"Vejamos o que temos aqui... Será uma... Bruxa?" Seu tom de voz sustentava o sarcasmo. Porém, Yuma não demonstrou nenhuma reação. Continuou com o sorriso irónico. "Não, bruxa não. Já vi bruxas antes, e você com certeza não é uma." O Demônio a analisou, de cima à baixo, com o seu único olho. Sua aparência estava lastimável, embora o mesmo não parecesse se importar. "Oh! Você é... Uma feiticeira!"
"Ah, é? Devo perguntar: qual a diferença?" A jovem avança um passo, não demonstrando o quão apavorada estava em relação à tudo aquilo.
"Hm... Não sei dizer. Mas, veja, isso é só um jogo. Não tão tolo como qualquer outro, mas nada mais que um complexo jogo. Não deveria ficar surpresa."
"E eu não estou."
"De certo que sim. Mas seu amigo está." O Demônio aponta para Subaru. Sua cara branca como papel lhe denunciava.
Novamente, silêncio. O trio se entreolhava; Subaru visivelmente afetado. Parecia estar à beira de um colapso; Yuma, indiferente por fora - temerosa por dentro; O Demônio com um sorriso nos lábios. Um sorriso intrigante, indecifrável.
"Seria uma pena matar uma feiticeira..." O homem suspira, rompendo o silêncio que repousava sobre os três. "Sabe... Não quero mais lutar."
"Oh! Então desiste?" Yuma o encara.
"Não necessariamente. Mas, reflitemos, esta luta não tem sentido! Mesmo sendo vocês um rapaz 'ágil' e uma praticante de magia, está mais do que óbvio que não têm a mínima chance."
No fundo, ambos sabiam que era verdade. Subaru estara com uma dor latejante em sua perna, mesmo sabendo que foi pego somente de raspão. Yuma sentia-se fraca. Os dois eram fracos.
"Onde pretende chegar?" Pergunta a jovem, com a postura rígida.
O Demônio olha brevemente para Subaru, que não dissera nada até agora; ondas de medo, pavor e pânico eram emanadas dele. E o Demônio adorava isso. Afinal de contas, alimentava-se disso.
"Que tal um... Novo negócio? Mas, só com você, minha jovem. Subaru-kyun parece um pouco... Desnorteado." Os cabelos desgrenhados do rapaz reforçava mais essa afirmação.
"Prossiga."
"Se... Você, Yuma-chan, descobrir meu nome... Sairão vivos. Ah! E a sanidade de Subaru será restaurada. 06,66% dela já fora consumida." A besta de somente um olho ri brevemente, como se aquela fosse uma piada interna que só ele era capaz de entender.
"Descobrir o seu nome? Isso me parece um conto que já me foi lido um dia..."
"De fato. Então... Algum palpite?"
Yuma lhe lança um olhar gélido. O Demônio sabia que ela estava pensando, afinal de contas, podia ler mentes. Uma ponta de esperança atinge a jovem, ele pôde perceber.
"Demon. Seu nome é Demon."
"Oh!" Uma falsa expressão de surpresa toma conta de seu rosto. "Como adivinhou?"
"Palpite. Agora, nos deixe ir embora. Ah, e não se esqueça de 'restaurar a sanidade de Subaru'." Yuma lhe lançara um olhar provocante.
Entretanto, o Demônio somente cai na gargalhada. Uma gargalhada que a fez suar frio.
"Criança, eu sou um demônio. Não se deve acreditar nesta espécie." E em um estalar de dedos, tudo fica escuro.
***
Uiui, parece que não se deve acreditar em demônios... Esse mundo tá perdido, né, bbs? Fazê o quê...
Enfim, quantas descobertas, em mais um capítulo merda (eee!)!
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Games And Demons - Livro 1
Random"Agora eu realmente sei o significado do ditado 'Quem avisa, amigo é!'... Já te avisaram que não é legal... Jogar com um Demônio?"