Capítulo menor do que o normal, mas creio que tenha parado no lugar certinho. Espero que gostem, e não esqueçam: Clique na estrelinha, comente, compartilhe com amigos, indique em concursos! É a interação com vocês que me inspira a escrever mais e mais!
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Eduardo fechou a porta do quarto e jogou a chave sobre a cômoda. Sem dizer nenhuma palavra, seguiu na direção de Bianca. Parando atrás dela, passou os braços em torno da cintura e a beijou na nuca. Sua mão pressionava suavemente o corpo dela contra o dele, enquanto ele deslizava os lábios pela orelha e descia pelo pescoço de Bianca, lenta e deliberadamente, deixando um rastro de pelos arrepiados pelo caminho.
— E-Eduardo... — Começou Bianca de olhos fechados, tentando se controlar ao sentir os lábios de Eduardo tocando a pele dela.
— Hm? — Eduardo respondeu com uma espécie de grunhido satisfeito, beijando-a entre o pescoço e o ombro, provocando um gemido de Bianca.
— Le-embra que e-eu tenho uma... coisa para te contar?— Sussurrou Bianca sentindo os lábios de Eduardo sorrirem sobre a pele dela, ao perceber o efeito que ele tinha sobre ela.
— Huhum... — Disse Eduardo mordendo orelha de Bianca.
— É... sobre o Fábio...
Eduardo estacou imediatamente se afastando um pouco para poder olhá-la nos olhos.
— O que tem ele?
Bianca contou a Eduardo o que aconteceu, desde o momento em que entrou na biblioteca à chegada de Renato intimidando Fábio e como ele e Rafael a acompanharam até a sala de aula. Quando Bianca contou a parte em que Fabio a beijou, Eduardo se afastou dela, passando as mãos pelo rosto. Estava sério, seus olhos expressavam raiva e a respiração dele ficou mais acelerada. Bianca podia ver o movimento do peito dele enquanto o ar entrava e saia dos pulmões.
— Por que você não me disse nada quando aquele babaca estava perto de nós na cantina?
— Eu não queria causar confusão na faculdade.
— Causar confusão? — Balançou a cabeça, incrédulo. — Então é normal para você um cara se comportar de modo abusivo como ele fez? Tocar em você sem sua permissão? — Eduardo virou-se novamente de frente para ela, hesitante. — Ou você permitiu?
— Claro que não, Eduardo! Como pode pensar uma coisa dessas?
— Eu não estou pensando coisa alguma, estou argumentando que você não estaria causando confusão, se eu arrastasse a cara dele no chão como ele merece! É ele quem está causando confusão tocando em alguém sem permissão!
— Eu estava com medo de que você brigasse com ele, ou... eu não sei o que pensei, eu só queria esquecer o que aconteceu.
Eduardo olhou para Bianca de um modo que ela não soube interpretar, o rosto dele sério e sombrio.
— O que ele disse é verdade? Você ainda sente alguma coisa por ele?
— Sinto... — Disse Bianca olhando seriamente pra Eduardo. Eduardo fechou os olhos tentando controlar a pontada no peito que sentia.
— O que você quer diz-
— Sinto nojo, raiva, desprezo... — Bianca o interrompeu. — Eu não tenho culpa do que ele fezm Eduardo, não fique chateado comigo!
Eduardo respirou profunda e lentamente, passando a mão pelos cabelos de maneira nervosa.
— Eu não estou chateado com você, princesa, eu sei que não é culpa sua. — Disse Eduardo abraçando-a novamente. — Mas me prometa que se isso acontecer de novo, você vai me contar na hora, não importa onde estivermos.
— Prometo!
— Então... — Disse Eduardo voltando a beijar o pescoço de Bianca. — Onde estávamos mesmo hein?
— Indo dormir... — Disse Bianca se afastando dele para pegar o pijama na gaveta.
— Tenho uma ideia muito mais interessante... — Disse ele enquanto tirava a camisa.
— Não, Eduardo, já conversamos sobre isso.
— Eu sei, eu sei... Vou esperar seu tempo, mas a gente podia fa-
— Boa noite, Eduardo! — Disse Bianca o interrompendo com um beijo na bochecha e indo para o banheiro trocar de roupas em seguida.
— Boa noite, Bianca! — Disse Eduardo com um suspiro deitando em sua própria cama. — Mas tenho que te lembrar que você não sabe o que está perdendo!
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Asas de Anjo
RomancePrimeiro livro da série Asas de Anjo Uma comédia romântica que conta a história de Bianca, uma jovem em busca de um novo começo. Depois de convencer seus pais de que estava preparada e madura o suficiente para morar sozinha, ela se matriculou em uma...