• Capítulo 18

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V a l e n t i n a



— Eu não quero incomodar, mas... – Peter fora interrompido pela abertura da porta.

De la sairá uma figura alta de cabelos longos.

— Olá minha rainha. – Ouvi aquela voz que a muito tempo não escutava.

Mas tudo que eu  conseguia pensar era ... Rainha? Eu?

Dimitri se encontrava de pé olhando para mim.

— Você será nossa revolução, nossa nova era, minha rainha. — Dissera Dimitri com um brilho nos olhos...

— Dimitri... — Fiquei sem palavras.

Por algum motivo eu sabia que eu, apenas EU. E não a vampira rainha má, só eu... Era a esperança para ele e todas as criaturas sobrenaturais mestiças.

— Não fale nada, Valentina. Apenas corra, Viktor esta vindo! — Exclamou ele colocando Peter e Drogo em alarme total.

— Por Deus! Não tenho paz. — Lamentei profundamente.

—Venha! — Drogo me puxou pelo braço me fazendo levantar do trono.

— Você fica, Drogo. Se a gente fugir também... Viktor nos alcançara facilmente. Valentina deve ir com Osborne, chamara o mínimo de atenção possível, e nós... Nós seguraremos Viktor pelo tempo necessário. — Dimitri falou com o plano todo feito. Carregava uma postura autoritária e uma expressão séria.

Drogo me encarou como se estivesse lutando contra sí para aceitar a idéia de ficar longe de mim... Me deixar sozinha.

— Eu vou ficar bem. — Falei baixinho me aproximando dele. Sabia que todos estavam ouvindo, mas mesmo assim, já não me importava.

— Espero que fique, coisinha. — Drogo aproveitou minha proximidade para me puxar mais pra si me presenteando com um abraço forte e apertado.

Descansei meu rosto na curva de seu pescoço sentindo seu cheiro... Queria morar ali.

— Você me faz ficar tão boiola, Drogo. — Lamentei levantando minha cabeça para encarar seus lindos olhos avelãs.

Drogo sorri.

Dimitri e Peter nos encaram com a sobrancelha levantada.

— Perderam algo na minha cara? — Pergunto divertida. Eles negam com a cabeça. Dimitri ainda sério.

— Viktor esta vindo. Vamos!  — Sarah aparece como se já soubesse de todo o plano. Vestia um short curto juntamente com uma regata vermelha. Minha amiga carregava um livro na bolsa entre aberta dentre outras coisas.

— Vamos... — Concordei a seguindo antes de dar um último olhar de despedida para o vampiro que transformou meu coraçãozinho de pedra em gelatina.


— Sarah, para onde estamos indo? — Perguntei enquanto pulava várias raízes

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— Sarah, para onde estamos indo? — Perguntei enquanto pulava várias raízes.

— Para a cabana de minha avó. — Me respondeu andando ao meu lado enquanto folheava páginas de seu livro.

— O que é isso? — A questionei quando a mesma parou em uma página com vários recitos.

— Feitiço de proteção.

Sarah parou no meio da floresta, retirou um pingente em forma de pentagrama de seu pescoço e me entregou.

— Coloque isto. — Me entregou. O pingente me lembrava um quartzo azul.— Repita: Meu corpo, minha casa, minha autoridade.

Sem mais delongas faço o que ela diz.

Meu corpo, minha casa, minha autoridade. — Senti o vento balaçar as árvores batendo de encontro com meu rosto.

Me sinto aquecida e protegida.

— Isso servira por enquanto... Mas não retire esse colar. — Sarah me orienta.

Concordo com a cabeça logo avistando uma cabana no meio da floresta. Era tão linda... Musgo verde a cobria por completo, o teto meio oval com flores rodeando a cabana por inteiro.

Fora da cabana havia filtro dos sonhos pendurados e no solo várias pedras naturais de proteção, dentre elas, quartzo azul, ametista, pedra da lua. Nossa... Me sentia em casa.

— Entre. — Sarah fala com um sorriso amistoso no rosto
.
Eu faço o que minha amiga pede.

— Vocês chegaram crianças. — Uma senhora de pele dourada se apresentou.

Logo vi tamanha semelhança com Sarah, essa deve ser a sua avó.

— Vovó. — Sarah abraça sua avó contente.

A avó de Sarah tem uma expressão triste no rosto, essa que eu sinto que, ela tenta esconder a todo momento.

— Vocês devem dar essa poção para Viktor tomar... O corpo daquele vampiro esta totalmente tomado pelas trevas. — A Osborne mais velha fala me entregando um pequeno frasco com um líquido vermelho, como se fosse sangue.

— Como farei isso? — Perguntei aflita.

— No momento certo você saberá. — Ela informa toda misteriosa. Fico agoniada logo lembrando do personagem de Harry Potter, alvo Dumbledore. Ele falava por enigmas, era um tiozinho muito good vibes por mais que o mundo estivesse acabando.

— Saberei sim, confia. — Fiz graça quase comendo minhas unhas de nervoso.

— Não podemos parar... Estou com um pressentimento ruim. — Sarah fala olhando para a sua avó.

— É a presença de Viktor. Ignore isso... Vamos focar no ritual de expulsão. — A avó de Sarah fala a ela.
Estou boiando.

— Que ritual? — Pergunto ainda mais angustiada.

— O verdadeiro ritual de expulsão. Seu corpo ainda é o receptáculo perfeito para a rainha dos vampiros habitar. — Dissera a avó de Sarah enquanto pegava várias pedras naturais e colocava em um círculo. — Sarah expulsou o mal de seu corpo, mas isso não significa que ela não pode voltar.

— Ela pode voltar? — Engoli em seco morrendo de vontade de chora.

— Vamos começar. — Falara Sarah.
O ambiente era macabro... Pentagramas pendurados por todo canto, no chão havia um círculo feito com pedras de proteção e eu no meio dele. Sarah estendia uma estrela de cinco pontas em minha direção, ela era feita de galhos extremamente grandes. A avó de Sarah por sua vez carregava um livro em sua mão enquanto falava em um latim.

Meu coração batia sem ritmo algum. Eu me sentia presa em uma bolha. A realidade parecia expressa... Grossa, pesada demais para o meu corpo. Não consegui ouvir mais nada, nenhuma palavra. Era como se o “vazio” dentro de mim fosse preenchido por algo, não dando espaço para mais ninguém além de mim.

— Ahhh. — Gritei sentindo o chão tremer. Eu chorei de felicidade, eu sou apenas minha, sinto isso!

— Esta feito! — A avó de Sarah falou. Embora estivesse cansada carregava um sorriso satisfeito no rosto.

Meu sorriso morreu ao olhar para Sarah. Sangue saia de seu nariz, ela tremia muito  e sua expressão não era nada feliz.

— Viktor nos encontrou. — Dissera chorando.

Aflição tomou conta de mim. Procurei o colar de proteção em meu pescoço não encontrando. Ao olhar para o chão, lá estava ele. Deve ter caído quando eu me contorcia durante o ritual... Estamos ferradas! E tudo por minha culpa.


Hola meus amores

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Hola meus amores

Nos encontramos na reta final hein... Uhahah aproveitem o livro.

Amo vocês 💕♥💕

Bartholy - Até a última gota. | Is It Love? |Onde histórias criam vida. Descubra agora