Efêmero

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Assim como a primavera volta depois do inverno
Minha alegria há de voltar
Não é possível que para sempre exista esse inferno
Nada é para sempre, posso afirmar.

Na efêmera arte do riso
É como um qualquer, descontente
Vez por outra acho que preciso
Desaparecer de repente.

Mas de nada adianta
Rir quando há choro
Entala a palavra na garganta
Mas se vê pelos olhos o pedido de socorro.

Acho que ainda acredito
Que um dia serei completa
Felicidade será mais que um mito
E minha vida será de vida repleta.

EtceteraOnde histórias criam vida. Descubra agora