Capítulo Cinco

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Olá, meus amores! Cap. 05 saindo quentinhoooo! Ui, esse tá quente mesmo...rs.

Espero que gostem, lindonas. Continuem indicando o livro em suas redes <3 mamis agradece muito <3

EXTRAA! Vejam que book trailer fodástico, meninas!  Bora agitar para esperar nosso malvadão na amazon? Confiram e comentem lá no you tube <3

Apreciem sem qualquer moderação!

Boa leitura!

Lani

CAPÍTULO CINCO

Dois dias depois... Atenas, Grécia...

Heitor

Nos despedimos do grupo entusiasmado e seguimos por entre as mesas, em direção à saída. O encontro de altos executivos do setor aéreo, está acontecendo em um dos hotéis mais sofisticados, no centro de Atenas. Serão quatro dias de conferências, palestras e apresentação de propostas inovadoras. Minha mão está firmemente posicionada na parte baixa das costas de Sofia, enquanto atravessamos o grande salão de eventos. Estou um pouco irritado pelos olhares de interesse que os homens da mesa, em sua maioria acima dos cinquenta, é bom salientar, estavam dando para minha jovem esposa. Especialmente o olhar ávido e inconveniente de Tales, o único jovem na mesa, e filho de Dimitri Anastasiou, meu provável parceiro de negócios aqui na Grécia. Para o meu aborrecimento, no arranjo dos lugares, Sofia ficou bem do lado do fedelho. O folgado se aproveitou do fato de eu precisar tratar de negócios com seu pai, para enredá-la numa conversa sem fim. Toda maldita vez que olhava de lado, Sofia estava rindo de algo que o imbecil falava e minha irritação foi crescendo, fervendo em fogo baixo.

Para ser sincero, minha insatisfação tem persistido por duas razões: primeiro, não tenho fodido a bocetinha apertada de Sofia; segundo, não gosto nem um pouco de me sentir tão atraído por ela, e exatamente por isso, lhe concedi mais duas noites de sossego. Gosto de estar no comando. Ter total controle das minhas ações é essencial para mim. Ninguém me abala. Ninguém. Mas, porra, quando ela saiu do closet mais cedo, trajando esse vestido verde e longo de um ombro só, bem ao estilo das mulheres gregas, eu perdi a maldita fala. Estava voltando do terraço e nossos olhares colidiram. Senti um baque por dentro e como sempre acontece quando a olho, a familiar quentura libidinosa se espalhou em minha corrente sanguínea. Meu pau engrossou na hora dentro das calças do terno escuro e eu amaldiçoei baixo por uma garota, mal saída da adolescência, me fazer sentir tal nível de tesão. Uma faixa dourada marca sua diminuta cintura, deixando os quadris ligeiramente arredondados chamando a atenção. Os cabelos castanhos presos em um coque no alto da cabeça e a maquiagem mais carregada, deixando-a com aparência mais velha. Seus olhos correram por mim também, brilhando como joias na luz tênue das arandelas perto da cama. Nenhum de nós disse nada, apenas nos olhamos por alguns instantes, a animosidade entre nós sendo relegada a segundo plano. Era como se uma espécie de corrente elétrica passasse, estalando, indo e vindo, atraindo um para o outro. Eu guardei meu celular no bolso e lhe perguntei se já estava pronta. Minha voz saiu mais brusca do que eu realmente queria e ela empinou o queixo, passando por mim, sem me responder.

Abano a cabeça, expulsando as memórias e a conduzo para o elevador. Aperto o botão para nossa suíte, na cobertura e a subida inicia. Achei mais cômodo nos hospedar aqui mesmo, uma vez que o hotel é excelente e fica a poucos minutos dos principais pontos turísticos. Sofia pode ir conhecer a cidade enquanto eu cuido dos negócios, sem ficar com a consciência pesada por ter que negligenciá-la. Uma coisa que precisará aprender, e rápido, é que trabalho para mim sempre virá em primeiro lugar.

Não retiro minha mão de suas costas, mandando-lhe um recado claro de que esta noite ela volta a me servir. Encaro-a através da parede de vidro. Seu rosto levanta e os olhos verdes encontram os meus. Droga, é sempre o mesmo impacto. Um leve arfar deixa sua boca rosada, os lábios carnudos tentadoramente abertos no centro, fazendo um biquinho ao mesmo tempo inocente e sensual. Sua boca remete a fantasias sexuais perversas e meu pau sacode, ficando dolorosamente duro. Me permito observar cada detalhe dos traços delicados, a pele perfeita, sedosa, sem máculas. Jovem.

A DÍVIDA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora