Laços Amarelos

3K 314 144
                                    

Estou incerta em relação ao capítulo, está muito forte....

**

Point of view Caroline

— Acho que se a Day não tivesse chegado eu teria tomado todos os remédios. — falei para Dreicon que me analisava calmamente e silenciosamente.

— Você... — ele ia perguntar algo quando meu celular apitou no meu bolso. Olhei para ele um pouco sem graça. — Pode atender.

— É uma mensagem, se me der licença.

— Toda. — sorri e peguei o celular do bolso, franzindo o cenho ao notar que a mensagem vinha de um número diferente. Abri e arregalei os olhos ao lê-la.

Desconhecido: Sua filha não está morta, eu sei de tudo.

Que tipo de brincadeira era aquela? Por que alguém, em sã consciência, faria aquilo? Suspirei e bloqueei a tela o enfiando novamente no bolso. Olhei para o meu amigo e forcei um sorriso, pude ver a confusão em seus olhos.

— Está tudo bem?

— E-eu... quer dizer, sim.

— Tem certeza? Você está pálida!

— Está tudo bem, Drei. Podemos continuar!

***

Depois de cinco minutos caminhando, cheguei na cafeteria que habitualmente tomava o meu café. Entrei no estabelecimento e cumprimentei alguns funcionários que já conhecia, me aproximando do balcão. Lídia sorriu largamente ao me ver.

— Boa tarde, Carol, quanto tempo!

— Boa tarde, Lídia, como vai você?

— Muito bem. Como está a família?

— Estão todos bem. – sorri. — E a Lauren, como está? — Lauren era uma das minhas alunas, uma linda e educada garotinha.

— Arteira, como sempre. Está com saudades de você, vai ficar feliz quando eu contar que esteve aqui.

— Sinto saudades dela também, mas precisei me afastar da escola novamente. Sabe como é.

— Entendemos e espero que saiba que estamos aqui para o que precisar. — sorriu.

— Nesse exato momento eu preciso de uma xícara de café forte, aquele que só você sabe fazer.

— Três minutos e seu café fica pronto. Vai querer mais alguma coisa?

— Não. Só o café já está de ótimo tamanho. — a mulher assentiu e se retirou. Me sentei em um dos bancos e apoiei os cotovelos no balcão. Aproveitei para pegar o celular do bolso e reler a mensagem que havia recebido mais cedo, pensei em digitar uma resposta, mas logo mudei de ideia.

— Aqui está o seu café. — Lídia disse colocando a pequena xícara em cima do balcão.

— Quer saber, Li, eu preciso ir para casa. — tirei algumas notas do bolso e joguei sobre o balcão. — Me desculpa por tomar seu tempo, mas eu preciso muito ir para casa.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, eu só... só me lembrei que deixei algo por fazer. — sorri e saí correndo para fora da cafeteria.

Um Bebê Entre Nós - Segunda Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora