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- Onde está Celeste? - Scott desceu as escadas, encontrando Malia sentada no sofá.

A chuva havia ficado mais fraca, as gotas caindo no chão deixaram de ser perturbadoras e se tornaram relaxantes, Tate aproveitava aquilo, sozinha na sala de estar, apenas com a luz de um abajur e com a companhia de um livro do qual Scott estava lendo a pouco tempo.

- Stiles está lendo para ela. - A morena o observou se aproximar.

Era claro, Stiles adorava fazer aquilo, especialmente para acalmar a pequena em noites como aquela, e Celeste amava, se via tão concentrada na voz do vampiro, que todos desconfiavam que ela de fato entendia o que estava sendo dito.

- Gosta de livros? - Ele indagou, se sentando ao seu lado.

- Nunca tive muito tempo para eles. Mas você sempre gostou muito, me pergunto o que tem aqui que chama tanto a sua atenção.

Ele pensou por alguns segundos, notando o apático silêncio que dominava a casa, Cora obviamente já havia caído no sono, e Lydia provavelmente já havia feito o mesmo, adormecida entre as milhares de peças de roupa.

- Eu vivi muitas épocas, gosto de ler a versão de gente que não viveu. Surpreendentemente eles chegam bem perto.

Malia deixou escapar um belo sorriso, enquanto colocava o livro sobre a mesa, e se voltava para Scott com uma das suas mais naturais expressões, doce e provocante.

Mccall se sentiu sortudo em tê-la a sua frente naquele momento.

- E qual a sua época favorita? - Ela tombou a cabeça para o lado, apoiando no encosto do estofado.

- A que você nasceu, com certeza. - Ele disse involuntariamente, nem parecia ter controle de suas palavras.

- Você é tão idiota, não consegue manter uma conversa de 2 minutos sem me cantar? - Ela ironizou.

- Eu mal consigo te olhar por 2 minutos sem querer foder você.

Aquilo, obviamente, pegou a morena de surpresa, que mal teve uma reação imediata, sorrindo levemente enquanto coçava a cabeça, respirou fundo, e então disse:

- Não deveria dizer uma coisa dessas.

- Por que não? - Scott, que estava muito próximo, levou uma de suas mãos até a nuca da moça, entrelaçando seus dedos nos fios castanhos, e percebeu ela arfar com aquilo.

- Porque você não tem noção, do quanto eu sinto falta de você dentro de mim.

A morena disse ainda de olhos fechados, sentindo a forma como ele puxava levemente seu cabelo, deixando seu pescoço exposto aos lábios quentes e molhados contra sua pele.

Tate contraiu o corpo com a sensação, que se intensificava a medida que ele se aproximava de sua orelha, parecia que iria dizer algo, mas ele parou, segurou o rosto da híbrida muito, muito próximo do seu, ao ponto de que ela pudesse sentir seus lábios enquanto ele falava.

- Você não deveria dizer uma coisas dessas. - Disse forte.

- Por que não? - Ela sorriu.

Scott a encarou fixamente, ela sabia bem o porquê.

Ele começou a tirar o moletom da moça, e teve a ajuda dela, que por sua sorte, não havia mais nada em baixo dele.

Malia sentiu sua pele ser surpreendida pelo frio do local, seus pelos se arrepiaram, ainda mais em lembrar que o frio logo passaria, e com a forma como as mãos de Mccall alisavam seu corpo, não demoraria muito.

Ele a pegou pela cintura, a colocando em seu colo, distribuindo beijos da boca, até todo o corpo da moça.

- Scott... alguém pode ver a gente. - Ela murmurou.

Mas ele nem pareceu ouvir.

- Vamos para o quarto, de hóspedes. - Ela continuou.

E então o moreno separou seus lábios da pele macia, o que a quase fez se arrepender de pedir para que fossem para outro cômodo.

Ele a carregou tão rapidamente, que tudo que ela pode sentir fora suas costas caindo contra o colchão macio, enquanto o moreno se acomodava entre as suas pernas.

Ela sorriu, sentia falta do prazer que só ele conseguia lhe dar, sentia falta da tortura de querer gritar a todo momento e não poder, sentia falta do corpo dele e da forma que ele a tocava, da forma como o híbrido parecia amar e querer possuir cada detalhe seu.

E Scott sorriu ao vê-la com aquela expressão, imaginava no que ela estava pensando.

- Realmente sentiu minha falta, não é? - Ele deslizou as mãos pela barriga da morena, chegando até onde a fazia debater as pernas de tanto prazer.

- Muita... - Ela soltava as palavras em meio aos quase gemidos.

- É mesmo? - Ele intensificou os movimentos, enquanto olhava fixamente em seus olhos.

Ela não conseguiu responder, controlava sua voz, apertava os lençóis, prendia suas pernas, tudo sobre o olhar de Scott, que observava tudo com admiração.

E tudo se intensificava cada vez mais, rapidamente, e ele estava adorando aquilo.

- Pare. - Ela tirou as mãos dele de dentro dela. - Não quero gozar tão rápido, quero que me torture. - Disse ofegante.

Ele sorriu, e concordou, começando a retirar as roupas que restavam no corpo da moça, e jogando no chão.

Malia o observou tirar sua camisa, calmamente, e então desabotoar sua calça, eles se encaravam a todo momento, mas ele parou antes mesmo de abrir o ziper.

Ela o olhou confusa, mas percebeu que ele tinha outros planos, quando o mesmo começou a mordiscar a parte interna de suas coxas, lentamente, aproveitava cada detalhe de Malia antes de finalmente chegar onde ela tanto queria, e de certa forma, ele também.

Malia relaxou, suspirando fundo e deitando sua cabeça da cama, tinha a visão do teto branco, da janela alta, mas tudo que conseguia pensar era que, Scott estava no controle, e quando ele fazia isso, era porque ele realmente sentia muita falta dela.

E a forma como ele começou a explora-la sedentamente, não lhe deixou dúvidas disso.

The Protected - Scalia 2Onde histórias criam vida. Descubra agora