Solidão

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Solidão, minha cara
escrevo-te com carinho
já que acalma esse ser tão pequenininho
que quase não nota o tempo que passara
passa, sem graça
mesmo dia, com horas escorregadias
uma rotina inquebrável
ora... onde está minha alforria?
só tu, solidão, compreende meu apelo
lhe peço, quase em desespero
que me tires dessa agonia
sei que meus erros são claros
assim como as feridas que também tenho
tira-me desses dias amargos
talvez não mereça, por tantos espinhos
ao menos guia-me por qualquer caminho
e tira-me dessa rotina
mas, apenas suspiro
as paredes não me respondem
tu me abraças no silêncio
afago a alma.
Sou Solitária.

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