Atualmente
Chicago, 24 de dezembro de 2011Elas estavam isoladas pela neve. Totalmente presas em um mundo branco.
Parada á janela de seu escritório e analisando a situação no sábado de manhã, Dinah só podia balançar a cabeça, admirado. Não via uma tempestade como aquela em anos, provavelmente desde a infância.
Ela tentava estimar quanto de neve havia caído; a julgar pelo modo como havia subido nas laterais de seu utilitário, ela diria pelo menos 90cm até agora. E continuava a cair, rodopiando, girando, soprando para cima, para baixo, para os lados.
Aquela nevasca poderia entrar para o livro dos recordes.
– Você saiu e levou seu calor humano com você – grunhiu Normani do sofá-cama.
– Desculpe.
Ela estava dormindo quando Dinah saiu da cama, alguns minutos antes. Agora estava encolhida sobre o lado vago, os cobertores puxados até o nariz, como se ela estivesse tentando sugar qualquer calor residual.
Estava adorável e sensual para diabo. E um pouco reservada.
Embora não estivesse congelando, em qualquer aspecto, a temperatura definitivamente havia caído abaixo do que normalmente ficava no prédio. Não que elas tivessem notado de fato durante a noite.
Deus, elas não notaram. Na verdade, Dinah poderia jurar que havia um inferno queimando naquele cantinho de Chicago. Porque ela e Normani mudaram o conceito de quente ao longo de horas longas e eróticas depois que ela acordara e a encontrara na cama.
– Como está lá fora?
Afastando da mente as imagens sensuais de como elas exploraram e deram prazer uma a outra na escuridão, ela sorriu.
– Como se o Papai Noel tivesse resolvido se mudar para cá e tivesse trazido o Polo Norte com ele.
– Ah, isso é perfeito – disse Normani, soando sarcástica.
– Qual é o problema, você tinha grandes planos para hoje? – De algum modo ela duvidava que tivesse. Normani não parecia mais fã do Natal agora do que parecera seis anos atrás.
Normani pensou no assunto, então balançou a cabeça.
– Na verdade, não. Sam vai trabalhar durante todo o fim de semana. Eu estava pensando em ficar em casa, na preguiça, entrar na internet e gastar o dinheiro que sua empresa me pagou ontem.
Bem, ela não podia fazer compras, mas ficar dentro de casa, na preguiça, soava ideal. Principalmente quando se elas fossem preguiçosas entre os momentos enérgicos tais como os que tiveram na noite passada.
Deus do céu. Normani se transformara em uma mulher selvagem.
Vendo-a estremecer, Dinah esclareceu: uma mulher selvagem com frio.
– Aqui – disse, indo até a cama, levando duas xícaras de café que ela havia acabado de coar.
– Então a energia voltou? – perguntou ela, parecendo tanto aliviada quanto decepcionada.
– Temo que não – respondeu Dinah, balançando a cabeça. – Felizmente, muitos fornecedores vêm aqui. Um deles fabrica uma cafeteira elétrica movida a bateria e sugeriu que adquiríssemos uma para sítios de construção que ainda não receberam instalações elétricas. Nós adquirimos e eles nos deram algumas para o escritório como um agradecimento pelo contrato fechado.
– Deus abençoe as amostras grátis – disse Normani, sentando-se e deixando as cobertas caírem em seu colo. Dinah conseguiu não espirrar o café em Normani. Vê-la à luz do dia, tendo sido tão nebuloso quanto foi, era o suficiente para fazer a terra tremer. Isso sem mencionar o órgão sexual dela.
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The Emotions - Norminah (Dinah G!¡P)
FanfictionSeis anos haviam se passado desde que Dinah Jane e Normani Kordei tiveram um Natal muito quente em Manhattan. Nessa época, Dinah era apenas uma garota com corpo definido e um cinto de ferramentas, e Normani, uma ousada estudante de fotografa. Alguns...