João Martins

6.2K 447 158
                                    


Passei a noite em claro, lembranças doces e amargas dos últimos três anos invadiam minha mente, assim como suas palavras ficaram cavadas em minha mente. Tudo o que ocorrera hoje me fazia buscar o momento em que tinha perdido o controle sobre minha vida a ponto de transforma-la em um completo inferno, apenas para não permitir que Antônio Mendes vencesse. No entanto hoje se deu conta que em sua obsessão o único que perdera fora ele, sentindo um gosto amargo na boca e uma dor insuportável no peito ao se dar conta estava deixando escapar entre os dedos a família que nunca quis ter quase o enlouqueceu de dor e desespero, passou a mão no rosto de forma frenetica. Em definitivo Antonella havia quebrado todas as estruturas que construir em torno de si está noite.

Compreendeu que em algum momento transferi-o todo ódio que sentia por seu avô a uma menina de 18 anos que não conhecia as regras do jogo, fizera questão de usar todas as armas. Minando sua personalidade, debocha de seu corpo, desprezando-a por suas cicatrizes... Fora o pior dos canalhas, sua personalidade serena, a timidez e ternura com que encarava a vida, fez com a que tomasse por uma pessoa fraca.

Esta noite ela lhe mostrou mais de si que nos últimos anos. Era forte, serena, se apegava tudo de bom que avida podia oferecer, sua franqueasse e suavidade eram traços de alguém sábio "maturidade", era a palavra para descrever a atitude da mulher que o enfrentara na sala hoje, sem escândalos, sem lamúrias, sua honestidade lhe abriu os olhos, rasgou todas as venta... suas palavras o desenramará pela primeira vez não ouve barreira entre eles.

A observava dormir um sono perturbado, com o coração apertado pela angustia que sentia ao observa-la, fora tomado por medo, medo de perde-la e de que seu filho sentisse por ele todo o desapresso que sentia por seu próprio pai, sentindo-se um completo imbecil por tomado este caminho. Ela tinha razão ele tinha feito suas escolhas. "_Pode deus o que fiz com nossas vidas?" Perguntou a sim mesmo em um sussurro quase desesperado. Pela primeira vez em sua vida adulta teve vontade de chorar. Mesmo dormindo sentia que estava mergulhada em completa agonia.

Ainda não soube definir ao certo que o fez despertar... a primeira coisa que notará em Antonella fora os olhos verdes eles brilhavam de forma intensa, era como mergulhar em no infinito, eles o aprisionava em um desejo imenso de estar perto dela, talvez porque neles refletiam uma ternura que nunca pode sentir quando estava longe, até esta noite durante seu discurso por um instante se perdeu em seu olhar, mas não havia nada ali estavam opacos, eles o fitavam com desprezo era com se sua dona tivesse perdido o gosto por viver, o tocando profundamente... caminhou até a cama tomou sua mão e passou a acaricia-la lentamente com o polegar, ela cheirava flores seu perfume suave, o deixou embriagado queria se afastar. "_O que fiz com mosco anjo? Me sinto pedido pequena. Sussurrou sem deixar de acariciar sua mão. "_Só sei que toda aquele ódio foi embora e agora sinto um vazio enorme...". Continuou, falando de forma sincera tudo aquilo que sentia ao fim seu coração estava mais leve, também notou que sono de Antonella fora se tornando mais suave, de súbito conteve um forte impulso de deitar a seu lado e toma-la nos braços, queria tanta ampara-la que doía. _Não deixarei que vá anjo... Chame de egoísmo se quiser mais não deixarei com que parta nunca.

Sim ela tinha razão, eu fiz as minhas escolhas e entre elas nunca dar uma chance a nos. No fim de sua primeira gravidez me senti aliviado por não ter essa responsabilidade, não a achava merecedora de ter um filho meu em si. Como o mundo dar voltas hoje não me sinto merecedor dela está gerando um filho meu. Me sinto fraco e covarde pela primeira vez nada em muito tempo valeu apena, notara que neste período que vivera por uma vingança sem nexo, não vivera vagara sobre a terra levando levando-a ao inferno com sigo, pois era assim que se sentia, quando a encarava seu olhar de decepção.

Perto do amanhecer sairá sorrateiramente de seu quarto, após uma de água fria sua mente voltar a trabalhar, e começou a fazer uma lista mental de tudo o que tinha que fazer para pôr sua vida nos trilhos novamente, pondo uma roupa leve mesmo pego meu aparelho celular, e descendo a escada foi até as sala pego a caixa de fotografias e caminhou para seu escritório. Discou o número de Huan, sem se importar com o horário, o segurança e amigo atende no fim da terceira ligação.

Cansei de amar você.Onde histórias criam vida. Descubra agora