REISENDER: ZERO 「 Changki, 2Won, Joohyuk 」

#11

— O que? — Kihyun queria explicações.

— Minha prioridade é te salvar — Changkyun o respondeu, ajeitando Kihyun novamente no banco.

Minhyuk estava horrorizado, silenciosamente caminhou sua mão até a de Youngjae e a segurou. Seu pai morreria? Todos morreriam? O Chae estava igualmente assustado, mas mesmo assim tentou passar calma para o amigo.

Changkyun aparentava estar calmo, mas ver que o namorado não se curava sozinho o amedrontou. Dirigiu rapidamente, não se importando com as multas que provavelmente receberia.
Passou na frente do Traveler, e aquilo chamou a atenção dos meninos.

— Para onde vamos? — Youngjae perguntou.

— Eu e Kihyun estávamos terminando de ajeitar a casa nova. É perto do antigo prédio dos seus pais.

— Antigo prédio?

— Eles se mudaram para a mansão tem pouco tempo eu acho. Hyungwon não quis pôr o lugar à venda então o deixou intacto, para caso precisássemos usar.

— E se Jooheon aparecer no Traveler? — Minhyuk se pronunciou, um tom baixo. Changkyun chiou, deixando o filho sem respostas. "Jooheon talvez não volte", foi o que quis responder.

— Ligue para seu pai, Youngjae. Diga que precisamos deles na minha casa.

O pequeno Chae assentiu e fez como Changkyun pediu. Em questão de minutos, já estavam na nova casa da família Lim.

[...]

— Caçadores, Changkyun? Tem certeza? — Hyungwon indagou ao passar a mão por seus fios — primeiro Baekhyun, agora isso.

— Caçadores em pleno século 21? Eles não eram comuns na época de Jaebum? Pensei que estivessem todos mortos.

— Acho que depois que Minhyuk matou um homem, o assunto chegou ao ouvido dos sobreviventes.

Hyungwon suspirou.

— E o que faremos?

— A pergunta que devemos fazer é: qual matar primeiro? — Kihyun disse, do batente da porta. Sua blusa estava completamente desabotoada, mostrando a gaze que cobria todo seu abdômen e costas. Changkyun correu até o namorado e o segurou, impedindo que caísse.

— Você precisa descansar, Kihyun.

— Vamos matar o Clã de Baekhyun primeiro — e lá estava o lado sanguinário de Chae Hyungwon — já sabemos quem são e aonde estão. Nos preocupamos com os caçadores depois.

— Minhyuk e Youngjae, vocês ficam aqui — Wonho disse — vou ligar para Mark ficar aqui também.

— Vamos agora? — Changkyun perguntou — sem um plano?

— Chang, você é o garoto dos não-planos. É até estranho você perguntar isso — Hyungwon disse e riu — coloque Kihyun na cama e vamos.

O de fios de mel pegou Kihyun em seu colo e caminhou até o quarto, o pondo de volta na cama macia.
Kihyun não queria deixar Changkyun ir, então segurou a gola de sua camisa quando o namorado fez menção de soltá-lo.

— C-Chang, não vá — Kihyun sussurrou. Changkyun sorriu e beijou-lhe a testa.

— Eu vou voltar, amor. Espere em casa.

Da sala, Minhyuk ouviu as súplicas de Kihyun e sentiu os olhos umedecerem.

— Não é hora para chorar, Minnie — Youngjae disse ao se sentar no sofá, ao lado do amigo — seu pai é forte. Vai dar tudo certo.

Minhyuk apenas assentiu, encarando os próprios pés. Changkyun aproximou-se do filhos e sorriu.

— Cuide de seu pai, eu estarei de volta mais tarde — Minhyuk assentiu — seja forte, meu menino.

Quando Mark chegou na casa, Wonho explicou brevemente sobre a situação e pediu para que ficasse com os três. O Tuan quis ir, mas alguém precisava proteger um Kihyun machucado e as duas crianças. Então, deu sua palavra para Changkyun e os observou deixar a residência.

— Não pense duas vezes ao matar aqueles vermes — Hyungwon disse ao entrar no carro.

— Eu não vou hesitar! — Wonho rebateu e Changkyun riu.

Estavam indo para uma batalha de sete contra três, e estavam rindo. "Não tem como essa família ficar pior", Mark pensou ao fechar a porta.

— Querem comer algo? — Mark perguntou para os garotos, os quais negaram — vou ver Kihyun.

O de fios alaranjados estava sentado no chão, com as costas escoradas na cama, encarando o chão. O lobo correu até Kihyun, examinando-o para ver se ainda respirava.

— Kihyun, não feche os olhos — Mark pediu ao ver que os ferimentos se abriram e que o Lim sangrava — vou trocar a gaze.

Quando Mark ia se levantar, Kihyun segurou-o pelo pulso.

— Preciso de um favor, Mark.

O lobo arqueou uma das sobrancelhas.

[...]

— São sete vampiros retardados, nós somos três vampiros lindos — o jeito que Wonho narrava os fatos tornava a situação engraçada — nós entramos e matamos todos.

— Tomem cuidado — Hyungwon murmurou ao descer do carro.

— Então é assim? Vamos só entrar? — Changkyun questionou.

— O que mais você sugere?

— Anunciar que estamos aqui, oras. Que tipo de visitas seríamos? — a ira de Changkyun estava pouco a pouco retornando à superfície.

Hyungwon riu e estralou os dedos.

— Estou vendo Junmyeon vagando pelos jardins da mansão. Posso ter a honra de decapitá-lo? — o Chae deixou os caninos e íris vermelhas à mostra.

— Mostre o que esteve guardando por todo esse tempo, Hyungwon.

Aquelas palavras foram como uma bela melodia para Hyungwon, o qual não hesitou em pular o portal de ferro e foi imediatamente seguido por Changkyun e Wonho.

Que a diversão comece.