14

209 16 2
                                    

Ay me dice: "mami me vas a matar"
Ay no te dijeron que yo era criminal
Ay le dije: "papi dejese llevar"
Que si lo mato seguro que se muere feliz
No perdamos tiempo que ya estamos aquí
I'll take you to the heaven baby trust in me, trust in me
I'm the only bad bitch that you need, you need, you need

Apaguei todas as luzes da casa e sai da mesma fechando a porta atrás de mim visto que não ficaria ninguém em casa pois a minha mãe tinha saido com o seu mais recente namorado e não, não é o Paolo é um ainda mais recente.

Pus as chaves da casa na minha pequena bolsa e tirei de lá o maço de tabaco tirando do mesmo um cigarro e o isqueiro que se encontrava também dentro do maço.

Pus o cigarro entre os meus lábios e com o isqueiro acendi o mesmo dando a primeira tragada.
Comecei a fumar com apenas quinze anos, isto completamente ás escondidas dos meus pais obviamente.
Não foi de todo complicado de esconder tal coisa visto que a minha mãe raramente estava em casa e o meu pai já não vivia mais connosco tendo com ele o meu irmão.

A razão pela qual eu comecei a fumar...
Na verdade não houve uma razão para eu começar a fumar, apenas vi alguns dos meus amigos com cigarros entre os dedos e tive uma enorme curiosidade em saber a que é que sabia, o que é que fazia e se era bom.
O sabor é horrível admito, como toda a gente sabe isto é bastante horrível para a saúde mas com o passar do tempo e com os problemas entre os meus pais a surgir eu vi no cigarro um refúgio.

Cada tragada que eu dava mais calma dentro de mim eu sentia e foi aí que eu comecei a descarregar todo o meu stress e raiva nos cigarros e depois veio o sexo também.
Dois vícios e um prazer enorme e então quando no final do acto sexual eu fumo um cigarro, é ainda melhor.

Ouvi o barulho de uma moto e no segundo a seguir Isaac apareceu na frente da minha casa.
O moreno tirou o capacete e logo me mostrou o seu sorriso. Aproximei-me do rapaz e cumprimentei o mesmo com dois beijos nas suas bochechas e um curto e habitual abraço.

- Bem, muito melhor ao vivo do que na foto. - ele disse olhando para mim de cima a baixo. - Vai ser complicado subir na moto com essa saia não é coisinha sexy?

- Não te preocupes vai dar certo. - eu pisquei o olho para o rapaz e ele apenas encolheu os ombros.

Peguei no segundo capacete que Isaac trazia e pus o mesmo subindo depois para a moto e agarrei-me bem ao moreno.
Assim que chegamos ao local que era bem sofisticado ou pelo menos parecia visto de fora.
Desci da moto e Isaac fez o mesmo e ambos tiramos os capacetes. Arranjei o meu cabelo e desci mais um pouco a minha saia que tinha subido ligeiramente com o facto de ter vindo na moto.

- O meu primo ainda não chegou pelos vistos. - disse Isaac dando uma olhada os carros que estavam ali perto e percebi que não encontrou o carro do seu primo.

- Ele não deve demorar. - eu disse. - Vamos para dentro?

- Vamos lá então. - ele respondeu pondo a sua mão no fundo das minhas costas e ambos entramos no restaurante.

De imediato um dos empregados, vestido elegantemente com uma camisa bordô que estava por dentro das suas calças clássicas pretas e os sapatos bastante brilhantes e pretos.

- Muito boa noite. - ele disse simpaticamente com as duas mãos atrás das costas. - Têm reserva?

- Sim, está no nome de Viñales e é uma mesa para quatro pessoas. - respondeu Isaac.

- Podem acompanhar-me porfavor. - O empregado começou a andar por entre as outras várias mesas já ocupadas por alguns casais ou grupos de amigos ou até mesmo pessoas sozinhas.

Assim que chegamos perto da mesa o empregado puxou uma das cadeiras dando sinal para que eu me sentasse e assim que me posicionei ele empurrou a cadeira para a frente e eu finalmente me sentei.

- Obrigada! - agradeci educadamente com um pequeno sorriso.

- Não tem de quê. - ele sorriu igualmente. - Quando as outras dias pessoas chegarem eu voltarei para receber os vossos pedidos.

Assim que o empregado se afastou da nossa mesa o Isaac soltou uma pequena e discreta risada e eu olhei para o moreno sem perceber o porque do riso.

- Parece que ele gostou bastante de ti. - disse o moreno assim que matou de rir. - Não é habitual os empregados fazerem isso com as clientes aqui.

- Até parece que não sabes que eu sou um pessoa bastante especial e todos fazem tudo por mim. - eu disse atirando os meus cabelos para trás dos ombros.

- Menos o meu primo. - ele disse olhando para trás de mim. - Que acabou de chegar com a sua namorada.

- Show time! - Eu disse com um sorriso malicioso nos labios e ele apenas riu acenando negativamente.

NICOTINE || Maverick Viñales Onde histórias criam vida. Descubra agora