opostos - Cap. 1

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John Hernandez

Seu pai sempre fora preocupado com a família. Por ser um matador de aluguel, incentivou John desde muito novo a praticar artes marciais, no intuito de se defender.Tornou-se um assassino após seu pai viciar-se em jogos, perdendo todo o dinheiro que ganhava. Sua maior qualidade é o bom humor. Controla ao máximo sua paciência, no entanto, quando explode, é capaz de destruir tudo que vê pela frente. Um dos seus defeitos é o cinismo, o que faz irritar as pessoas. Frio e calculista, Angel foi à única mulher que lhe despertou um sentimento de amor. John é um homem atraente e extremamente inteligente.

Angel Sanchez

Aos oito anos de idade, Angel esperava todos os dias ansiosamente seu pai voltar do trabalho e lhe contar sobre suas missões heroicas. Por esse motivo, o sr. Sanchez foi uma grande influência para que Angel realizasse seu sonho e se tornasse uma agente do FBI. Orgulhosa, é uma palavra que define Angel. Usa sua beleza e sensualidade a seu favor para conseguir tudo o que quer. Tem um temperamento forte, causando assim, conflitos. Detesta ser desafiada. É difícil de confiar em alguém e valoriza as poucas amizades.

Isabel Miller

Nunca teve muitas amigas, aliás, Angel fora sua única amiga. Na adolescência sofria bullying pelo modo de se vestir. Sempre fora solitária e excluída. As poucas pessoas que falavam com ela no colégio, eram apenas para emprestar suas anotações. Interessou-se em se vestir melhor após conhecer Angel, que a ajudou na sua auto-estima. Possui cabelos lisos e olhos negros.

Spencer Werneck

Há anos possui uma paixão platônica por Angel, porém sempre escondeu isso de todos ou pelo menos tentou. É agente do FBI, o que facilita a convivência com sua amada, admirando-a sempre que a vê passando pelo corredor. Seu cavalheirismo faz algumas mulheres da agencia suspirar, pois é cada vez mais raro existir homens assim.

Thomas Lopez

Casou-se muito novo e, pela longa convivência, tem vários conflitos com sua mulher, passando algumas vezes em sua cabeça um grande desejo em matá-la. Ganância é uma forte característica de Thomas. É capaz de passar por cima de tudo e de todos por dinheiro.

Catarina Willis

Todavia Catarina foi uma mulher problemática. Frequentou muito cedo psicólogos e psiquiatras. Se nega a admitir que tenha problemas e recusa a tomar remédios. Catarina sempre foi solitária, sua mãe faleceu quando possuía seis anos e seu pai é o único exemplo de família que conhece. O que não é tão bom, pois ele é muito ausente. Catarina detesta perder. Apega-se com facilidade a qualquer um que te der carinho, pois pequenos gestos é o que ela nunca teve. Esta a procura de vingança e não descansará até conseguir o que quer.

Vamos a história ...

ANGEL: Caminho pelo aeroporto ao encontro de John. Meu salto agulha soava um eco a cada passo que eu dava. O aeroporto estava vazio, eram duas horas da manhã.

Avisto John, que após me ver abre um largo sorriso.

- Oi amor - Ele disse caminhando ao meu encontro e selamos os nossos lábios. - E como foi á viagem? - Perguntou-me depois de entrarmos no carro.

***

- Sente-se - ordenei. O japonês se sentou em uma cadeira. Ele me olhava com desejo, também pudera, eu apenas usava um corselete preto e uma calcinha fio dental da mesma cor. Coloquei meu pé sobre a cadeira em meio de suas pernas, mostrando algo que sempre me elogiaram, minhas coxas.

- Gosto de ser controlado, me peça qualquer coisa e eu faço! - Ele dizia, com certa dificuldade em pronunciar português. Seus olhos percorriam minha perna e ele começou a beijá-la. Coloquei meu pé sobre seu peito o empurrando para trás, fazendo-o recostar na cadeira. Mordi meu lábio inferior, provocando-lhe.

- Deite na cama! - Digo num tom sedutor. Ele fez o que lhe pedi. Me sentei sobre ele envolvendo minhas pernas em sua cintura. - Irei te algemar. - Por um momento, pensei que iria recuar, mas sua excitação falou mais alto e deixou que eu o algemasse.

A estatura do japonês era magra, o que me deixava com menos vontade de exercer meu trabalho. Talvez, eu ficasse mais animada se fosse como o John.

- O trabalho está feito, pode vir buscá-lo - Desligo meu celular. Pego minha pistola e aponto a sua cabeça na tentativa de intimidá-lo. - Se gritar, morre! - Ameaço.

- ビッチ!私はあなたを殺します。私は自分の復讐を取得します - Ele ficou por alguns minutos me dizendo inúmeras coisas, com certeza, insultos. Nessas horas, agradeço por não saber uma se quer palavra na língua japonesa.

***

- Foi tranquilo, amor. Li o livro que me deu. Adorei! - Omiti. Pesquisei na internet algumas resenhas do livro, caso ele me perguntasse sobre o que eu achei. Ele nem imagina o que fiz no Japão e com o que trabalho durante anos.

JOHN: - E como foi ficar sem mim durante uma semana? Aprontou muito? - Perguntou-me, Angel.

***

Entro sorrateiramente em uma enorme casa, há uma piscina nos fundos, ando por vários cômodos até chegar ao quarto. Tento ser o mais discreto possível, mas minha tentativa foi em vão após esbarrar em um vaso que caiu no chão, despertando todos da casa.

- Desgraçado! - Jarrie levantou-se rapidamente, pegou uma arma dentro da gaveta e apontou para mim.

- Não torne as coisas mais difíceis, Jarrie! - Digo também apontando uma arma para ele.

- O que esta acontecendo, papai? - Avisto um garotinho próximo a porta.

- Leve-o daqui! - Indaga para a sua mulher que imediatamente pega seu filho de aproximadamente cinco anos e retira-se do quarto. Depois de várias ameaças e trocas de tiros, finalmente, o matei.

Trabalho como matador de aluguel a anos. Minha profissão não permite ter sentimentos, tenho que ser frio e calculista. É simples e rápido; me pagam e eu executo!

A maioria das "encomendas" é desconhecida. No entanto, com Jarrie foi diferente. Nos conhecíamos a dois anos, o mesmo exercia a profissão de assassino de aluguel. Mas as regras são claras: Você entra no mundo do crime, mas não sai! Jarrie se demitiu, mesmo por várias ameaças e, acabou como o prometido, morto.

***

- Foi entediante. Fiquei apenas pensando em você! Sorri

ANGEL: Nos despedimos com um beijo, eu entrei em meu apartamento e John no dele. Sim, nós moramos em casas separadas por apenas alguns metros, ou seja, uma na frente da outra. Optamos por não morarmos juntos para não desgastar o nosso relacionamento.

John e eu eramos amigos. Por incrível que pareça, eu o ajudava com as mulheres que sempre dormiam em seu apartamento; minha função era "tira-las" de lá de um modo singelo. Nunca fui de ter relacionamento, o John foi um dos poucos namorados que tive. O foco era apenas em meu trabalho como agente do FBI. Jamais toquei nesse assunto, pois não é permitido, nem mesmo com minha família.

Começamos a namorar depois de um convite para ir ao barzinho da esquina, no intuito de apresentar-me seus amigos. Aceitei pela sua insistência, mas no final acabei não gostando de nenhum dos seus amigos. Ele não conseguiu levar nenhuma garota para a cama naquela noite como de costume, bebemos demais e acabamos transando.

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