》》》》》》 DARYL 《《《《《《
Daryl_ VAI... FALA!!! ONDE É QUE ESTÃO AQUELES DESGRAÇADOS?? - Gritei dando-lhe um soco no rosto de um dos cães de guarda dos Levandoviski.
Já fazia três dias que estávamos procurando aqueles bastardos por toda a cidade, e o incrível é que ninguém sabe de nada nem viu nada, eles simplesmente sumiram.
Scott_ Ela está bem, nenhum dos Levandoviski apareceram por lá. - Disse ao entrar na oficina. Havia mandado ele ir saber como Valentina estava, e se algum daqueles desgraçados apareceram por lá.
Daryl_ Ótimo!
Scott_ Nenhum progresso com nosso amigo aqui? - Perguntou enquanto se aproximava do homem que estava quase desmaiando enquanto se escorava em uma parede, o cara já havia apanhado tanto que nem se aguentava mais.
Daryl_ Não, mas ele vai falar. - Dei alguns passos indo até o sujeito e ele se esfregava na parede para poder ficar de pé, ele estava naquele lugar há dois dias quando o encontramos em um buraco escondido, ele foi o único que os Levandoviski deixaram para trás.
Daryl_ Responde, seu filho da puta! - Rosnei na cara de ele, estávamos nariz com nariz. Nesse instante a minha fúria saía em ondas gigantescas.
???_ Eu... Eu... Não sei... Eu... – gaguejou pateticamente. - Não quero brigar... Por favor... Vamos resolver de outra forma. – Implorou levantando as mãos juntas.
Daryl_ Ah, por favor. – Grunhi me afastando – Já chega! - Pronto, já conversei demais, hora de agir.
Mais uma vez sem dar tempo, esmurrei sua boca e o puxei pelos cabelos prendendo o meu antebraço em seu pescoço. Estávamos cara a cara de novo. Com satisfação vi o sangue escorrendo por causa do lábio partido e os olhos dele arregalados de pavor.
“Bom... Muito bom, e isso é apenas o começo!”, pensei esmurrando o seu estômago e o soltando.
Ofegante e cuspindo sangue, ele caiu no chão, enquanto mantinha uma mão na barriga. Minha boca se curvou em um sorriso malvado. Respirei fundo encarando o homem encolhido diante de mim. Nunca me mostrei gentil, e nem mesmo educado, sempre demonstrei que comigo não se brinca, a não ser que eu deixe. Mas aí seria apenas, uma brincadeira divertida, quando a presa pensa que é caçadora.
Scott_ Cara é melhor você falar… - Disse ele tirando sua arma da cintura e colocando-a em cima de uma mesa que havia no lugar cheia com suas ferramentas.
O homem se manteve calado, depois que alguns minutos ele se levantou novamente, ainda meio curvado andou e se pôs em minha frente me encarando.
???_ Eu não vou te falar nada -Sorriu com os dentes vermelhos de sangue - Pode me matar se quiser… o que é seu ainda está por vir Ortega.
Daryl_ Ah então você não vai me falar não é? - Falei calmo, dando lhe as costas andando para o outro lado. - Você tem certeza disso? - Perguntei ainda de costas pro sujeito.
Ele me respondeu com uma gargalhada. Nesse instante resolvi colocar toda a minha fúria pra fora, e cai em cima do cara esmurrando-lhe com todas as minhas forças, ele caiu no chão e mesmo assim não parei nem um momento. Minhas mãos estavam lavadas de sangue, tanto do meu por está lhe batendo, quanto dele que estava com o rosto todo ensanguentado. Ele tentou reagir mas foi inútil a minha raiva era tão grande que meus músculos se enrijeceram e perdi totalmente o controle, nem minhas mãos sentia mais de tanto que já havia batido naquele desgraçado.
Daryl_ Então quer dizer que você não vai me falar nada… - Falei ofegante com um pouco de ironia enquanto saia de cima do cara, me dirigindo a mesa próximo ao Scott.
Olhei para Scott e ele apenas me observava com os braços cruzados, então peguei sua arma que estava na mesa e voltei pro homem que estava no chão apenas gemendo de dor. Engatilhei e apontei pra ele.
Daryl_ Última chance - Falei sorrindo.
???_ Vai se ferrar! - O maldito respondeu.
Daryl_ Ok. Você que pediu…
Scott_ Daryl para! - Olhei fixamente pra ele cerrando minha mandíbula.
Daryl_ Me dá um bom motivo para isso, ele já disse que não vai falar… - Disse voltando minha atenção para o desgraçado com a arma ainda apontada para ele.
Scott_ Valentina! - Respondeu. Olhei novamente para ele franzindo o cenho. - Ela nunca vai te perdoar se você fizer isso cara!
Naquele instante congelei, Scott tinha razão, Valentina não iria me perdoar, ela sabia que nunca fui santo e sempre fui meio errado, mas nunca matei ninguém, não era um assassino. Se continuasse e matasse esse verme estaria sendo igual aos bastardos dos Levandoviski. Não eu não sou igual a eles, não, eu terei minha vingança mas não vou matar ninguém, não com minhas próprias mãos.
Fiquei alguns minutos encarando Scott ainda com a arma apontada para aquele que gemia, e se contorcia com uma mão no rosto todo ensanguentado. Engoli seco e abaixei a arma.
Daryl_ Droga! - Grunhi ainda com raiva.
Scott_ Já tá tarde, vai esfriar a cabeça.
Daryl_ GONZÁLES. - Gritei e logo ele adentrou na oficina ficando a minha frente. - Chama os outros e cuida disso pra mim. - Apontei para o homem ainda com a arma na mão. Gonzáles olhou para o homem e fez careta, depois olhou pra mim afirmando com a cabeça.
Limpei minhas mãos e fui pra casa precisava descansar, desde que a minha caçada pelos Levandoviski começou não conseguia dormir bem. Sempre que fechava os olhos Valentina aparecia para mim, isso sem falar na falta que sentia do seu corpo junto ao meu. Estava sendo foda ficar longe da minha gatinha.
O dia já amanheceu, me levantei mais disposto que nos outros dias, inclusive disposto até demais, meu companheiro aqui amanheceu disposto a tudo, deve ser saudades da minha gatinha, estava sendo difícil até andar e quando foi na hora de mirar na privada parecia mais uma metralhadora descontrolada atirando para todos os lados.
Após um banho frio para me acalmar desci para um café da manhã reforçado, a dona Judith, uma senhora que cuida das coisas por aqui é ótima e quando o assunto é comida ela sabe agradar a todos os gostos.
Terminado o café da manhã pego minhas chaves e saio de casa indo ao hospital.
》》》》》》 VALENTINA《《《《《《
Médico_ Muito bem, você já pode ir para casa! - Falou escrevendo alguma coisa nos papéis que haviam em suas mãos.
Valentina_ Nem acredito. Graças à Deus! - Falei empolgada já me levantando da cama apressada, mas do nada fiquei um pouco tonta. Meu pai veio depressa e me segurou me fazendo sentar novamente.
Médico_ Calma mocinha, você ainda precisa de cuidados, não está 100%. - Falou caminhando até mim. - Nada de muito esforço, pois a ferida da perfuração pode abrir. - Me olhou sério. - Você ainda está fraca, precisa se cuidar e principalmente se alimentar bem.
Valentina_ Tudo bem, obrigada doutor. - Respondi.
O médico deu um sorriso terno nos lábios e cumprimentou meu pai, logo depois saiu do quarto.
Carlos_ Filha eu já volto, preciso assinar alguns papéis para sua saída, não demoro.
Valentina_ Tudo bem pai, aproveito e vou arrumando minhas coisas.
E assim fiz, arrumei uma pequena bolsa que Daryl havia mandado com minhas coisas, o essencial escova e pasta de dente, escova dos cabelos meu sabonete e etc. Mas enquanto arrumava a bolsa encontrei minha correntinha, ela era linda com o cordão veneziana e um crucifixo de ouro, ela era simples e linda. Assim que a peguei em minhas mãos lembrei-me de minha mãe, ela havia me dado ela de presente dias antes de morrer. Ainda lembro de suas palavras.
“minha menina, ah filha como eu queria colocar debaixo da minhas asas e nunca de deixar sair, eu tenho medo por você filha, medo que o mundo lá fora mude seu coração, tenho medo de você se machucar, por isso escute bem o que lhe direi, não importa as dificuldades que você enfrente, não importa o quão árduo e duro seja sua caminhada, Deus vai sempre estar com você, ele nunca vai te desamparar minha filha, nunca deixe alguém falar que você não é capaz ou que você não vai alcançar seus objetivos. Você é forte Valentina, a minha menininha se tornou uma mulher valente que não tem medo do mundo, não tem medo de encarar os problemas de frente.
Eu me orgulho muito de você minha filha, nunca esqueça disso, eu e seu pai te amamos querida. Eu quero que você fique com ela, mandei fazer igual a minha, quero que todas as vezes que você a olhar lembre sempre que eu te amo e que eu e seu pai estaremos sempre ao seu lado. Quero que sempre a use e nunca a perca”.
Nunca esqueci esse dia, foi quando eu recebi a notícia que tinha sido escolhida para vir pra Nova York. A correntinha da minha mãe ficou comigo, eu nunca a tirava para nada, era como se sentisse a presença dela junto à mim. E a minha fazia tempo que não usava, achei até que tinha perdido.
Daryl_ Bom dia minha gatinha. - Ele me abraçou por trás beijando meu pescoço. Eu dei um pulinho de susto, estava tão imersa em meus pensamentos que nem percebi que ele havia entrado.
Valentina_ Bom dia! - Me virei e o abracei bem apertado com meus braço em volta de sua cintura, cheguei até a sentir seu cheiro, um perfume meio amadeirado misturado com o cheiro dele, era uma combinação perfeita.
Daryl_ Aconteceu alguma coisa? - Perguntou procurando meus olhos.
Valentina_ Não. - Dei um sorriso fraco, pois todas as vezes que lembrava da minha mãe ficava meio melancólica. - Quer dizer aconteceu sim!
Ele me olhou nos olhos parecendo preocupado.
Daryl_ O que aconteceu?
Valentina_ Fica calmo, não aconteceu nada de grave, é só que… bem, eu já posso ir pra casa.
Daryl_ Ótimo, então vamos logo! - Ele foi até onde estavam minhas coisas e começou a colocar tudo na bolsa.
Pronto chegou a hora de falar que não vou voltar pra casa dele, já estava até vendo o quão irritado Daryl ficaria com essa notícia. Eu também queria que tudo voltasse a ser como antes, mas eu precisava apoiar meu pai na decisão que ele tomou em retomar sua vida aqui fora, eu não poderia deixá-lo sozinho, não agora.
Valentina_ Não Daryl escuta! - Tomei a bolsa de sua mão chamando sua atenção. Ele franziu o cenho me encarando.
Valentina_ Eu vou com meu pai…
Daryl_ Tudo bem, mais tarde eu levo ele para clínica. - Me interrompeu, e pegou a bolsa das minhas mãos novamente.
Valentina_ Daryl… - Peguei novamente a bolsa dele. - Eu não vou voltar pra sua casa.
Daryl_ Como é que é?!!
Valentina_ Eu... vou voltar pro meu apê com meu pai, ele decidiu não voltar pra clínica.
Daryl_ Mas que merda! Não eu não vou deixar você sozinha naquele apartamento…
Valentina_ Eu não vou estar sozinha. - Interrompi. - Meu pai vai ficar comigo, além do mais não posso deixá-lo sozinho logo agora.
Daryl_ Não! isso está fora de cogitação, Valentina você sabe os riscos que vocês dois correm ficando por lá, os Levandoviski ainda estão em algum lugar escondidos e…
Valentina_ Daryl nós vamos ficar bem!
Daryl_ Não!
Valentina_ Por favor… eu não queria que fosse assim, mas ele precisa de mim… Daryl você não tem ideia do que eu e ele passamos desde que chegamos aqui. Você não faz noção de como foi sofrida a recuperação dele… eu tenho que ajudá-lo, não posso deixar ele sozinho.
Ele começou a andar de um lado para o outro passando as mãos por seus cabelos, um sinal claro de que ficou nervoso. Eu fiquei parada apenas observando a reação dele. De repente ele parou de andar e me olhou travando seu maxilar.
Daryl_ Eu não quero ficar longe de você!
Valentina_ Eu também não, esses dias presa nessa cama tem sido um inferno pra mim. - Dei alguns passos ficando à sua frente.
Ele estava inconformado e posso dizer até bravo, ele franziu a testa, vi uma ruga se formar entre seus olhos, levei minha mão em seu rosto fazendo ele olhar pra mim, seus olhos que se mostravam raivosos mergulharam dentro dos meus, eu sorri e ele pegou minha mão beijando a palma.
Valentina_ Eu sempre vou estar com você… - Sussurrei. Ele me abraçou forte agarrando minha cintura, então lembrei-me da correntinha que estava em minha mão. - Olha eu tenho uma coisa pra você. - Sorri. Ele então olhou pra mim curioso.
Daryl_ O que é que você vai aprontar agora? - Perguntou se afastando de mim.
Valentina_ Eu quero que você fique com isso - Mostrei a ele o que havia em minhas mãos.
Daryl_ Mas você sempre usa ela…
Valentina_ Não eu uso a da minha mãe, essa era minha… eu sei que não é muita coisa mas…
Daryl_ Ei… não é nada disso… é que eu não te trouxe nada!
Valentina_ Você tá de brincadeira? - Fingi estar brava. - O simples fato de você estar aqui comigo já basta! Eu não quero nada… eu só quero você comigo.
Ele me olhava com os olhos atentos sem falar nada, apenas com aquele sorrisinho arranca casinhas no rosto, como é o sorriso arranca casinhas? Bom, deixe-me explicar melhor, sabe aqueles sorrisinhos de lado? Pronto! Agora junte esse sorriso com um par de olhos lindos lhe olhando de um jeito bem safado e sugestivo, e então conseguiu visualizar? É minha amiga, eu sei, é difícil resistir a esses sorrisos arranca casinhas porque só de olhar dá vontade de se jogar nele ali mesmo.
Sem me avisar Daryl me puxou beijando meus lábios intensamente, ele me agarrou pela cintura me fazendo levantar do chão, minhas mãos estavam agarradas em seu pescoço, ele deu dois passos e me sentou na cama ficando entre minhas pernas.
Valentina_ Daryl alguém pode nos ver… - Falei ofegante olhando para a entrada do quarto que além da porta havia uma janela de vidro que dava vista para o corredor.
Daryl_ Que vejam… eu não me importo. - Falou sorrindo.
Voltamos a nos beijar descontroladamente, uma de suas mãos passeava na parte interna de minhas coxas, enquanto a outra entrava por debaixo da roupa do hospital, a qual lhe dava acesso livre fazendo ele deslizar sua mão pelo meu quadril, lentamente sua mão foi subindo indo em direção aos meus seios, arrepios percorriam todo meu corpo, quando sua mão alcançou meu peito seu polegar brincava com o bico que já se encontrava rígido pela excitação que estava sentindo. Com ele sempre era assim, bastava um beijo, um toque e tudo em mim incendiava e ardia em desejo.
Daryl_ Como senti sua falta… - Sussurrou em meu ouvido com uma voz rouca.
Valentina_ E eu contei as horas… - Pausei buscando o fôlego que ele me roubava enquanto depositava beijos em meu pescoço, e continuei. - Contei as horas pra poder estar assim com você…
Daryl_Não pude vir antes… eu tive coisas pra…
Valentina_ Shiiii - Pus meu dedo em sua boca fazendo ele parar de falar. - Para de falar… - Olhei em seus olhos, ele sorriu.
Daryl_ Você tem toda razão minha gatinha, é melhor usar a boca pra fazer outra coisa… - Sussurrou em meu ouvido, pude até sentir seu hálito quente.
Ele então enrolou meu cabelo em sua mão fazendo com que minha cabeça inclinasse um pouco para trás e começou a beijar todo meu pescoço, meus dedos enfiaram-se entre seus cabelos o puxando de leve, alguns gemidos abafados escaparam de mim, ele então pôs sua mão em minha boca, enquanto a outra deslizava seus dedos em meu ventre, logo depois sua mão invadiu minha calcinha tocando em minha intimidade. Acabei dando um suspiro quando isso aconteceu, ele então me olhou com seu rosto próximo ao meu. Ele tentou me beijar mas eu me afastei, ele me olhou meio contrariando então passei minha língua entre seus lábios e ele sorriu, o beijei ferozmente e puxei seu lábio inferior. Nós não desviamos o olhar um do outro a nenhum momento, sua mão ainda estava dentro de minha calcinha e seus dedos ágeis faziam movimentos circulares em meu ponto sensível. Meus lábios entreabertos saia uma respiração meio irregular e ofegante enquanto os lábios dele apenas encostavam nos meus e seus olhos me hipnotizava.
Valentina_ Daryl… - Falei em um fio de voz.
Daryl_ Shiiii quietinha… - Sussurrou.
》》》》》》》 DARYL 《《《《《《《
Era fascinante ver como minha gatinha reagia à mim. O desejo dentro de seus olhos não a deixava esconder o que estava sentindo, ela era transparente pra mim, conseguia saber o que ela pensava apenas de olhar em seus olhos. eu com ela era outro, nem eu me reconhecia mais, ela mudou tudo em mim. Abalou minhas estruturas e cada vez mais me cativava pela mulher linda que Valentina se mostrava a cada dia.
Sem barreiras, vergonha ou limites, nós nos completávamos e eu amava isso. Apenas em um toque, um toque apenas tudo se transformava.
Daryl_ Eu quero que você fique quietinha… -Sussurrei em seu ouvido. A pele dela se arrepiou e eu sorri comigo mesmo e continuei a sussurrar em seu ouvido com a voz rouca. - Não vejo a hora de te ver deitada na minha cama… - Ela respirou fundo. - Eu vou beijar cada pedacinho do seu corpo… - Beijei a curva da sua clavícula. - Vou fazer você gemer de prazer… vou percorrer minha língua por todo o seu…
Fui interrompido por três batidas na porta. Nós dois nos assustamos e isso cortou o clima, ela começou a se recompor e eu também, senti uma pontada de raiva querer brotar em mim. Mas que merda! Esse homem tinha que chegar logo agora!
Carlos_ Filha por que você trancou a porta?! - A voz de Carlos saiu meio abafada.
Fui eu quem havia fechado a porta assim que entrei, acho que nem ela percebeu isso. Nós dois nos entreolhamos sem falar nada. Quando Carlos não recebeu resposta foi até a janela de vidro a qual podia-se ver todo e quarto e bateu chamando nossa atenção.
Quando seus olhos bateram em mim seu rosto ruborizou com uma expressão de poucos amigos, depois de ficar nos olhando da janela ele revirou os olhos e bufou.
Eu respirei fundo tentando não deixar a raiva tomar conta e caminhei até a porta e abri. Ele entrou me olhando de rabo de olho.
Valentina_ Pai… o Daryl veio para… é… nós... só estávamos… - Valentina gaguejava ao tentar se explicar. Ela estava sentada sobre a cama.
Carlos_ Não! Eu não quero saber… - Ele fechou os olhos como se estivesse imaginando a cena de nós juntos com uma cara entojada, eu deixei escapar alguns risos, minha gatinha ficou até corada com a situação constrangedora que havia se formando. - Vou esperar vocês lá fora. - Falou e logo saiu do quarto.
Valentina_ Daryl! - Deu um gritinho colocando as duas mãos no rosto. - Eu vou te matar antes de morrer de vergonha do meu pai - Risos em um misto de nervoso com divertimento saiam descontroladamente de sua garganta enquanto ela deitava-se sobre a cama ainda cobrindo o rosto.
Eu também comecei a sorrir e caminhei até a cama.
Daryl_ Você com vergonha Gatinha? Isso é novidade pra mim! - Ela jogou em mim o único travesseiro da cama e sorri ainda mais da cara que ela estava fazendo.
Depois de conseguir conter os risos Valentina se trocou e eu estava colocando algumas coisas dela em uma bolsa quando olhei para o chão e vi a correntinha que ela queria me dar no chão, a peguei e fiquei olhando para o crucifixo.
Valentina_ Se você não quiser usá-la tudo bem, eu não vou ficar chateada com você. - Ela falou parando ao meu lado.
Daryl_ Vou usá-la sim, é que… já sei! - Tirei um anel que estava em meu dedo. - Me dá sua mão.
Valentina_ O que você está fazendo?
Daryl_ Estou colocando um anel no seu dedo!
Valentina_ Mas espera! Eiii. - Coloquei o anel no seu dedo como se fosse um anel de noivado mas ficou folgado.
Valentina_ Eu vou acabar perdendo, ficou muito folgado.
Daryl_ Tá bom… - Coloquei o anel em seu polegar que coube perfeitamente bem. Ela sorriu.
Valentina_ Daryl eu…
Valentina_ Não é um pedido de casamento ainda tá bom?
Valentina_ Eu sei - Sorriu - Mas eu te dei a correntinha pra você lembrar de mim, pra que não me esqueça quando não estiver comigo…
Daryl_ Esse anel significa o meu amor por você.
Valentina_ Então vamos fazer assim - Pegou a correntinha da minhas mãos e colocou em meu pescoço. - Enquanto você usar ela eu vou saber que você me ama, enquanto você usá-la eu saberei que você não me esqueceu.
Daryl_ Eu nunca vou te esquecer.
Valentina_ Eu sei. - Falou toda convencida sorrindo.
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Por Amor a Valentina ( Fanfiction com Daryl Ortega - Is It love? )
FanfictionSinopse. Valentina Monteiro é uma jovem Brasileira que conseguiu ganhar uma bolsa de estudos fora do país aos 17 anos de idade, logo após a morte de sua mãe ela parte para Nova Iorque junto com seu pai. Ela só não sabia que sua vida iria mudar compl...