• Capítulo 12 ; part ²

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Anteriormente:

Peter sentou-se na poltrona diante a mim, o mesmo parecia apreensivo, nos não tínhamos criado uma amizade ainda, isso porque o menino quase nunca saia de seu quarto, mas isso não vem ao caso agora.

- Valentina, o Drogo precisa de você para continuar vivo. - Dissera Nicolae me fazendo arregalar os olhos.

| V a l e n t i n a |


- O... O qu-e? - Mal consegui formatar una frase direito.

Meu cérebro não processava, ah que porra ele quis dizer com isso? Que porra esta acontecendo.

- Explica essa merda. - Pedi depois de respirar fundo. Não queria xingar, mas porra esse caralho está me deixando muito nervosa e tensa, como se fosse algo extremamente ruim.

Nicolae me olhou e então disse:

- Ao provar seu sangue Drogo não consegue provar nenhum outro.

- Puta merda! - Olhei para Drogo com meus olhos arregalados.

- Nem mesmo de humano? - Perguntei depois de ficar algum tempo em silêncio.

- Não... Nos já tentamos. - Dissera Peter.

Drogo ainda se encontrava escorado na parede, não se atrevia a me olhar nos olhos, sua cabeça abaixada demonstrava a tensão e falta de confiança que o mesmo sentia... Coisa raríssima de se ver nele.

-... - Mantive o silencio.

Parecia que algo estava preso em minha garganta, um sentimento de medo tomou conta de mim e tive de respirar profundamente umas duas vezes para mandá-lo pra casa do capiroto.

- Valentina? - Peter estralou seus dedos em minha frente assim despertando-me para o mundo real.

- Hum? - O olhei meio aflita.

- Por que não diz nada? - Perguntara ele.

Olhei para Drogo que dessa vez me encarava; seus olhos âmbares pareciam ter perdido o profundo brilho que la havia; ao redor de seus olhos se formava uma mancha avermelhada, sem contar na sua pele que de branca passara para o cinza, como se estivesse uma tempestade ali mesmo sob sua pele.

Suspirei levantando do sofá em que me encontrava, dei curtos passos em direção ao Drogo mantendo uma distancia aceitável entre nós dois.

Nossos olhos se encontravam uns com os outros, os belos olhos âmbar dele, aquele mesmo que te lembram o sol em seu dia mais glorioso iluminando o nosso humilde planeta terra, e os meus olhos castanhos escuros, esses mesmo que te lembram a mais tradicional LAMA em seu pior dia de chuva.

Percebi que estava a um tempo encarando o vampiro diante de mim, e então resolvi desviar o olhar para a sua boca, pois já estava ficando estranho esse meu jeito psicopata de observar, se bem que ao olhar para a sua boca consegui deixar tudo pior ainda.

Os lábios de Drogo estavam secos e sem cor, como de uma pessoa morta, tá, pessoa não, mas sim vampiro. Como a de um vampiro morto.

- Você esta parecendo um zumbi... - Enfim quando abro a boca deixo escapar isso.

Drogo então sorri de lado, um belo sorriso triste, essa porra não sabe sorrir feliz não? Ah meu Deus sei que estas de mal comigo por permitir entre aspas um vampiro demoníaco beber meu sangue, mas puta merda! Ajuda-me aqui, pois eu que passo pelas piores experiências e o vampirinho aqui que sorri entritesidamente.

- Ei, eu mereço um sorriso descente, você não acha? - Quase rosnei irritada tocando seu braço CARINHOSAMENTE.

Surpreso ele me olhou, e então olhou para seus irmãos que não nos dava privacidade.

Bartholy - Até a última gota. | Is It Love? |Onde histórias criam vida. Descubra agora