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Maverick parou o carro da minha mãe em frente da minha casa e ambos saímos do veículo.
O moreno deu á volta ao carro chegando perto de mim e juntou a sua mão á minha entrelaçando os nossos dedos.

- Maverick, assim que entrarmos daquela porta para dentro... - olhei nos seus olhos. - Porfavor, não toques no assunto da doença.

- Podes ficar descansada que eu não o farei. - o moreno beijou a minha testa e com a sua outra mão por um pouco do meu cabelo por trás da minha orelha. - Vamos lá que eu quero conhecer a tua mãe.

- Vê lá que não te interesses mais por ela do que por mim. - Eu disse numa de brincadeira mas logo percebi que não o devia ter feito.

- Pensas que eu sou quem Alice? - perguntou indignado e logo largou a minha mão. - Eu não me quero aproveitar de ti, nao quero andar a saltar de pedra em pedra por prazer. Eu gosto de ti caso contrário não estaria aqui agora.

- Desculpa, eu estava a brincar! - eu disse aproximando-me do moreno e pousei as minhas mãos na sua cintura. - Foi uma brincadeira estúpida eu sei, desculpa. - Beijei o seu peito coberto pela sua t-shirt azul.

- Tudo bem... - Maverick suspirou e em seguida depositou um beijo na minha testa. - Vamos entrar então e porfavor não voltes a fazer dessas brincadeiras.

- Tudo bem, eu prometo não o fazer. - prometi ao moreno e sorri fraco.

O moreno abriu o porta malas e tirou de lá as nossas bagagens levando as duas até á porta de entrada da minha casa.
Procurei as chaves na minha bolsa d assim que as encontrei abri a porta e logo comecei a ouvir o som da televisão.
Assim que Maverick entrou na casa carregando as malas, eu fechei a porta e guiei o moreno até á sala de estar onde ambos encontrámos a minha mãe sentada no sofá divertida a ver um filme de desenhos animados acompanhada pelo meu irmão, cenário que eu nunca imaginaria.

Assim que ambos deram pela nossa presença, ambos se levantaram do sofá ignorando por completo o filme que ambos estavam a assistir anteriormente.

- Olha só! - disse o meu irmão olhando para mim e para o Maverick. - Não estávamos a espera que nos aparecessem os dois aqui.

- Bem, está casa também é minha e obviamente eu ia voltar. - Eu respondi revirando os olhos.

- Então, correu tudo bem? - perguntou a minha mãe aproximando -se de mim e de Maverick. - Já se resolveram finalmente?

- Claro que sim. - respondeu o moreno ao meu lado que agora não segurava as malas mas sim a minha mão.

- Finalmente! - disse o meu irmão fazendo com que eu revirasse os olhos.

- Não fales de mim quanto tu és pior. - Eu disse bufando. - Não sei quando é que vais ganhar tomates para assumir que estás completamente apaixonado pela Carolyna.

- Eu? E a Carolina? - ele arqueou uma das suas sobrancelhas. - É que nem que os porcos comecem a voar.

- És pouco convincente! - Eu disse sorrindo maliciosamente. - Eu conheço-te desde que nasci.

- Não parece. - ele respondeu visivelmente incomodado com a conversa.

- Vá lá Mattis, não continues a enganar-te a ti próprio. - a minha mãe optou por me ajudar o que deixou o meu irmão mais irritado.

- Mãe, a Carolyna não é flor que se cheire. - ele revirou os olhos. - Ela anda sempre com este e aquele nem da a mínima para mim.

- Mattis não sejas estúpido, ela gosta de ti como tu dela só está a tentar chamar a tua atenção. - Eu disse e o meu irmão revirou os olhos.

- Para chamar a minha atenção não precisa de quase se prostituir. - ele disse estás palavras rudemente mas logo se arrependeu no segundo seguinte. - Eu acho que é melhor eu voltar para casa.

NICOTINE || Maverick Viñales Onde histórias criam vida. Descubra agora