• Capitulo 13

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SEM REVISÃO! BOA LEITURA :).

V a l e n t i n a

Coloco a cabeça para fora da porta do meu quarto. Tudo limpo! Penso comigo mesma.

Logo pego minha mochila de escola e desço escada a fora saindo da mansão. Estou a dois dias "fugindo" do Drogo, isso pois tenho quase toda certeza que cometi a maior merda da minha vida ao permitir que nos tivéssemos tal tipo de relação, de intimidade.

(...)

Ao chegar na universidade, observo o ambiente, está tudo tão... Igual! Pessoas andando pelo campus, casais se pegando na grama, todos vivendo suas próprias vidas como se não existissem mais ninguém a sua volta.

Sinto alguém me abraçando pela cintura, viro me vendo Sarah com um grande sorriso no rosto, mas um olhar preocupado.

— Você sumiu... – Sussurrou. Quando abri a boca para responder ela me interrompeu  — Mas eu estou muito feliz de ve-la.

Me abraçou novamente e dessa vez eu retribui.

— Me conte o que houve Valentina. – Disseram Sarah enquanto andamos pelo corredor a procura da nossa sala.

— É uma linha historia... – Suspirei após dizer isso. Não que eu não confie em minha amiga, mas tudo isso é e seria loucura em seu ponto de vista.

Me sentei no banco, bem na primeira fileira, queria evitar ver o Drogo e por isto mesmo estou aqui bancando a nerd na primeira fileira. Até porque Drogo não vem a aula, e quando vem senta no fundo querendo nada com nada da vida.

— Valentina? – Sarah chama a minha atenção.

— Sim? – Pisco algumas vezes e a encaro.

— Você esta me preocupando... Primeiro quase não vem a universidade, e quando vem parece nao estar aqui. – Ela deu uma pausa como se estivesse pensando — São os bartholy, sim? ... Você descobriu?

Ela me questionou, meu sangue gelou e por um momento eu esqueci como se respira. Quando eu ia responder a Sarah, o professor Sebastian apareceu me fazendo glorificar o nome de Jesus.

— Hmm vejo que temos turistas. – O professor olha diretamente para mim me deixando puta da vida.

— Problemas pessoais querido professor. – Respondi o olhando da mesma forma, cheia de veneno. (Ok, eu vejo lado ruim em tudo)

— Valentina... – Sarah me repreendeu baixinho ao ouvir a turma murmurar sobre mim.

— As vezes a carapuça serve. – Sebastian sorri vitorioso e dirigi seu olhar para alguém que acabou de chegar.

— Oras, minha aula se tornou um ponto turístico. Não acha, Drogo? Isso é horário? – Perguntou o professor se encostando na mesa.

Ô caralho, não pode ser... Drogo não, Drogo não.

Virei um pouco minha cabeça para encarar o demônio, e ... Era ele mesmo! Por um momento eu imaginei que haveria um estranho chamado Drogo, afinal, pessoas tem nomes iguais, não?. Minha capacidade de auto ilusão é impressionante.

Drogo olhava diretamente para mim enquanto se dirigia em minha direção. Ele nem ligou pro comentário do professor, apenas deu de ombros e se sentou atrás de mim, NA FILEIRA TRASEIRA.

FILHO DE JAGUNÇO! Virei minha cabeça para frente respirando brutalmente cheia de raiva no coração, tudo bem, a aula é livre, mas ele nunca aparece, sera que eu devo me retirar? ... Se bem que se eu faltar mais posso reprovar por falta. Ai é tão difícil ser eu.

— Quem é morto sempre aparece. – Sussurrou Sarah.

Puta merda!

Arregalei os olhos olhando para a minha amiga que sorriu pra mim como se dissesse "Eu sei!". Preciso ter uma conversa seria com minha amiga, mas as vezes tenho medo de onde essa conversa possa parar.

Voltei a prestar atenção na aula de mitos, acredite ou não, mas o assunto da vez era sobre fadas e onde elas vivem.

Sinto um sopro no pescoço, suspiro fundo ficando minhas unhas na pele da mão. Novamente o sopro... Olho para Sarah que esta mordendo a tampa de uma caneta enquanto prestava atenção.

Meu Deus! Se eu sentir esse sopro novamente, eu irei rodar a minha mão na cara de alguém.

Sopro . . .

Rodo minha cabeça estilo exorcista a tempo de ver Drogo fazendo biquinho arquitetando um novo sopro.

— Seu ímpio! – Levantei do banco com meu caderno na mão, este que para direto na cabeça do Drogo, ou essa era a minha intenção, pois o filho da mãe segurou o livro com a mão.

Desgraçado! Sem mais nem menos saio da sala de aula, sabendo que o professor Sebastian não se importava, até porque veio falto mais do que bebo água.

Ando pelos corredores como sempre que venho a universidade. Não tem uma alma viva por aqui, paro em frente ao meu armário abrindo o mesmo, estou naqueles dias sangrento, necessário a troca.

Quando eu pego meu absorvente me virando pronta para ir ao banheiro, dou de cara com Droga que não estava nada feliz. Acho que os dias que passei ignorando ele o deixou puto da vida.

Bom te ver, Valentina. – Sorriu amargo enquanto se aproximava de mim.

— Ah, moramos na mesma casa, estudamos na mesma escola e ... Compartilhamos do mesmo sangue, não posso dizer o mesmo. – Ao falar "sangue" pude ver os olhos de Drogo brilhar.

Logo meu coração bateu mais forte de preocupação, me afastei de Drogo saindo de perto do armário assim evitando ser encurralada ali.

— Eu não te entendo. Sabes que seu sangue me deixa louco... Você me deixa louco! – E com a sua velocidade de demônio segurou em meu braço levando-me para algum lugar...

— Seu idiota... – Respondi ofegante por causa da velocidade. — Alguém poderia ter nos visto!

Soltei-me de seus braços olhando em volta... O idiota me trouxe para floresta.

— Más lembranças – Resmungo me apoiando em uma árvore, a cólica estava me atacando e o sangue descendo que nem cachoeira.

Drogo logo notou minha inquietação e se aproximou de mim.

Oporra!

— Do que você precisa? – Perguntou tocando meu rosto.

PERIGO! PERIGO! PERIGO! Minha mente gritava.

— Drogo... Não se aproxime, eu estou menstruada. – Disse baixinho por causa da dor e da súbita vergonha que brotará.

— Eu sei, Valentina. Mas não se preocupe. O sangue que eu quero é outro... – Dissera com seus olhos parcialmente vermelhos. Drogo então entregou o absorvente para mim.

Esse vampiro é tão... Mesmo nas situações mais constrangedoras ele meche comigo, já não sei se é de um jeito bom ou ruim, já não sei se sou apenas uma bolsa de sangue para ele ou algo a mais... Só sei que nada sei.

Drogo se agachou perto de mim, seu cheiro ela completamente enlouquecedor, havia algo em mim... Algo do passado, de Isabel que desejava Drogo, e essa parte aos poucos tomava forças dentro de mim.

— Você é um demônio extremamente perigoso pra mim... Mas eu, eu acho que gosto disso.

Puxo a gola da camisa de Drogo a fim de traze-lo para mim, seus olhos âmbar são as últimas coisa que vejo antes de colar nossos lábios a fim de sentir sua boca gélida na minha.

Bartholy - Até a última gota. | Is It Love? |Onde histórias criam vida. Descubra agora