CAPÍTULO 4

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》》》》》》 DARYL 《《《《《《

Tive uma discussão longa com Bárbara, ela queria me forçar a uma coisa da qual eu não cogitava acontecer, me casar com ela nunca me passou pela cabeça. Ela era uma mulher fútil, egoísta que só estava comigo por conta do que eu podia proporcioná-la, luxo e regalias era o que ela amava. Eu não a amava, com ela era apenas sexo, uma distração. Após deixar bem claro que não me casaria com ela e que não a queria mais em minha vida saí do escritório deixando-a sozinha, subi para o quarto a procura de Valentina, e não a encontrei em nenhum lugar. Desci e González vinha em minha direção.

Gonzáles_ Sr. A garoto foi embora. - Ele disse inquieto.

Daryl_ Ainda bem que aquela chata da Bárbara foi embora. - passei por González indo em direção a área da piscina quando ele falou.

Gonzáles_ Patrão eu estou falando da dançarina da festa. - De imediato parei de caminhar.

Daryl_ Como assim ela foi embora? - olhei por cima dos ombros para ele. - Como você a deixou ir embora?

Gonzáles_ Patrão ela saiu soltando fogo pelas ventas e....

Daryl_ E o que? FALA LOGO HOMEM! - Já estava ficando irritado.

Gonzáles_ Mandou um recado sr. - Ele estava tentando conter um sorriso o que me deixava mais irritado ainda.

Daryl_ O que ela disse? - Ele continuava calado, prendendo o sorriso em seus lábios. - Vamos Gonzáles, fala!

Gonzáles_ Ela mandou o Sr. Ir pro inferno. - Ele então abaixou a cabeça pois não conseguia mais conter seu sorriso.

Saí da casa e fui descendo a rua para ver se encontrava Valentina, porque ela disse isso? Nós estávamos indo bem.

》》》》》》 VALENTINA 《《《《《《

Saí daquela casa em passos largos, peguei o celular para chamar um táxi enquanto andava pela rua. Quando dobrei a esquina ouvi a voz de Daryl, ele gritava meu nome. Eu me encolhi atrás de um carro próximo a calçada, e o vi ofegante, ele passava as mãos pelo cabelo demonstrando está nervoso.

Daryl_ VALENTINA - Ele gritou mais uma vez olhando para todos os lados na rua.

Valentina_ Maldito mentiroso. - Dizia a mim mesma, eu sentia algo por ele e pra matar o que o sentimento que crescia em mim era mais fácil odiá-lo.

Ele virou subindo a rua. Então eu vi um táxi próximo e o fiz parar.
Quando cheguei em casa estava com raiva de mim mesma. Como pude me deixar levar? como pude deixar ele entrar e mexer com meus sentimentos?
Nunca deixei ninguém entrar em meu coração, pois tenho medo do amor, medo de ser usada e depois descartada. Durante toda minha vida só tive um namoradinho, coisa de adolescente. Desde então me fechei, mas Daryl estava conseguindo me fazer mudar de ideia. Eu estava disposta a deixá-lo entrar, mas depois de saber que tinha outra mulher...
Não, eu não vou me sujeitar a fazer o papel da outra. O melhor a fazer é esquecer o que aconteceu.
Passei o resto do fim de semana em casa, aproveitei pra dar uma ordem no apartamento, Luigi veio aqui no domingo a tarde, ele me disse que está uma confusão na boate, ele não quis me falar o motivo mas dava pra perceber que era coisa séria.

A manhã demorou para passar, quando finalmente deu a hora da Saída tive que ajudar um colega que me fazia perguntas sobre as aulas passadas, Tomás me acompanhou até a saída, quando chegamos no gramado do campus sentamos em um banco que havia próximo a um chafariz. Estávamos conversando quando do nada uma lamborguini vermelha se aproximou com uma manobra brusca perto de nós. Assustada me levantei rápido e Tomás me puxou para seu lado.

Tomás_ Tá maluco BABACA! – Falou irritado

Quando a porta do carro abriu e o cara saiu senti uma sensação estranha. Quando meus olhos viram quem realmente era senti um arrepio dos pés à cabeça.
Ele veio em minha direção com Passos firmes, seu olhar me fuzilava poderia até dizer que ele estava bravo, não me deixei abalar e o fitei da mesma forma.

Valentina_ Tomás, por favor vai embora depois nós conversamos - Ele me olhou confuso.

Tomás_ Mas Valentina eu....

Daryl_ É melhor fazer o que ela está pedindo idiota. - Ele olhava para Tomás com raiva.

Tomás_ Como é que é seu....

Então lhes interrompi

Valentina_ Tomás, por favor faz o que eu estou te pedindo. - Falei sem desviar meu olhar de Daryl que me olhava da mesma forma.

Tomás_ Está bem, depois nos falamos. -Ele beijou minha bochecha e saiu encarando Daryl.

Eu fiquei alguns segundos olhando naqueles lindos olhos de Daryl esperando que ele dissesse o que ele estava fazendo ali, mas ele continuava me encarando sem falar nada.

Valentina_ O que você está fazendo aqui? -Perguntei impaciente.

Daryl_ Eu vim te buscar, temos que conversar. Porque sumiu e ainda me mandou ir pro inferno? - Franziu a testa.
Sorri com deboche
Valentina_ Vejo que Gonzáles te deu meu recado.

Daryl_ Porque você fugiu da minha casa? - Ele parecia irritado. Eu me aproximei dele, várias pessoas nos olhavam.

Valentina_ Eu não te devo explicações. - Sussurrei em seu ouvido, quando volto a olhar seu rosto ele travou seu maxilar e estava com os olhos fechados, parecia tentar se controlar.

Daryl_ Não me provoque Valentina, você não sabe do que eu sou capaz!

Valentina_ Olha só, você já me cansou vai embora! tenho certeza que sua noiva não ficará contente em saber que o noivo dela fica andando atrás de outra mulher. - Me virei para ir embora. Ele pegou em meu braço e meu corpo  enrijeceu ao seu toque.

Daryl_ Espera Valentina. - Se pôs em minha frente pegando em minha mão. - Do que você está falando?

Valentina_ Eu sei que você tem outra mulher Daryl. -Senti uma lágrima escorrer em meu rosto.

Ele me olhou triste, passou seu polegar enxugando meu rosto.
Daryl_ Aqui não é lugar para conversarmos. - Olhou a nossa volta, acompanhei seu olhar e reparei que muitas pessoas estavam paradas olhando para nós. - Vamos? - Pegou a mochila dos meus ombros e pegou em minha mão, me levando para o carro.

Ele abriu a porta para mim, eu entrei no carro e fiquei surpresa com aquilo, nunca tinha visto um carro como aquele, o que me fez imaginar o que ele fazia da vida para ter um carro desses? sem falar da sua casa que era uma verdadeira mansão.

Quando ele entrou ficou alguns segundos calado olhando pra frente. Logo depois ligou o motor e saiu cantando os pneus.

Valentina_ Pra onde você vai me levar?

Daryl_ Pra casa. - Disse sem olhar pra mim.

Depois de algum tempo em silêncio disse meu endereço, virei minha cabeça e fiquei olhando através do vidro. Durante todo o caminho Daryl se manteve calado. Então carro parou.

Valentina_ Aqui não é minha casa! – Falei olhando seu rosto.

Daryl_ Mas é a minha e você não vai fugir de novo porque eu não vou deixar. - Disse se virando no banco. olhei no fundo de seus olhos e olhei seus lábios, ele sorriu. - E então vamos ou você vai ficar aí só me olhando?

Valentina_ Tá bom. - Saímos do carro e passamos por Gonzáles que balançou a cabeça em forma de comprimento.

Quando entramos me sentei sobre o sofá e pus minhas mãos sobre o rosto com os cotovelos escorados em minhas pernas.
Ele se abaixou e tirou as mãos do meu rosto.
Daryl_ Eu vou te contar tudo, eu prometo. - Colocou a mão em meu rosto e eu inclinei meu rosto com seu toque. Ele olhou bem no fundo dos meus olhos, com um sorriso terno nos lábios.

Valentina_ Então fala - Disse em um fio de voz.

Ele sentou no sofá e me puxou para seu colo, eu parecia uma criança agarrada a ele com a cabeça em seu peito, podia ouvir os batimentos frenéticos de seu coração.

Daryl_ Pode me perguntar o que quiser. - Beijou o alto da minha cabeça.

Valentina_ Quem é aquela mulher Daryl?

Ele ficou em silêncio por um tempo até que ele me contou quem ela era, disse também que apesar de parecer frágil era uma mulher argilosa e perigosa.

Valentina_ Então você não tem nada com ela? - Levantei minha cabeça procurando seus olhos.

Daryl_ Não. - Beijou meu nariz.

Quando ouvi sua resposta senti uma alegria imensa em meu peito. Eu precisava dele, lhe dei um beijo que ele correspondeu com intensidade, à medida que nosso beijo ficava cada vez mais incontrolável eu fiquei sobre ele sem parar de beijá-lo. Suas mãos percorriam meu corpo impacientemente,  desabotoei sua blusa e pude sentir seu peito forte e definido, comecei a beijar seu peito onde tinha sua tatuagem e ouvi alguns gemidos abafados quando meus lábios tocaram sua pele quente. Olhei em seus olhos e vi desejo, Daryl me empurrou contra o sofá ficando sobre mim, ele beijava meu pescoço, sentia sua língua úmida no lóbulo da minha orelha e me arrepiei e soltei alguns sorrisos baixos. Ele me fitou intensamente durante alguns segundos.

Daryl_ Você é linda. – Seu sorriso era o mais lindo que eu já vi em toda minha vida. Somente ele conseguia me desarmar desta forma.

Valentina_ Não fala nada.- Olhei em seus olhos, e ele me beijou novamente.

Ele me beijava ferozmente, então puxou minha blusa pra cima, eu levantei os braços e ele a jogou longe. Em seguida foi no fecho do sutiã impaciente puxou com tudo e acabou arrebentando, quando ele viu sorriu e disse: "você fica melhor sem ele". Ele ficou alguns segundos olhando meus seios a amostra, me olhou e sorriu, em seguida enfiou o rosto em meus peitos com sua boca mordiscava com força cada um deles, e eu sentia uma sensação incrível e deixei escapar alguns gemidos, minha respiração estava ofegante e sentia um desejo enorme de ter aquele homem pra mim.
Suas habilidosas mãos desabotoava minha calça, quando saiu dos meus seios que estavam com os bicos enrijecidos, beijou toda minha barriga e puxou minha calça, eu o ajudei a tirá-la, quando dei por mim já estava completamente nua no sofá da sala.

Valentina_ Daryl, pode aparecer alguém. - Disse entre risos.

Daryl_ Não vai aparecer ninguém, eu te quero aqui. - Seus olhos brilhavam.

Ele voltou a me beijar e sua boca quente tocou todo meu corpo, minha pele se arrepiava e ele parecia se divertir com isso. Quando sua boca tocou em minha intimidade arqueei minhas costas apertando o estofado de couro do sofá, não conseguia mais conter os gemidos que agora saiam mais altos e minha respiração estava cada vez mais irregular. Enfiei meus dedos entre seus cabelos e o puxei para voltar a beija-lo, o ajudei a tirar suas roupas e ele se sentou no sofá me puxando, então montei sobre ele e senti Daryl dentro de mim, a todo momento nós nos olhávamos sem dizer uma palavra sequer, pois não era necessário estávamos em sintonia e sabíamos o que queríamos. A medida que seus movimentos se tornavam cada vez mais intensos ficava cada vez mais difícil de me controlar.

Percebendo como eu estava ele aumentou mais ainda a velocidade de suas estocadas, eu comecei a morder e beijar seu ombro entre gemidos, me deixando levar. Daryl me acompanhou e nós dois chegamos ao êxtase do prazer.

Ficamos abraçados os dois suados sem dizer nada, até que seu celular tocou cortando o nosso clima.
Ele me beijou e saiu da sala pelado só com o aparelho em seu ouvido, pelo seu tom de voz ele parecia preocupado.

Por Amor a Valentina ( Fanfiction com Daryl Ortega - Is It love? )Onde histórias criam vida. Descubra agora