Lados Opostos

Lados Opostos - Cap. 8

Adentro a sala.

- O que você quer? Perguntou-me

- Você sabe o que eu quero.

- Não, eu não sei. John esta jogando. E eu odeio jogos, a não ser quando eu estou no controle.

Respiro fundo, engulo seco e digo:

- Precisamos de sua ajuda.

- E porque eu ajudaria?

- Por mim. Implorei

- Por você? John levanta da cadeira. - Por sua causa eu estou preso. Ele bate as mãos sobre a mesa. Dois agentes adentram a sala, no intuito de me proteger.

- Esta tudo bem... Os tranquilizo. - Deixe comigo! Eles saem da sala.

- Fiz isso porque você me traiu, John. Eu ouvi sua conversa ao telefone dizendo que ainda pretendia me matar.

- Eu disse aquilo para te proteger, para ganhar tempo. Ele pegou uma cadeira e jogou contra a parede, fazendo-a estraçalhar sobre o chão. - Frank disse que se eu me recusasse, ele mandaria outro em meu lugar. E nós sabemos muito bem que o outro encarregado não hesitaria em te matar.

Ok, agora estou me sentindo uma idiota.

- Vai nos ajudar?

- Vou pensar...

- Já chega John. Elevo a voz. - Minha paciência chegou ao limite. Me aproximo dele.

Nossos rostos estão quase colados, consigo sentir sua respiração ofegante. Sinto uma enorme vontade de tocá-lo, abraçá-lo, beijá-lo... Mas eu me controlo. John recua para traz, parece tentar fazer o mesmo que eu.

- Tudo bem... Irei te ajudar, mas com uma condição.

- O que quer em troca? Pergunto curiosa

- Quero minha ficha limpa e que me soltem.

- Você só pode estar brincando. Gargalhei

- Nunca falei tão sério em toda a minha vida.

- Isso não está á meu alcance.

- Se você acha que meu pedido é demais. Capture Frank sozinha. Ele senta sobre outra cadeira, fingindo não se importar.

- Ok. Digo. John sabe que eu odeio ser desafiada.

Em duas semanas, planejei um plano para capturar Frank Willis. No entanto, devo confessar que fracassei. Willis conseguiu escapar, além disso, vários agentes morreram nesse combate. E eu estou péssima!

Irei ter que engolir o meu orgulho e pedir ajuda para a única pessoa que pode reverter essa situação, John.

Adentro a sala de interrogação e digo:

- Eu aceito a sua condição. John abre um sorriso vitorioso. - Porém, só será solto se realmente conseguir cumprir a missão.

John estreita os olhos:

- Não vai ser fácil... Diz John. - Mas faço qualquer coisa para sair desse lugar. Concluiu

- O que? Spencer se levantou da cadeira. - Esse cara é um assassino. Nos alertou

- Cale a boca. John se aproximou e encarou Spencer. Eles agiam como se estivessem em um ringue.

Meu chefe os separou:

- Só ele poderá nos ajudar, Spencer. Então por favor, colabore. Spencer sentou-se novamente na cadeira. - E então John, como pretende pega-lo? Perguntou