Capítulo 33

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Uma semana depois daquela declaração de Ryan mantivemos o tom de romance, sem doçura é claro

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Uma semana depois daquela declaração de Ryan mantivemos o tom de romance, sem doçura é claro. Agora estou arrumando minhas malas para a viagem, por incrível que pareça, irei. Só espero não me arrepender.

Então, vocês devem estar pensando, após a descoberta sobre o acontecimento com a sua esposa você vai continuar com Ryan? Vou, não irei julgá-lo pelo seu passado, afinal de contas, todos têm um passado de que não se orgulham, mesmo que o dele seja mais leve em comparação ao meu, e ter aquilo que detesto em alguém, traição. Contudo, vou levar até onde der. Afinal de contas, todos temos segredos, porém o que nos torna diferente é a nossa atitude perante eles.

Enquanto estou arrumando as minhas coisas, Helena entra no quarto.

— Bela, o patrão me pediu para chamá-la. — Entrou no closet.

— Só estou tentando fechar essa mala — falei empurrando o bendito objeto que não quer fechar.

— Vou pegar uma no quarto do chefe. — Saiu.

Enquanto estou na luta para fechar esse troço, até empurrar o ser com minha bunda tentei, mas não obtive sucesso, difícil!!! Em poucos instantes ela chegou carregando uma pequena mala preta. Depois de uns dez minutos finalmente acabamos.

— Você tem certeza de que não quer ir? Vou me sentir solitária lá sem nenhuma companhia feminina — falei sinceramente.

— Tenho certeza de que a esposa do sócio de seu noivo ficará feliz em lhe fazer companhia.

— Só espero não encontrar mais uma pomposa que só olha para o próprio nariz.

— A senhora falando isso?

— O que foi? Nunca me achei exibida e superficial. — Olhei para ela.

— Também sempre pensei na senhora como aquelas patricinhas ignorantes. — Riu.

— Ei! Isso é feio. — Dei um empurrãozinho de leve.

— Vamos, que daqui a pouco o patrão está aqui querendo saber o motivo da demora.

Helena levou uma mala e levei a outra. Quando chegamos no térreo, os meninos estão jogados pelos sofás e Ryan igual a um louco andando pela casa com o celular na mão.

— Vamos — falei chamando a atenção de todos.

— Finalmente. — Me puxou como se eu fosse fugir.

— Ryan para, não vou sair correndo. — Tentei me soltar do seu aperto.

— A gente nunca sabe, é melhor garantir. — Entrelaçou os nossos braços.

— Patético. — Esbanjei descontentamento.

Chegamos no ponto de pouso particular e o avião encontra-se a nossa espera, entrei na locomoção sem me despedir da minha amada sogrinha. Ela que se lasque! Por causa dela estou aqui.

O Chefe da MegeraOnde histórias criam vida. Descubra agora