Capítulo 11

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Ah, nada melhor do que uma bela noite de sono! Até parece que estou sonhando

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Ah, nada melhor do que uma bela noite de sono! Até parece que estou sonhando.

Murmurei alguns barulhos enquanto ouço algo estranho. Por que estou ouvindo um choro de criança? Não lembrava que tinha filhos. Reformulando, estou num pesadelo, algo que não suporto é choro de criança, oh! Azar.

Virei para o outro lado da cama perfeitamente acolchoada, faz um tempo que durmo tão bem assim, até um bendito choro me acordar. Espero que essa mãe saiba colocar um durex na boca desse embuste que ela chama de filho.

Outro choro, sério isso? Será que as pessoas deste lugar não sabem controlar uma criança?

Espreguicei-me e abri os olhos, me deparando com um teto pintado de céu em um tom diferente. Não me recordo da paisagem em uma tonalidade rosa, murmurei: até porque que eu saiba sempre odiei essa cor, esquisito, não me recordo do teto da pensão ter esse desenho.

Quando me levantei da cama e olhei para o berço ao meu lado, logo tudo caiu como uma cascata diante de mim. Agora lembro que sou a babá dos pestinhas, que vida miserável!

Peguei Tiana que não aguentava mais espernear, tornando o seu rosto uma comparação incrível de um tomate.

— Calma Tiana, vou fazer a sua mamadeira. Mas, antes vou lavar essa boca, porque ninguém merece sentir bafo.

Entrei no banheiro e coloquei uma pasta de criança na boca, gargarejando com a água.

— Agora de boca limpa, vamos comer? — perguntei a balançando, fazendo-a rir.

Saio do quarto e caminho a passos lentos em direção a cozinha, pelo visto ainda não tem nenhum empregado na casa, que hora deve ser?

Sentei Tiana na cadeirinha e comecei a cozinhar o nosso café. Fiz a sua mamadeira e um pão com manteiga para mim, o mais fácil, afinal de contas, não estou a fim de limpar a cozinha hoje.

Coloquei a mamadeira na boca dela, ao qual cuspiu o belo alimento sem pestanejar. Olhei para ela indignada e mais ainda para o chão sujo que consequentemente terei que limpar.

— Por que você fez isso? — falei pegando a mamadeira do chão — Agora tenho que achar um pano para limpar isso, perfeito.

A deixei na cozinha e andei a procura de um pano de chão, quando voltei a bênção estava quase caindo da cadeirinha de tanto espernear, corri para pegá-la antes que acontecesse o pior.

— A senhorita não me dá uma trégua né? — Ela me encarou e começou a rir, revirei os olhos e iniciei a saga para limpar o chão com ela no colo.

Após toda essa bagunça e perda de tempo, por causa de uma mimada inconsequente, peguei a sua mamadeira e a experimentei. Agora entendi o motivo, esqueci de colocar açúcar e está ralo, até demais.

— Não ligue para o gosto, apenas beba, imagine que esse mingau é um doce super gostoso. — Tentei empurra na boca dela oferecendo palavras de incentivo, mas a menina recusou virando o rosto.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora