Sou arremessada para a parede onde bato minhas costas e caio de cara no chão, não consigo pensar direito e sinto o sangue sair de vários lugares.
-Andem logo! -Grito e sou surpreendida quando um machado para no meio de minhas pernas, me pega pelo pescoço me erguendo do chão.
Tento me soltar, mas começo a ficar sem ar e então a escuridão me engole.
15 horas antes
Acordo em um sobressalto, tento respirar, mas parece impossível, já está de dia e a claridade passa pela janela, olho para o lado vendo Dean dormir e então a porta se abre. Logo Dean está sentado apontando a arma.
-Opa, sou eu. -Sam diz com as mãos para cima, sinto o cheiro bom que vem das sacolas.
-Que susto, não se deve fazer isso! -Dean o repreende. -Onde estava?
-Correndo, comprei o café da manhã. -Balança as sacolas colocando na mesa. -Está melhor? -Ele me olha e eu eu aceno.
-Não está mais doendo. -Informo e me levanto, sinto uma fisgada no tornozelo, mas consigo aguentar.
-Que bom, foi apenas um mal jeito. -Diz sorrindo e eu concordo indo para o banheiro.
Já pronta eu saio e me sento na mesa junto com eles, começamos a comer e Sam a mexer no notebook.
-Tudo bem? -Dean pergunta de boca cheia, ele está devorando uma torta e eu bato em sua cabeça.
-Não fala de boca cheia! -Repreendo e olho para Sam que está com a testa franzida.
-Ainda não acabou, aconteceu uma morte ontem depois que queimamos o corpo. -Fala e eu suspiro.
-Deixamos passar alguma coisa. -Falo e Sam assente.
-Acho que alguém tem algum resto mortal dela. -Fala e pesquisa não sei o que. -Deve ser alguém que trabalha naquele passeio.
-Porque não pensei nisso? -Me levanto e ando para um lado e para o outro. -Se fosse realmente por causa do corpo então ela deveria aparecer na torre de Londres e não onde tem os passeios. Como fomos burros!
-Ei, não precisa humilhar. -Dean me olha.
-Temos que saber qual é esse objeto, hoje vai ser o último dia que ela vai aparecer e depois vai voltar apenas daqui cinco anos.
-Vamos ver quais objetos pessoais que ela mais gostava. -Dean fala e Sam assente, me sento na cama esperando alguma coisa.
***
Faz exatas cinco horas que estamos pesquisando, já fui em um restaurante comprar o almoço e quando voltei continuamos sem nada.
-Impossível ela não ter nenhum objeto importante. -Falo exasperada.
-Espera, ninguém nunca falou de um objeto, mas olhem. -Sam chama e seguimos até ele. -Todas as fotos dela tem um colar.
-Eu já vi esse colar. -Falo me lembrando. -A faxineira. -Digo me lembrando de quando estávamos na visita. -Achei estranho quando a vi passando com um colar tão antigo e caro.
-Porque não avisou antes? -Dean me repreende.
-Como eu ia saber que era de uma morta? Eu não leio mentes, apenas a Maxiele!
-Gente, vamos procurar essa faxineira. -Sam interrompe nossa discussão.
-Vamos logo! -Brigo com Dean e pego a chave de sua mão indo para o carro.
Chegamos na torre e procuramos por todos os lugares, paro no meio do salão enorme olhando em volta, ouço um barulho atrás de mim e quando me viro dou de cara com Dean que bate em mim com a arma.
-Que susto! O que faz parada? -Estamos muito próximos.
-Eu ouvi um barulho. -Sussurro e olho para além dele. -Não se mexe. -Falo e a mulher nos nota. -Me beija. -Digo a encarando, Dean sem pensar duas vezes me beija, fico com os olhos abertos a observando, ela desvia o olhar de nós e segue para meu lado direito.
Faço com que Dean beije meu pescoço para poder olhar onde ela vai, sinto o arrepio percorrer pelo meu corpo e ela some em uma porta.
-O que está rolando? -Vejo Sam e dou um sorriso.
-Achei ela, vem. -Chamo indo para a porta, antes de entrar ouvimos vozes e então sou puxada para um cômodo minúsculo com Dean e Sam. -O que...
-Shhh. -Dean tampa minha boca e logo ouço a porta se abrir e fechar. -Acho que quem está fazendo tudo isso é a faxineira e o cara que mostra o lugar, mas porque que eles fazem isso? -Ele sussurra ainda com a mão em minha boca.
-Acha que Anna era parente deles? -Sam pergunta e eu tiro a mão de Dean.
-Vamos matar esses dois. -Digo abrindo a porta e assim que encontro o cara atiro em sua cabeça.
-Ei! Não matamos pessoas! -Dean sai de onde estávamos.
-Mas eles sim, então quieto. -Digo e olho em volta. -Droga! Vão atrás dela que eu levo ele para um lugar seguro. -Mando e pego a mão do cara saindo correndo dali, estava preso. -Não saia daqui!
O deixo no carro e corro de volta para onde estávamos, entro na porta onde ela tinha entrado e procuro por Dean e Sam.
-Aqui em cima. -Olho para cima vendo Dean, subo as escadas a tempo de ver a mulher se trancar. -Tenta arrombar. -Quando vou andar sou arremessada para a parede onde bato minhas costas e caio de cara no chão.
Agora
Acordo acho que alguns minutos depois, consigo ver de onde caí e é uma queda e tanto. Não consigo mexer meu braço e acho que está deslocado, então olho em volta tentando procurar por todos.
Dean e Sam conseguiram abrir a porta e vejo Ana indo atrás de Sam, pego minha Colt que tem sal na bala e atiro a acertando.
-Obrigado. -Ele diz e sou supreendida por ela vir em minha direção, com um movimento minha arma é jogada para longe e ela vem com o seu machado, segura firme meu cabelo e eu gemo de dor. -Dean!
Fecho os olhos esperando o pior e então sou solta, abro um olho vendo a mesma pegar fogo, vejo Dean com o esqueiro na mão.
-Meu Deus! -Digo em alívio e suspiro deitando no chão olhando para o teto.
-Acho que esse foi o pior caso que já enfrentamos. -Dean se aproxima.
-Não, já tivemos outros. -Sam sorri e eu me sento.
-Vamos, nem acredito que estou viva depois de ser arremessada de lá. -Aponto para onde estava.
-É, a queda foi grande. -Dean sorri e eu aceno.
Depois de deixar o cara em sua casa seguimos para o motel, Dean volta meu ombro no lugar e depois voltamos para minha casa, eu dormindo no carona enquanto Dean dirige.
E vão ter muitos casos piores...
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Supernatural - A batalha entre dois mundos
FanfictionGrazy, Dean e Sam saem em busca de respostas sobre o que está acontecendo com o mundo sobrenatural. Demônios não são encontrados desde que Crowley sumiu, outros monstros apenas saem para comer e isso não é todos os dias. Casos não são casos e sim p...