Capítulo 10

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Para a minha total desgraça, quis dizer felicidade, as minhas curtas férias de atestado chegaram ao fim

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Para a minha total desgraça, quis dizer felicidade, as minhas curtas férias de atestado chegaram ao fim.

Agora estou aqui mais uma vez em frente a bela mansão, que só tem formosura.

Pronto, chega de enrolação, que o meu castigo comece. Apertei a campainha e, esperei ser atendida.

Não demorou muito e uma senhora venho me receber. Ela é baixa, de olhos castanhos escuros, com cabelos grisalhos e pele branca. A senhora parece uma verdadeira tiazinha.

— Bom dia, sou a nova babá — falei com desgosto dessa palavra.

— Pode entrar senhorita, o patrão me informou sobre você. — Me indicou a entrada como se eu já não conhecesse o local. — Ele mandou avisar que chegará à noite e pediu para você aguardar.

Claro que ele ordenou isso, nem para ser educado e me conceder as boas-vindas. Espero que ele se arrependa, pois, sou péssima com crianças. Só não choro, porque não fui feita para esse drama de mocinha metida, se lamentar é coisa de criancinha e, como uma mulher madura que sou, não vou me comparar a uma criança.

— Aqui é a recepção da casa — falou me mostrando cada cômodo, transparecendo uma má vontade no ato, mesmo sendo contida.

— Onde estão as crianças? — perguntei para planejar a minha tática de guerra.

— Estão na escola, eles saem de casa às 6h30min e voltam às 15h. Eles têm aula de idiomas e clubes todas as tardes.

Ótimo, parece que vou ficar só umas quatro horas com as pestes, menos trabalho para mim.

— Ainda tem a princesinha da casa que necessita da sua total atenção.

— Que princesa? — perguntei me fazendo de desentendida.

— É mesmo, você ainda não a conheceu. Venha, ela deve estar dormindo, mas daqui a pouco estará acordada. — Um sorriso surgiu dos seus lábios aparentando estar se divertindo com a situação.

E eu pensando que estava livre, doce engano, que desgosto! Enquanto me encontro em devaneios macabros, o rosto da mulher iluminou-se, como se estivesse encarnado uma hiena sorridente.

Ela abriu a única porta rosa da casa, me mostrando um quarto todo decorado em um formato de princesa, em todas as categorias de rosa.

— Venha, essa é Tiana — proferiu, mostrando uma menininha que parecia ter mais ou menos dois anos.

Ela está dormindo serenamente. A bebê não é gorda nem magra, tem o peso normal para uma criança de sua idade, pelo menos no meu ponto de vista. Pele branca como uma porcelana e cabelo loiro escuro.

— É melhor irmos, para não a acordar — pronunciei rezando para a menina não despertar. Não sirvo para cuidar de criança, quanto mais uma bebê, Deus me livre.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora