Por Amor a Valentina ( Fanfiction com Daryl Ortega - Is It love? )

CAPÍTULO 16

》》》》》》》 DARYL 《《《《《《《

Depois que ela foi embora fiquei desolado, era como se uma parte de mim fosse levada por aquela porta e eu não podia fazer nada para impedi-la e fazer ela mudar de ideia.

Por que não insisti pra ela me escutar e fazê-la ficar? Simples, Valentina estava nervosa demais e eu naquele momento estava me sentindo o pior dos seres quando vi sua lágrima escorrer por seu rosto, isso sempre acontece comigo, não sei porque mas me sinto culpado e quando eu sei que os motivos das suas lágrimas sou eu… tenho vontade de me esmurrar por estar fazendo ela chorar.

Era inútil ficar correndo atrás dela, em um momento de desespero fui até a portaria do seu prédio mas não tive coragem de subir, eu sabia que ela não iria me deixar entrar. A forma que ela me olhou quando saiu da minha casa chegou a me dá calafrios e quando ela me disse adeus foi uma das piores sensações que senti em anos.

Daryl_ Dança comigo pela última vez? - Estendi minha mão. Ela ficou a me olhar confusa e por um instante vi os olhos de Valentina brilharem pra mim.

Valentina_ É… eu…

Nem esperei ela falar mais nada, peguei o que estava em suas mãos e coloquei no chão. Ela me olhava surpresa, olhei no fundo dos seus olhos e entendi minha mão novamente. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas parece ter desistido e a fechou, logo depois pegou em minha mão aceitando meu convite.

A puxei para perto de mim e coloquei suas mãos em minha nuca, coloquei minhas mãos em volta da sua cintura enquanto ela me olhava atentamente, sua respiração estava pesada e suas mãos geladas. Abaixei minha cabeça e encostei minha testa na sua.

Valentina_ Daryl você…

Daryl_ Shiiiiiii - Ela então se calou e fechou os olhos, a música tocava e nós dois começamos a dançar lentamente.

“So while I'm turning in my sheets”
Então enquanto eu me reviro em meus lençóis

“And once again I cannot sleep”
E mais uma vez, não consigo dormir

“Walk out the door and up the street”
Saio pela porta e subo a rua

“Look at the stars beneath my feet”
Olho as estrelas debaixo dos meus pés

“Remember rights that I did wrong”
Lembro de coisas certas que fiz erradas
“So here I go”
Então aqui vou eu

Oh, ooh ooh ooh ooh ooh
Oh, ooh ooh ooh ooh ooh
Oh, ooh ooh ooh ooh ooh

Desgrudei nossas testas e afundei meu nariz em seu pescoço sentindo seu cheiro, o cheiro que tanto me fazia falta, ela suspirava e as mãos que antes estavam em minha nuca agora me envolviam me apertando forte. Comecei a sussurrar a letra música em seu ouvido com o rosto grudado no seu.

“I'm not calling for a second chance”
Eu não estou pedindo por uma segunda chance

“I'm screaming at the top of my voice”
Estou gritando com toda minha voz

“Give me reason, but don't give me choice”
Me dê razão, mas não me dê escolha

“ 'Cause I'll just make the same mistake” again
Porque eu apenas vou cometer o mesmo erro, de novo

Aoh, ooh ooh ooh ooh ooh


》》》》》》 VALENTINA 《《《《《《

Sabe quando tudo ao seu redor para e você não consegue distinguir se o que você está presenciando é real ou coisas da sua cabeça? Então era isso que esse momento com Daryl estava sendo.

Enquanto ele sussurrava as palavras em meu ouvido eu sentia uma grande emoção dentro de mim. Era como se a letra da música descrevesse o que ele  e queria falar pra mim. Esse momento me fez pensar em tudo que já vivi até aqui com ele, as noites divertidas, as conversas provocantes, as diversas vezes que dormimos abraçados, das bagunças que fazíamos na cozinha. E a cada minuto eu me perguntava “será que eu vou conseguir seguir em frente e esquecer tudo isso? Será que ele vai conseguir fazer isso sem ao menos olhar pra trás?”.

Eram perguntas que cada vez mais me perturbavam e eu não tinha as respostas, e era exatamente isso que me afligia cada vez mais.

Daryl_ Valentina… - Sussurrou.

Valentina_ Humm?

Daryl_ Abre os olhos e me escuta. - Fiz o que me pediu e ergui minha cabeça olhando no fundo de seus olhos. - Como você quer que eu deixe você ir… se eu te amo! Minha gatinha… você precisa acreditar em mim, não aconteceu nada com aquela maluca, eu apenas ajudei porque ela apareceu aqui quase morrendo na minha frente.

Valentina_ Então porque você não atendia as minhas ligações? E porque você sumiu sem ao menos me dá uma explicação? Daryl… você sabe que nunca controlei seus passos, sempre te dei liberdade não sou o tipo de mulher que gruda no pé, mas não custava me explicar o que estava acontecendo, não custava nada me mandar uma mensagem dizendo que estava ocupado, ou sei lá que precisava de um tempo… eu ia entender e…

Daryl_ Não - Tirou uma mecha de cabelo do meu rosto a colocando atrás da orelha. - Eu nunca pensei em te pedir um tempo ou ficar  dias longe, Valentina desde que você apareceu na minha vida tudo o que eu penso é estar junto de você… eu não consigo dormir sem sua presença na nossa cama… você é a mulher que eu quero, você Valentina! Acredita em mim não aconteceu nada com Bárbara.

Não disse nada apenas continuei olhando em seus olhos. Ele estudava meu rosto tentando saber qual seria minha reação, quando demorei a me pronunciar ele segurou meu rosto entre suas mãos e continuou falando.

Daryl_ Minha gatinha, acredita em mim. Eu não ia fazer isso com você. Eu já corri o risco de perder você pra sempre quando te levei para aquele hospital, e acredite em mim a sensação é assustadora, eu jamais faria qualquer coisa pra te perder Valentina.

Comecei a lembrar do que ele falava e tudo passava como um filme em minha mente, a emoção estava tomando conta de mim, meus olhos começaram a arder e lágrimas começaram a se formar. Quando Daryl viu meus olhos cheios de lágrimas me abraços forte, tão apertado que pude sentir seu coração bater. Ficamos assim durante um tempo e quando ele voltou a me olhar nos olhos, deu um sorriso terno e começou a beijar meus olhos mesmo estando com lágrimas, isso me fez dar um sorriso, ele encostou nossas testas e eu fechei os olhos passando meus dedos entre seus cabelos, ele então sussurrou.

Daryl_ Fica comigo…

Valentina_ Daryl… eu.. eu… - Ele nem me esperou terminar a frase e tomou meus lábios em um beijo cheio de promessas e desejo.

Sua língua invadia minha boca e eu podia sentir o gosto de álcool, não me importei com isso e correspondi ao seu beijo da mesma forma, cheguei a ficar sem fôlego, quando abri meus olhos ele me olhava de uma forma sombria, seus olhos brilhavam e eu bem… você pode imaginar como me sentia, coração acelerado bochechas queimando e uma vontade enorme de pular no seu pescoço e nunca mais desgrudar dele.

Eu posso estar sendo idiota em aceitá-lo de volta, mas o que sinto por ele é tão forte e tão grande que imaginar ficar sem ele em minha vida é… bem nem sei descrever, mas é como se tudo perdesse o sentido e eu ficasse sem rumo.

Valentina_ Daryl… eu te amo - Sussurrei.

Ele colocou a mão na minha nuca e puxou-me para um beijo. Só que dessa vez era diferente, era um beijo sem pressa, demorado e eu podia sentir seu amor nele. Suas mãos agora escorregava por minha cintura e quadril procurando a entrada da minha blusa, quando suas mãos tocaram minha barriga toda minha pele se arrepiou, devagar e ainda me beijando levantou minha roupa, eu levantei os braços o ajudando a arrancá-la de mim.

Seus olhos sombrios me olhavam com desejo eu sorri mordendo o lábio inferior, ele então avançou em mim me prensando contra a parede, seus beijos quentes e desejosos me incendiavam, o desejo de tê-lo em mim era incontrolável, impaciente ele arrebentou o fecho do meu sutiã. - Mas que mania ele tinha de fazer isso. - Olhei pra ele fingindo estar incrédula, o que durou poucos segundos, pois ele me lançou aquele famoso sorriso arranca calcinhas e acabei sorrindo e voltei a beijá-lo novamente. Minhas mãos percorriam seu peito forte, as deslizei por seu abdômen, descendo ainda mais passando a mão sobre seu “pacote” que pela minha conferida o pedaço de mal caminho já estava mais que pronto.

Ele beijava e dava leve mordidinhas em meu pescoço. Sua boca começou a descer indo de encontro com meus seios, os quais ele agarrava com suas enormes mãos, e com ferocidade os abocanhou com força.

Agora imaginem meu estado, presa contra uma parede e um turbilhão de sensações dentro de mim, um misto de desejo e expectativa maiores que tudo, e pra completar meu desespero ele percorria todo meu corpo que está todo arrepiado com sua boca, minha calcinha já deve estar encharcada e olhe que ele nem chegou lá.

soltei uns gemidos e levei minhas mãos entre seus cabelos, depois de brincar com os bicos dos meus seios agora suas mãos desabotoava meu shorts, depois de descer o zíper o puxou com força para baixo levando junto com ele minha calcinha, lhe ajudei a tirá-lo de mim levantando meus pés, ele então agarrou uma das minhas pernas e com ponta do nariz foi deslizando subindo para cima, depositando alguns beijos pelo trajeto ele me fazia suspirar, em seguida colocou minha perna sobre seu ombro e inesperadamente foi direto em minha intimidade.

Nesse momento minhas pernas fraquejaram, mas consegui me conter com a ajuda dele, mais e mais gemido descontrolados saiam da minha boca. Ele parecia gostar e se divertir com meu estado, ou melhor, no estado em que ele me deixava.

Valentina_ Daryl… você quer… você quer me matar? - Falei entre suspiros e gemidos enquanto ele brincava com meu clitóris. Ele me olhou com os olhos brilhantes e me sorriu maliciosamente ainda ajoelhado diante de mim.

Daryl_ Matar? Não! Eu quero você gemendo e gritando meu nome de tanto prazer que eu vou te oferecer, e então depois de conseguir tudo o que eu quero ai eu te deixo ir… - Ele se levantou e me olhou nos olhos e perguntou - Você quer ir Valentina?

Valentina_ Eu… eu…

Ele nem esperou eu falar e me arrancou um beijo daqueles de te deixar sem oxigênio e sem forças para contestar qualquer coisa.

Daryl_ Você quer ir embora Valentina? - Perguntou novamente com a voz rouca ao pé do ouvido, levando uma de suas mãos até minha intimidade mais que úmida, e com seus dedos massageava lentamente meu clitóris.
Eu estremecia com seu toque e estava cada vez mais difícil me controlar, e mais uma vez ele me pergunta se vou embora me olhando nos olhos.
Me afastei e lhe olhei nos olhos ofegante tentando recuperar o fôlego. É claro que não vou embora mas ele não precisa saber disso não é mesmo? Então vamos jogar um pouquinho.

Um sorriso malicioso se formou em meu rosto, arqueei uma sobrancelha e então lhe afastei pondo a mão no seu peito e desencostei da parede, dei um passo e fiquei em sua frente totalmente nua e com as pernas bambas, mas eu tinha que parecer forte então ergui minha cabeça e lhe encarei, ele me olhava com um sorriso safado e impossível de resistir.

Valentina_ Quer saber? Você nem é isso tudo! - Provoquei. E comecei a lhe olhar detalhadamente e dei uma volta lhe analisando, ele continuava sorrindo. - Sabe, você até que é bem gostoso mas… - Dei um tapa na sua bunda, ele deu tipo um solavanco de surpresa e soltou uma gargalhada gostosa de se ouvir. - Mas nem é essas maravilhas todas não.

Daryl_ Sei… - Ele me olhava com uma sobrancelha arqueada.

Valentina_ Acho que vou embora, sabe?! - Ameacei sair de perto dele dando dois passos. Ele habilmente me envolveu nos seus braços, eu caí na gargalhada e ele também.

Daryl_ Vem cá sua safada. - Me beijou entre risos.

Suas mãos agora apertavam minha bunda, coloquei meus braços em volta do seu pescoço ainda o beijando. Ele então colocou suas mãos nas laterais da minha coxa, dei um pulinho e lacei as pernas em volta da sua cintura, me segurando e ainda nos beijando caminhou até perto da lareira onde antes ele estava, com cuidado ele me deitou sobre o tapete felpudo que antes estava sentado. Sobre mim ele me olhava nos olhos atento, a luz das chamas eram as únicas que nos iluminava.

Valentina_ Aconteceu alguma coisa? - Perguntei, pois ele me olhava sem falar nada, eu precisava saber o que se passava em sua cabeça.

Daryl_ Eu não posso mais ficar sem você. - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Valentina_ Isso só vai acontecer se você fizer alguma besteira muito grande - Sorri. - Eu não vou a lugar algum Daryl, eu sempre vou estar do seu lado, mas se eu te ver de novo com aquela loira oxigenada eu juro por Deus que eu te dou um chute nas bolas. - Ele sorriu e me beijou.

Daryl_ Eu vou merecer mesmo se isso acontecer - Falou risonho.

Valentina_ Vai sim! - Voltei a beijá-lo puxando seu lábio inferior.

Rolei e consegui sair de debaixo dele, comecei a tirar sua calça e logo em seguida sua cueca revelando seu enorme atributo. Comecei a brincar com meus dedos o envolvendo com minhas mãos em movimentos de vai e vem lentamente. Daryl me olhava apoiado nos cotovelos deitado sobre o tapete, sorrindo levei-o até meus lábios e comecei a beijá-lo da ponta até sua base, depois de alguns minutos olhei pra cima e vi Daryl com uma ruga no meio da testa, ele parecia ansioso. Sorri da cara que ele estava fazendo.

Ele me olhava como se importasse por algo. Sorri e o coloquei em minha boca, Daryl jogou a cabeça pra trás, voltei novamente minha atenção ao seu membro e comecei a deslizar as mãos junto com a boca mais rápido e forte, quanto mais intensificava mais alto ele gemia, teve um momento em que parei de usar as mãos e o levei ao fundo de minha garganta, segurei o quanto pude e logo depois continuei indo e vindo rápido, ele enrolou meu cabelo em sua mão me observando com o mais profundo desejo que já havia visto em seu rosto.

Me interrompendo ele me puxou para cima os dois ajoelhados sobre o tapete. Fiquei de costas enquanto ele beijava minha nuca e seus braços me envolviam, me virando rapidamente e ficando sobre mim começou a me beijar intensamente enquanto seu corpo se confortava ao meu. Lentamente me penetrou olhando em meus olhos, arqueei as costas ao senti-lo totalmente dentro de mim. Era incrível como tudo ao nosso redor parava quando estávamos fundidos um ao outro, nossos olhares eram mais que suficientes para conseguirmos nos comunicar, nenhuma palavra era preciso ser dita.

Os movimentos lentos agora se tornaram mais fortes e intensos, gemidos ofegantes eram o que ecoavam esse momento, cravei minhas unhas em suas costas enquanto ele continuava a me olhar, sorrindo ele enterrou o rosto em meu pescoço sentindo meu cheiro. Eu já estava chegando ao meu limite, as preliminares acabavam comigo.

Valentina_ Daryl eu… não vou aguentar por muito tempo.

Ele então tomou meus lábios com sua língua entrelaçada a minha.

Daryl_ Vamos lá minha gatinha… - Falou entre nossos lábios e aumentou ainda mais a intensidade das suas estocadas.

Não aguentava mais, gemidos e frases sem sentidos saiam de mim, Daryl não cessava seus movimento e cada vez mais seu corpo se tencionava sobre o meu. Ele gemia e rosnava alto, enquanto eu me agarrava à ele, até que chegou o momento em que ele cumpriu sua promessa. Daryl me fez gritar seu nome de tanto prazer, eu tremia com os espasmos do corpo, cheguei a ver pontinhos pretos ao abrir os olhos. Daryl ainda continuava abraçado a mim com seu corpo vibrando, podia ainda senti-lo pulsar em mim, segundos depois nos beijamos ofegantes, sorrindo me apoiei em seu peito e acabei pegando no sono enquanto ele acariciava meus cabelos com a ponta dos dedos.