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- Por que Kaloe iria trazer Aya Mikaleson? - Cora indagou.

- Eu não sei.

- Provavelmente iremos descobrir, no jogo. - Disse Barry.

- Já temos o primeiro obstáculo. - Charlotte se aproximou de Scott. - Olhe para seus pulsos.

O híbrido desconfiado e ainda cheio de ódio, não contestou, puxou uma de suas mangas, e então todos ali pareceram assustados e confusos.

Eram veias arroxeadas e pretas.

- Kaloe está tentando fazer com a que a escuridão possua Scott, isso com certeza não vai ajudar.

- Isso não estava aqui antes. - Disse o híbrido.

- Provavelmente surgiu no desaparecimento de Celeste, estavam ocupados demais para perceber.

- Então, o que faremos? - Malia indagou ansiosa, nunca pareciam chegar na parte de procurar sua filha.

- Precisamos nos comunicar com Kaloe. - Barry cruzou os braços, não sabia como fazer tal coisa, mas sabia que deveria.

- Acho que não precisaremos se preocupar com isso, ele com certeza virá até nós, seja na forma de algum humano ou... em mensagens, estranhas mensagens. - A bruxa agia de forma afobada, era a sensação de se envolver nos problemas dos Mccall's, mas agora, também seu, afinal era uma bruxa destinada aos ancestrais com uma espécie de ancestral a solta. - Além de tudo temos outros problemas, as bruxas estarão em busca de Kaloe para manda-lo de volta para o submundo mas se isso acontecer, se ele for mandado de volta antes de pegarmos Celeste, ele a mataria na primeira chance, ou talvez jamais a achariamos.

- Então precisamos manter Kaloe aqui, só ele pode nos levar até Celeste. - Lydia mordeu os lábios, pensativa.

- De certa forma, terão de protege-lo, na mesma medida tentarão derrota-lo, e boa sorte com isso.

-  Não se vence os jogos de Kaloe, apenas se suporta por mais tempo, e agora teremos que ganhar. - Barry não teve a coragem de olhar para Malia naquele momento, não podia simplesmente tirar suas esperanças de ter Celeste de volta.

Mesmo sabendo que, a nova Tate jamais se deixaria vencer por absolutamente nada, quanto mais uma entidade vinda de bruxas que já lhe causaram tantas dores de cabeça, lutaria com todo seu sangue porque no final de tudo sabia, teria sua filha em seus braços mais uma vez.

Era o que esperava.

- Ótimo, fale para ele que aceitamos o jogo e que queremos que comece agora. - Scott caminhou em passos brutos até Charlotte, cuspia de raiva, mas a reação neutra da moça o controlou de certa forma.

- Terão que sair da cidade. - Barry de repente se pronunciou.

Charlotte entendia como ninguém que naquele momento, Barry estava recebendo mensagens, mensagens diretamente de um espírito infantil e altruísta, e talvez significasse alguma esperança para a localização de Ceslete.

Afinal, temia tanto ter de ver a furia dos Mccall's sem a pequena primogênita que estava disposta a tornar tais problemas os seus, era tudo que tinha para o final de semana.

O homem caminhou até algumas gavetas empoeiradas, ao desemperra-las sem muita dificuldade, recolheu um mapa antigo e imediatamente o desenrolou sobre a mesa que ocupava grande parte do centro daquele porão.

- É quase como um vilarejo, mas, abandonado e provavelmente moram demônios nele.

- Não piores quanto os que vão entrar lá. - Stiles se aproximou, encarando o papel com desaprovação.

- Quando iremos? - Indagou Cora.

- Agora, óbvio. - Malia respondeu.

- Sugiro que usem um carro, Kaloe bloqueou seus poderes. - Disse Charlotte, não parecia preocupada a altura para a situação.

Lydia semicerrou os olhos, sua cabeça tombou para o lado como um cachorro que tentava entender seu dono.

- Como sabe?

A bruxa quase revirou os olhos, não era um bom momento para perguntas toscas.

- Ele não pode tirar os meus poderes! - Stiles se prontificou indignado. - Ou pode?

- Aceitaram o jogo de Kaloe, agora lidem com as consequências.

The Protected - Scalia 2Onde histórias criam vida. Descubra agora