I. INÍCIO

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_ Mas que droga, por que não me deixa em paz? Eu não... - antes que eu pudesse terminar a minha frase sua mão foi levada até meu pescoço, e, fui erguida com facilidade na parede.
_Escuta aqui garota mimada! Eu já disse: Quem entra não sai! Ouviu? Ou você volta por bem, ou... Morre por mal - Nanjoon riu. Por que tão frio? E pensar que um dia eu o amei. Que droga MinHyu!
_Como consegue ser tão frio? - gemi de dor, após o meu namorado, se é que ainda posso o chamar assim, apertou mais meu pescoço - Namoramos 2 anos, eu larguei tudo por você! - as lágrimas escorriam. Agora, eu deveria saber o por que do meu choro. Raiva? Dor? Magua? Amor? Por que eu chorava? Arrependimento? Por ter fugido de casa com um traficante? Ladrão? Bandido? Assassino? Como deveria chamar o Nam? - Não signifiquei nada para você, Nam? Nada? Você não liga pro meu sacrifício? - perguntei em prantos.
_Deveria me agradecer, eu te dei carinho. - ele disse sorrindo de canto - te livrei da sua irmãzinha idiota, do bebê estúpido, o velho do seu pai e aquela maluca da sua mãe. - continuou ele cínico.
_RESPEITE MINHA FAMÍLIA IDIOTA! - Talvez seja pela emoção, mas... Eu não deveria ter dito aquilo.
_SE VOCÊ NÃO QUISER MORRER BAIXE A PORRA DO SEU TOM! - Agora, para variar, a faca estava no pé da minha barriga e eu? Apenas estremeci de novo. - respondendo a sua ótima e óbvia pergunta: Não, você não significa ou significou algo pra mim algum dia, não algo importante. Você foi bem nos treinos e na prática, mas foi só isso. E como eu já disse, não foi um sacrifício apenas... Um enorme favor que o seu amado Nam, fez. - Ele não tirava aquele sorriso dos lábios.
_Nam, estamos no meio da rua. Vamos sair daqui e conversar. Não quero que você saia do seu mundo, Apenas eu quero sair. - por que eu continuava assim com ele? Qual é o problema comigo?
_Idiota! - fui cortada na bochecha por aquela, aquela... argh! Maldita faca.
_ Nam... - foi tudo que eu disse, depois de sentir uma dor em minha barriga e simplesmente desmaiar.

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_Aish! - uma pontada na barriga, talvez seja isso que me acordou, ou não. Eu não morri, ponto pra mim! Mas onde eu estou? Apenas sei dos meus olhos, que não consigo abrir direito por conta de uma luz forte. E quando respiro vem uma dor um tanto desagradável em minha barriga, mas, suportável. Gemi um pouco de dor, para finalmente consegui abrir os olhos. - onde eu estou? - perguntei à um garoto virado de lado , para variar, com o rosto coberto por uma máscara de médico. Mas, de uma coisa eu tenho certeza: ele não é médico e eu, não estou em um hospital, entao seriam duas coisas?
_A adormecida sangrenta resolveu acordar? - um ponto de interrogação brotou na minha testa. Ele riu - Desculpe. espere um minuto e explicarei tudo. - O garoto sorri e eu acento. Ele e veio até mim com um algodão e uma pinça - Pensando melhor deveria ter continuado em seu belo sonho. - suas sobrancelhas se juntaram - vamos fazer como nos tempos antigos - ele coloca sua mão esquerda virada com a palma para baixo perto da minha boca - se doer morda, mas não com muita força eu sou humano também. - ri nasal e acenti. Eu não iria morder mão de um desconhecido! Definitivamente.... - Aaaaaaaigo!! - gritei ao sentir uma enorme dor na perna. Que droga! Por que na cortaram em um lugar só, evitariam minhas dores tríplicadas.
_Pronto, viu? Passou! Agora levante-se, teremos que lavar isso, não quero que a senhorita fique suja de sangue - ele me ajudou a sentar na cama. Me deixou ali e lavou suas mãos, tirou a máscara que usava e sorriu olhando para mim. Eu realmente não tenho reação ele é... Bonito e.... espera! Não é isso! Digo em relação à ele me ajudar sem ao menos, me conhecer.
Pegou um balde com água e uma bacia grande colocando uma das minhas pernas dentro, assim, pude ver o sangue.
_Quem é você? - gaguejei.
_Teremos essa conversa depois, que tal você ficar quieta como estava e me ajudar a terminar sua perna - baixei o olhar - Ya! Não faça isso, apenas fiquei em silêncio. - disse com uma bela vozinha fofa. Que me fez corar e soltar um riso.

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Depois de terminar, o garoto, me carregou até uma área verde. Julgo um jardim.

_Pode perguntar, agora. - ele fala me fitando, admito que corei. - sobre o meu nome, não vai perguntar nada? - ele insiste.
_Qual... Qual seu nome? - Gaguejo novamente. Droga!
_Jungkook, e você Bela Adormecida Sangrenta? - cerrei os olhos e ele riu.
_Por que me Chama assim? - perguntei.
_Quando eu te achei você estava sangrado, muito, e dormindo. Daí tive que brincar! - disse rindo.
_MinHyu - falo baixo.
_hm? - expressa - oh, MinHyu. Hyu. Pode ser? - ele ri de novo. Seus dentes, pelo menos dois deles, são grandinhos e os de mais pequenos, dentes de coelho. Conclui.
_Hm - acenti.
_Não aconselho você voltar Hyu. - ele fica sério.
_Voltar? - pergunto sem entender.
_Para o crime. É idiotice. Além disso se meter com o Nam. - um movimento de negação é visto feito por sua cabeça, desvio o olhar pra baixo e vejo suas mãos sangrando.
_Isso, não seria meu... Seria? - a ponto com o queixo para uma das mãos que estava o segurando na grama.
_Digamos que, demorou para que eu a tirasse de lá.
_O que fazia naquela rua, deserta? Sozinho? Fria? Escura?
_Eu sou o espelho daquela rua. - aquela interrogação forma-se de novo em minha testa - Deserto, sozinho, frio e escuro.

Um silêncio ali se formou. E eu decidi não o quebrá-lo.

"Eu sou o espelho daquela rua. Deserto, sozinho, frio e escuro."
Algo me Diz que essas palavras não vão sair da minha mente tão cedo.

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Onde Tudo Começou... /JJK - BTS/Onde histórias criam vida. Descubra agora