『cap.3』

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É obvio que não lhe dei ouvidos e começei a correr como uma louca pelo jardim fora, saído de seguida pelo portão.

Harold: Espera Catherine!

Cat: NÃO!

Harold: Quando eu te apanhar... nem sabes o que te vai acontecer.

Cat: Ui, que medo!

Harold começou a correr cada vez mais depressa em direção a mim, eu tentava correr para cada vez mais longe mas ele alcançou-me num dos cantos da sua casa.

Harold: Ah.Ah. Estás aqui! Humm, e agora?

Cat: Agora o quê?

Harold: Será que... vais sair daqui viva? - disse arqueando uma das sobrancelhas.

Cat: Ahahahah, será?

Harold começou a fazer-me cócegas.

Cat: Ahahahah, pára com isso! - disse tentando fugir - isso é demais para mim.

Ele acabou por parar, mas não deu nem tem tempo para eu respirar e pegou-me ao colo, senti-me uma autêntica princesa.

Harold: Humm... - olhou-me de lado.

Cat: Começo a ficar com medos dos teus "humm's". - olhei-o.

Harold: É melhor pousar-te...

Cat: Eu sei, sou muito gorda. - fiz uma careta.

Harold: Mas é que é mesmo! Pesas mais que um elefante! Ou será que é um hipopótamo? - riu.

Cat: Ai Harold! - disse dando-lhe uma palmada nas costas.

Harold: Que foi? Foste tu que disses-te que eras pesada, eu simplesmente ironizei.

Cat: Então não me achas pesada...

Harold: De qualquer das maneiras não me atrevo a emprestar-ge a minha balança. - disse e começou a correr.

Cat: Parvo! - corri atras dele e ambos entrámos no carro.

Ainda ouvi a sua mãe berrar á porta de casa.

Mãe de Harry: Toma cuidado Edward!

Harold: Sim, mãe.

Dito isto ele arrancou em direção á praia.

Cat: Com que então, Edward é?

Harold: Sim... os meus pais utilizam o meu segundo nome comigo e os teus?

Cat: A minha mãe chama-me Catherine no entanto o meu pai chama-me Kit-Kat.

Harry espalhou-se a rir.

Cat: Eu não te devia ter contado isto...

Harry: Não, tudo bem, eu não me volto a rir.

Cat: Pronto, tudo bem...

Harold: Liga o rádio, descontrai...

Levei o meu dedo ao rádio e liguei-o estava prestes a carregar num dos botões das estações de radio quando Harold pára a minha mão e move-a até um outro.

Harold: Este é melhor. - sugeriu a sorrir.

Ele é tão fofinho a sorrir, nota-se perfeitamente as suas duas covinhas que se formam do fim dos dois cantos do seu sorriso, nas maçãs do rosto, que estão neste momento bastante vermelhas.

Ouvi-mos uma música bastante tranquilizante durante a viagem.

Até que finalmente chegámos á praia, Harold estacionou e ambos saímos do carro.

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