『cap.46』

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#Rose #on

Assim que acordei notei que já não estava no avião mas sim numa casa, senti umas pontadas de dor na cabeça.

Levantei-me devagar e coloquei-me sentada na cama. Mas o que se passa comigo?

Onde é que eu estou?

Ouço alguém falar no corredor.

É assim Peter, tu vais ter de mudar-lhe as ideias, viste a tensão dela quando me viu? De certeza que desconfia de mim... De certeza que desconfia que eu posso ter cometido algum crime... Que como é mais que óvio não cometi, não digo a verdade? Mas... no entanto a minha aparência... digámos que não muito dificíl para desconfiar de uma coisa dessas' ouço então uma voz mais calma e doce, mas com um pouco de preocupação á mistura 'Pai, eu juro-te que ela não desconfiará de nada... mas por favor, não lhe faças mal.'

Mas o que é que se passa aqui afinal? Não me faça mal?

Levantei-me e calmamente dirigi-me até ao pé da porta, encostei-me a ela para que pudesse ouvir melhor.

Consegui então diferenciar melhor as vozes e ouvir muito melhor o que cada um estava a dizer.

Peter: Pai, a verdade é que eu nãro que ninguém lhe faça mal.

Jack: Mas ao teu próprio pai já queres... Olha para o meu ompro Peter, achas que o pai dela teve piedade de mim? ACHAS?? - ergueu a sua voz.

Peter: Pai... não! Por favor... - pediu assustado.

Jack: Não sei a se o deva fazer... Mas se eu o fizer, te garanto que será esma piedade que o pai dela teve quando me fez isto que eu trago comigo, no ombro.

Ai não... eu estou completamente, em sarilhos! Jack quer... matar-me??

Ouvi uns paços largos dirigirem-se aoarto onde eu neste momento permanecia, cori até á cama e dei-me conforme estava antes.

Assim que me deitei ouvi a porta ranger baixinhoreabri os olhos ao de leve e notei que era Peter. Deixei estar-me com estava antes. Não queria que ele desconfiasse de nada.

No meio do seu choro ainda consegui perceber, ainmuito a custo, as suas palavras.

Peter: Rose, meu amor, ee não te devia ter trazido, sei que não te devia ter levado cmigo, não devia ter-te deixado cair na minhas mãos... muito pelo contrá devia ter-te afastado de mim desde o primeiro dia em que te vi. Mas eu ta nunca futurei que este momento que se e passar pudesse vir a acontecer... Não connosco, não eós... E muito menos por uma vingança do passado.

Rose: Eu sei o que estás a sentir Pete... - disse baixiabri os meus olhos.

Peter abriu a boca num perfeito 'O'.

Peter: Não posso querer que ouviste as minhas palavras...

Rose: Peter... eu não devia de aqui estar... nem e~u, nem tu! Tu ao tens de obdecer a um sacana como o Jack.

Peter: Eu sei que não oa fazer... mas ele é meu pai Rose.

Rose: E tua achas que eueci ao meu pai... Achas que se eu lhe tivesse contado tudo isto, eixaria aqui estar?

Peter: Tens razão... mas tamb+em n tenho com quem ficar, eu estou sozinho com o meu pai desde que a minha mfaleceu por violência doméstica, desde então tento ser frio como ele, mas eu não consigo pois a minha mnto viveu comigo sempre me ensinou a fazer o bem..

Rose: O que aconteceu? O teu pai matou-a?

Peter: Infelizmente sim, apesar de a amar muito. O problema dele é que gostava de beber e um dia chegou bêbado a casa, perdeu a noção das coisas e pegou numa arma e acabou por atirar na minha mae que estava no sofá da sala á espera que ele chegasse do trabalho.

Eu estavava a dormir no meu quarto quando ouço um estouro vindo da sala... Corro as escadas e observo a minha mãe estendida no chão, com uma mancha de sangue em torno da sua cabeça e o meu pai completamente bêbado, estava no sofá da sala a beber uma cerveja e a ver aqueles programas que dão á meia noite.

Olhei a minha mãe uma última vez e corri pelas escadas acima, eu tinha cerca de 8 anos, arrumei umas roupas no meu saco de ginástica que costumava levar para a escolinha e corri até casa de uma vizinha minha que me tratava muito docemente, tal como a minha mãe.

Contei-lhe tudo o que se passara e ele acabou por tomar conta de mim até eu fazer os meus 15 anos, depois o meu pai acabou por me descobrir e arrancou-me literalmente dela.

A partir daí tenho sido obrigado a fazer-lhe este tipo de favores mas apesar de tudo fico sempre com o receei de ele me poder fazer mal, quer a mim ou neste momento, a ti. Tudo porque ainda hoje sofre com a perda daquela que mais amava por ter sido um estúpido atêntico.

Rose: Peter... - baixei a cabeça.

Peter: Sim - responde-me entre lágrimas.

Rose: Foges comigo?

Peter: Rose eu...

Olhei Peter no mais profundo dos seus olhos, eu queria que ele me acompanhasse, ele não merece a vida que leva por parte do pai dele. Se foi o pai que fez asneira, é ele quem tem de sofrer as consequências e não o Peter.

Rose: Peter... achas que mereces tudo isto? Achas que mereces estar a passar por tudo isto?

Peter: Não...

Rose: Então fugimos juntos... esta noite! - olhei-o - Não tenhas medo amor - beijei-o.

Peter: Eu só não quero que ninguém te faça mal Rose - puxou uma das minhas mdeixas do cabelo para trás de uma das minhas orelhas. - eu fujo contigo... esta noite...

Ambos ouvimos um estrondo vir do corredor.

Peter: É o meu pai Rose, tenho de ir até ao pé dele, espero que ele não faça nada de mal até fugirmos daqui.

Rose: Eu também espero o mesmo.

Peter: Rose... dorme., finge por favor que estás sobre o efeito da droga que tomas-te.

Rose: Droga? Que droga?

Peter: Eu depois explico-te tudo... agora dorme.

Bem, já que não tinha outra solução fiz aquilo que Peter me disse e ele saíu pela porta do quarto.

#Peter #on

Ai Rose... Vai tudo melhorar! Eu prometo-te.

Jack: PETER!! 

Peter: Sim pai? - olho para ele que se encontra com uma arma na mão.

Jack: A rapariga já acordou?

Peter: Não pai... ainda está sob o efeito da droga que tomou.

Jack: Ótimo!

Peter: Mas porquê 'ótimo'??

Jack: Pode ser que assim morra sem se aperceber de nada - riu.

Peter: Por favor pai... dá-me só mais um dia com ela... 

Jack: Não sei para que o queres... mas tudo bem, mas SÓ MAIS UM!

Peter: Não serão necessários muitos mais - deixei escorrer uma lágrima e começei a pensar num plano para que possamos sair daqui ainda hoje.

O que estão a achar da fanfic? 

Peter e Rose vão fugir? Ou  melhor... IRÃO SAIR DALI VIVOS?

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