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- Senhorita Jeon?
Parei o que estava fazendo para me virar e dar de cara com o meu chefe. Park Chan Yeol.
Park Chan Yeol, o CEO mais jovem do nosso país e chaebol. Herdeiro de um conglomerado e das expectativas de uma família que vai contra o estereotipo dos dramas, os Park são amorosos e costumam torcer uns pelos outros.
Às vezes, eu me pegava observando meu chefe, o quanto ele era bonito e que parecia um elfo gigante. E agora, ele estando tão perto de mim, consigo ver mais de perto seus traços encantadores e adoráveis.
- Senhorita Jeon? Você está bem? - ele se inclinou pra mim, seu rosto ficando na altura dos meus olhos. Meu coração disparou.
- Oh, sim, senhor. - sorri nervosa - O que deseja?
- Suas férias.
- Minhas férias?
- Suas férias. Forçadas, mas sim. Férias. Aproveite. - e foi dando de costas sem nem me deixar argumentar. Ele parou diante do elevador e olhando pra mim, prosseguiu: - Não quero te ver aqui pelos próximos trinta dias. Vá um pouco à praia, senhorita Jeon. Leia um livro ou assista um filme, faça qualquer coisa que não seja cuidar de mim e da empresa. Sua substituta vai chegar amanhã e não, Sun Hee vai orienta-lá. - ele deve ter percebido minha cara de confusão quando explicou: - Ouvi você dizendo que o Dr. Yoo te chamou de workholic. Tive que concordar. Não precisa me agradecer.
Ele entrou na caixa de metal e acenou com os dedos, sumindo por trás das portas que deslizaram e então se fecharam.

Cheguei em casa pouco depois dás vinte e três. Calcei minhas pantufas logo na entrada e pendurei a bolsa no gancho de madeira da parede. Tudo o que eu mais queria era um longo banho e a minha cama. Assim que entrei, sou surpreendida com a luz da televisão iluminando parcialmente a sala de estar, o documentário sobre animais selvagens estava no mudo, dando lugar ao som abafado de um choro. Me aproximei do sofá, de onde o som estava vindo, e vi meu irmão encolhido numa posição fetal. Ele chorava e soluçava.
- Omo, Kokkie-yah! - dei a volta no sofá e me abaixei diante dele, tendo a visão de seu rosto inchado marcado pelos caminhos salgados das lágrimas que escorriam de seus olhos. - O que foi que aconteceu, meu irmão? - perguntei em um sussurro, como se não estivéssemos realmente sozinhos naquela escuridão do nosso apartamento.
- Noona... eu sou um otário. - ele disse, escondendo o rosto com as mãos - Me desculpe, noona, me desculpe.
- Pelo o quê? Jungkook, o você fez?
Antes que ele pudesse responder, ouvi baterem na porta de forma dura e frenética. Tanto que o jarro sobre a mesinha de centro passou a tremer. Eu tremi junto. Quem poderia ser numa hora dessas?
- Não, noona. Não atenda. Por favor, noona. - Jungkook agarrou meu braço quando eu levantei
- Jungkook, o que há com você?
- Eu juro que te explico tudo, mas não vá atender.
Houveram mais surradas na porta. Comecei a imaginar se ninguém iria se irritar com aquela perturbação, quando, de repente, Jungkook e eu escutamos uma sequência de sons abafados de socos e murros. Houve um grito e grunhidos. Levei minhas mãos à boca.
- Noona...
Desvencilhei meu braço do aberto do meu irmão e andei até a porta. Encostando meu ouvido na superfície consegui escutar uma respiração pesada. Então, essa mesma pessoa bate na porta, agora não mais violenta. Fiquei na porta dos dedos e olhei pelo olho mágico o que me aguardava no corredor.
Perdi uma batida.
Im Jaebum, ofegante e com o lábio cortado, com dois homens grandes desmaiados aos seus pés.
Eu abri a porta mediatamente.

Só pra dizer que estou viva depois do cb matador do GOT7
Eles merecem tudo e muito mais
Torcendo que eles alcancem o sucesso que tanto desejam como o BTS alcançou.
Go, go, GOT7!!!

Ya, a Noona Está Aqui! ~ JJK Onde histórias criam vida. Descubra agora