Doze

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Boa tarde,Jujubets!

Chegamos a 6K, por isso, hoje vou liberar mais um capítulo como agradecimento! 

Estão preparadas para um capítulo🔥 ?!
Bjks!
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Estão preparadas para um capítulo🔥 ?!Bjks!***

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Internet rural!

Comemoro a novidade como se fosse um feito extraordinário da humanidade, com o tablet – velho e desatualizado – da Rita em mãos. Não há como ter muitos recursos mais nele, e eu também não posso privar a moça de seus aplicativos de redes sociais e jogos. Além do mais, preciso do App de mensagens que eu não consigo ter nesse aparelho.

— Eu consigo comprar um celular na vila daqui de perto? — pergunto, lendo as últimas notícias de um grande jornal de São Paulo.

— Celular? — Ritinha pensa um pouco. — Acho que sim, de segunda mão. Não tem loja na vila, mas você acha de tudo um pouco por lá.

Um telefone usado não era bem o que eu tinha em mente, mas, se estiver funcionando, já está de bom tamanho. Minha cabeça começa a processar vários afazeres para o dia. Primeiro, preciso conseguir ir até a tal vila!

— Há algum tipo de transporte para lá, Ritinha? — A moça, que continua a picar a couve, nega. — Como vocês fazem para ir até lá?

— Andando, de cavalo ou de caminhonete, mas, como te disse...

— Ela está quebrada — bufo ao completar a informação. — Quanto tempo de caminhada?

Ritinha para de picar o vegetal e me olha surpresa.

— A dona vai andando? — Ri. — Leva mais de uma hora pelo caminho!

Fecho os olhos, calculando perder esse tempo andando no meio do nada. Entretanto, vale a pena para poder me conectar com o mundo se eu conseguir um aparelho celular.

Imediatamente vem à minha mente cada rosto da minha equipe e qual deles eu conseguirei convencer a trabalhar comigo na surdina. Todos querem muito achar a locação perfeita para a instalação do empreendimento da Yannes por causa do bônus que a Karamanlis vai pagar quando fechar o projeto.

Penso logo no Leonardo, sujeito ambicioso e tão focado no trabalho como eu. Conseguirei trazê-lo para o meu lado, trabalhar através dele dentro da empresa, saber de todos os passos e ficar aqui, quietinha e escondida no meio desse mato, conforme a vontade do Theo.

A ideia é tão perfeita que eu abro um largo sorriso.

— Sempre gostei de exercício, Ritinha.

— De bicicleta é mais rápido! — aconselha. — Eu sempre vou para lá na antiga magrelinha da dona Sueli.

Bicicleta? Faço careta, pois há anos não pedalo uma que ande de verdade. Não dá para considerar as aulas de spinning, porque as da academia são fixas e não dependem do calçamento. Será que eu ainda consigo andar de bike?

Dois Destinos (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora