Capítulo 4

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Ao acordar, me dei conta que minha vida é pior do que imaginava

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Ao acordar, me dei conta que minha vida é pior do que imaginava. — Tudo por causa da sua bipolaridade. — Meu subconsciente me acusou.

Como posso ser tão azarada? É uma tragédia atrás da outra. Enquanto estou pensando, Ângela entra no quarto.

— Já acordou? Melhor ir tomar um banho enquanto o banheiro está vazio. — Fez um sinal com a mão para que me apressasse.

— Ok. — Atendi a sua fala sem questionar.

Após o banho resolvi falar com meu irmão para ver se ele tinha alguma novidade.

— Mana, que surpresa, aconteceu algo para você ligar? — Pareceu preocupado do outro lado da linha.

— Não Miguel, só quero saber se tem alguma novidade sobre a empresa? — Cortei instantaneamente às suas gracinhas.

— Não, parece que aquela vagabunda tomou a empresa para ela.

— Ok... É só isso. Obrigada, até.

— Espera! Como você está? Já está empregada? — A curiosidade transpareceu em sua voz.

— Sim, claro que estou. O meu currículo é impecável. — Não custa nada me vangloriar e mentir um pouco.

— Onde você está? — Miguel questionou em curiosidade.

Cala-te boca — murmurei em pensamentos.

— Não vou dizer onde estou. Não quero nem um dos dois me enchendo o saco — cortei imediatamente o assunto, já que sei a intenção dele e de Philip.

— Estraga prazeres. Até... mana, se cuida.

Quando terminei a ligação, me sentei na cama e suspirei. Tudo está dando errado. Que raiva, por que aquela vaca fez isso comigo?

— Oi Bela, vamos sair? — Ângela entrou no quarto.

— Não, obrigada. — Não estou com humor para papo.

— Por quê? — insistiu.

— Não interessa, só quero ficar sozinha — falei grosseiramente.

— Desculpa. — Saiu parecendo está magoada.

Poxa, eu tenho que me acalmar. Não quero que as pessoas tenham uma má imagem de mim aqui também.

À noite, vi Ângela entrando no quarto com a cara fechada.

Não sou muito de pedir desculpas, mas me senti mal por ter sido tão grossa, minimamente.

— Desculpa, não queria ser mal-educada. Estava nervosa, você me perdoa? — Fiz o semblante do gato de botas, só se for nos meus sonhos — ou seja, nunca na galáxia. —, só pedi perdão mesmo.

— Tudo bem. Acho que peguei você em uma má hora — reconsiderou rápido demais.

Algo a se destacar, ela é ótima em fazer as pazes.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora