27° Capítulo

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Cinco dias e nada, mais crianças desapareceram e não encontramos nada. Esse caso até que está rendendo, acabamos de sair do carro e estamos na frente da escola, hoje parece ser o último dia.

-Olha. -Dean chama a atenção e observo alguns garotos jogando os livros em uma lata de lixo, eles caminham e que boca suja. -E aí está os valentões.

-Igual você era. -Sam fala e eu vejo empurrando um garoto, olho para os lados e vejo o xerife conversando com uma mulher, desço do capô e sigo para lá.

-Algum problema? -Pergunto entrando na frente, eles me olham.

-Nenhum vadia! -Fala e ergo uma sobrancelha.

-Olha só, acha que tenho medo de você? Cuidado, posso te fazer ficar vários dias em uma cela.

-Meu pai é o xerife. -Dou risada.

-E eu sou do FBI, traduzindo. Mando mais que o seu pai, então circulando. -Faço gestos com as mãos e eles somem, me viro e os garotos estão me olhando. -Oi...

-Você? -Um menor pergunta é o que saiu correndo.

-Eu... -Dou um sorriso, eles estão estranhos.

-Grazy, rápido. -Olho para Dean que está dentro do carro, mais a frente vejo um garoto gordinho sair correndo, um carro passa em alta velocidade.

-Nos vemos depois. -Falo e entro no carro, Dean sai em disparada e em um cruzamento nos perdemos deles. -Estranho!

-É, as crianças são loucas. -Dean fala e eu reviro os olhos.

-Para naquele lugar, vou comprar alguma coisa. -Ele para e eu desço, compro três cervejas, vejo uma menina distraindo o cara enquanto tomamos perto do carro.

Os garotos saem com várias coisas e correm, a garota em seguida e olho para os rapazes que dão de ombros.

Seguimos atrás deles e olho para um beco, eles estão falando sem parar e a menina me olha.

-Tudo bem por aqui? -Chamo a atenção e vejo o garoto gordinho sangrando. -Dean compra uísque. -Ele sai e eu logo faço um curativo.

-O que aconteceu? -Sam pergunta e ninguém fala nada.

-Foi o Jack. -A garota fala. -Mas já estamos acostumados.

-Não deveriam estar acostumados. -Dean fala.

-Temos que ir. -Larry fala e eles saem. -Acho que não são federais.

-Porque acha isso?

-Olha as roupas. -Fala e saem andando, olho para os rapazes.

-Tem alguma coisa estranha acontecendo aqui. -Falo e Sam passa o braço por meus ombros.

-O mesmo de sempre, apenas mais um caso. -Ele sorri e reviro os olhos.

***

O tempo passa e decido fazer uma caminhada, algumas crianças estão correndo e noto o grupo andando de bike, estranho.

Vejo que saíram de um prédio e eu subo as escadas, entro sem dificuldades e tudo é muito simples, vasculho a casa e quando entro no banheiro vejo um homem morto.

-Dean, aconteceu uma morte. -Falo o endereço e saio da casa. -Vou atrás das crianças, não se preocupem. -Falo desligando e correndo para onde as crianças foram.

Corro para dentro da casa e não tem ninguém, corro indo para o porão, tudo acontece no porão, acendo minha lanterna vendo um poço. Tem uma corda, ilumino e não vejo nada, suspiro e desço por ela.

Ando com a arma na mão, estou no esgoto e o cheiro ruim fica cada vez mais forte. Caminho e quando chego em um lugar grande vejo mais a frente as crianças, olho para cima e várias crianças flutuam.

-Você não é o Billie! -Larry grita e eu corro para lá atirando no palhaço, ele cai no chão.

-Consegue ver? -Um garoto diz.

-Consigo, porque? -Pergunto e o palhaço volta na forma normal dele. -Ele se alimenta de medo, não tenham medo.

Falo e eles me olham, é... Eles não tem medo. O palhaço tenta, mas pego um ferro e bato nele, os garotos fazem o mesmo e logo ele está encurralado, vai para dentro de um buraco.

-Fique com raiva! -Falo para Larry e ele sorri para a coisa.

-Não estamos mais com medo, você quem está, agora irá morrer de fome e de medo. -Fala e a coisa simplesmente se desmancha.

Estou toda suja e sangrando, não sei quando que me machuquei. Olho para cima e as crianças descem, os garotos vão para um canto e ficam abraçados chorando.

As crianças não sabem o que está acontecendo, ligo para Sam.

-Achei todas as crianças desaparecidas, chamem a polícia, estamos no esgoto.

-Não acharam todos. -Larry diz e eu o olho com uma bota vermelha na sua mão. -Ele está morto... Mas porque?

-Quer mesmo saber? -Pergunto e ele assente. -Eu não sou do FBI, sou caçadoras de monstros, como era a coisa.

-Sabia!

-It a coisa, volta a cada 27 anos. Ele se alimenta principalmente de medos, mas também se alimenta de carne humana. Seu irmão deve ter sido o primeiro, ele estava morrendo de fome e por isso comeu o seu irmão em vez de comer o medo. Eu sinto muito não ter consigo salvar todos, esse é o meu trabalho...

-Quer dizer que todos os tipos de monstros existem?

-Fantasmas...

-Vampiros...

-Lobisomens....

-Sim, até o bicho papão.

-Eu tenho pavor de escuro, vamos embora? -Um garoto pergunta.

-Deve ter medo mesmo, tem muitas coisas no escuro. -Falo e seguimos para a saída. -Ei... -Chamo a menina. -Sei o que fez com o seu pai.

-Ele era um monstro...

-Quer falar sobre isso? Sou ótima ouvinte.

-Nem te conheço.

-Tudo bem, mas não pode ficar guardando isso para sempre. E você é menor de idade, não pode ficar sozinha.

-Mês que vem faço 18, irei me virar.

-Se é assim que você quer...

Saímos e no riacho vejo Dean e Sam, eles me olham e quando me aproximo Dean me abraça, Sam em seguida.

-Porque não pediu ajuda? Está ferida! -Ele exclama.

-Dean, sei me cuidar. Vamos que eu estou fedendo.

-Concordo. -Sam faz careta e eu bato em seu braço. Vejo as crianças irem embora e logo voltamos para o motel.

-Não conversou mais com a Maxiele? -Pergunto e Dean me olha.

-Não, estranho ela não ligar. -Fala e Sam me olha.

-Ainda acho que alguma coisa vai acontecer, não é nada bom. -Falo e ele sorri, Sam sai do quarto para comprar comida e Dean se deita ficando por cima de mim.

-Não importa o que vai acontecer, estaremos juntos. -Fala e me beija.

Será??

Supernatural - A batalha entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora