Supernatural - A batalha entre dois mundos

11° Capítulo

Andamos por todo lugar e quando vou entrar em uma sala ela me para, a olho e vejo seus olhos mudando de cor para verdes claros.

-Porque os seus... -Ela tampa minha boca e fico sem entender quando me puxa para fora dali e chegamos no motel onde todos estão. -O que foi?

-Tinha muitos. -Fala andando de um lado para o outro.

-Nós podíamos dar conta. -Ela me olha.

-Não, eram muitos. Vamos fazer isso outro dia. -Olho para os rapazes que dão de ombros. -Enquanto esperamos tem um caso para vocês duas cidades depois dessa.

-Tá, vamos esfriar a cabeça então. -Dou de ombros. -Dean e Sam arrumem suas coisas. -Peço e eles vão para as bolsas, mas Dean é parado pela mão de Maxy.

-Ele não vai, apenas vocês dois irão. -Ela diz e eu a encaro com uma sobrancelha erguida, olho para ele e o mesmo apenas se senta na cama.

-Dean... -Tento, mas os dois somem, fico olhando para o nada.

-Ela não quer que ele se machuque, não se preocupe irei ficar de olho neles. -Aidan fala e some, olho para Sam que dá de ombros.

-Vamos resolver esse caso. -Fala e eu suspiro seguindo para o Impala e seguindo para a cidade.

***

-Acha que ela nos enganou? Não tem nada que preste nessa cidade. -Me sento na cama e ele me olha.

-Vou procurar por alguma coisa. -Informa pegando o notebook. Fico deitada olhando para o nada. -Acho que isso nos interessa.

-Fala. -Peço e ele começa a ler uma notícia. -Então quer dizer que essa moça de 19 anos morreu de coração partido?

-Sim, o coração foi arrancado de seu peito brutalmente.

-Lobisomen? -Me sento e ele dá de ombros.

-É possível, vamos para a cena do crime. -Chama e nos arrumamos, seguimos para uma casa e quando entramos vejo alguns móveis sendo tirados e um homem de terno encostado no batente da porta e uma mulher chorando sentada na ilha.

-Com licença, somos do FBI e temos algumas perguntas. -Digo mostrando os distintivos. -Nos conte o que aconteceu.

-Estavamos jantando e quando voltamos a Kelly estava chorando no berço e a Stacey estava morta no sofá.

-Sabem se tem alguém que queria fazer mal para ela? Ex namorado talvez? -Sam pergunta.

-Não que eu saiba, ela sempre foi doce, boa e popular. -A mulher diz e limpa as lágrimas. -Robert?

-Como poderia saber? -Ele diz depois de um tempo e reparo na sua tensão, olho para Sam que troca olhares comigo.

-Alguma coisa foi roubada? -Pergunto e ela nega.

-Não, tudo estava no lugar exceto pela câmera urso. -Assinto.

-Qualquer coisa é só nos ligar. -Digo dando um cartão.

-Obrigado... -Sam fala e saímos.

-Achou o cara estranho? -Ele assente.

-Eu vou checar o necrotério e você tenta arrancar alguma coisa dele, Robert está indo trabalhar.

-Pode deixar. -Falo e ele me dá a chave do carro, ando até o mesmo e dirijo até a empresa, espero um pouco e entro vendo a secretária dele. -Sou a agente Canning e gostaria de falar com o senhor Flyn.

-Um minuto. -Diz entrando em uma porta, aguardo e quando ela volta eu entro fechando a porta.

-Sra. Canning, no que posso ajudar? -Me olha e eu dou um sorriso.

-Pode contar tudo. Está comendo a babá. -Falo na lata e ele me olha espantado.

-Não estou entendendo. -Se faz de inocente.

-Estou pouco me lixando para quem você fode ou deixa de foder, estou apenas fazendo o meu trabalho então se você não for falar vai ser o principal suspeito e eu terei que ir conversar com sua mulher.

-Ok, eu... Eu amava Stacey então não fui eu... Só sei que... É muito louco não vai acreditar em mim.

-Tenta a sorte. -Incentivo.

-Eu e Stacey nos beijamos e eu esqueci da câmera então a peguei quando Melissa foi ver a nenem.

-Foi você...

-Sim, eu ia apagar a cena do beijo e entregar para vocês, mas iriam dizer que fui eu.

-Porque?

-Olhe. -Ele coloca no computador e aperta o play, vejo a cena do beijo e ele passa para frente. Ele entra pela porta e a assusta, em seguida arranca o coração e sai pela porta, percebo muito bem os olhos. -Sei que parece que fui eu, mas não sai do jantar, se estiver duvidando pode perguntar para a Melissa, o garçom ou até mesmo para as oitentas pessoas que estavam lá.

-Tudo bem, por incrível que pareça eu acredito em você. -Pego o cartão de memória. -Só não fala para ninguém e fique quieto. -Digo e saio da sala indo para o motel. -Teve sorte? -Olho para Sam no computador.

-Não tem nada que indica ser um lobisomem e você?

-Tenho isso. -Mostro e ele fica me olhando, o entrego. -Robert pegou a câmera.

-Porque? -Apenas ergo as sobrancelhas. -Ele estava pegando a babá. -Aceno e ele assiste o vídeo. -Espera... É um metamorfo. -Aceno novamente e Sam recebe uma ligação. -Vamos.

Seguimos de volta para a empresa, tem vários carros de polícia e entramos depois de mostrar os distintivos, paramos a secretária para conversar.

-Viu alguma coisa estranha? -Pergunto e ela me olha.

-Não, nada de estranho apenas rude...

-Como assim? -Pergunto e ela suspira.

-Uma garota de 19 anos com cabelos negros e pele branca esbarrou em mim quando entrei no elevador.

-Essa era a garota? -Sam mostra a foto que nem sabia que tinha.

-Sim, é ela mesma. -Saimos dali conversando.

-Possivelmente é a esposa. -Falo e ele me olha.

-Porque acha isso? -Dou de ombros.

-Porque sempre são as esposas apaixonadas e malucas. -Dou um sorriso e seguimos a caminho da casa de Melissa. -Sinto muito pela sua perda. -Falo quando ela se senta.

-Obrigada...

-Melissa, sei que não é o momento, mas precisamos perguntar. Você sabia que Robert estava te traindo?

-Sim, podem estar se perguntando porque ainda estávamos juntos, mas eu o amo e pensei que ele com o tempo poderia me amar também. -Diz e fazemos outras perguntas.

-Pode me passar um número caso precise ligar? -Pergunto entregando uma caneta prata e um papel.

-Claro... -Diz e pega a caneta, olho para Sam e saímos dali.

-Ela não é um metamorfo. -Confirmo.

-E voltamos a estaca zero. -Sam diz enquanto voltamos para o motel.

O que Dean e Maxy devem estar fazendo?