Capítulo Oito

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Olá, bebês! Rsrs. Olha o cap. 8 chegando mais cedo. Espero que gostem.

Amores, cheguem aqui. Expliquei em meus grupos e page do facebook as razões pelas quais ainda n lancei a Dívida na amazon, mas, não fiz aqui e isso me rendeu alguns comentários que considerei fora do tom em meu perfil. 

Bem, vamos à explicação... Tive problemas de ordem pessoal mesmo e isso atrasou bastante a escrita do livro. Já era p ter lançado como todas sabem. Já resolvi os problemas e estou caminhando para a conclusão do livro. Peço só um pouquinho mais de paciência e, sobretudo, compreensão. Estou me esforçando para lançar ainda esse mês, amores.

Infelizmente tem gente que se perde na hora de cobrar as coisas e as palavras ficam pesadas. Lembrem que sou humana tb, sujeita a passar por problemas, tenho sentimentos, portanto, vamos saber perguntar sem ofender, pq repito, alguns comentários me deixarem bem triste.

No mais, estou feliz com a recepção de Heitor e Sofia. Não esperava que fossem ser tão bem aceitos e aguardados. Desculpem o desabafo, mas era necessário.

Apreciem sem moderação, suas lindas. Obrigada pelo carinho de sempre, comigo e meus bbs.

Boa leitura!

Lani

CAPÍTULO OITO

Sofia

Eu o olho do outro lado da pequena mesa no terraço. Estamos em nossos roupões porque ele avisou que me quer de novo depois do jantar e eu disse que o queria também, na maior cara dura. Esse homem está me transformando em outra pessoa. Heitor está concentrado em me servir, as sobrancelhas meio franzidas. Me pergunto como seria seu rosto completamente relaxado. Nesse momento seus olhos levantam e encontram os meus. Eu ofego baixinho, meu coração despencando com o impacto. É como se os olhos azul-gelo possuíssem uma espécie de força magnética que me mantém presa, incapaz de desviar o olhar. Estende o prato e eu o pego. Seus olhos estão intensos nos meus e percebo novamente aquela centelha de algo diferente.

— Obrigada. — murmuro, pegando meus talheres.

Ele se serve e começamos a comer em um silêncio tácito. A comida está deliciosa e me permito saborear com vontade, uma vez que no evento estive nervosa o tempo todo com medo de cometer alguma gafe no meio dos ricaços. Além disso, a vaca argentina contribuiu para minar meu apetite. A voz de Ana Carolina flutua até nossos ouvidos. Eu coloquei a pasta quando a comida chegou e Heitor surpreendentemente veio ajudar o funcionário a organizar tudo na mesa. Olho a Acrópole e quase suspiro sonhadora. Estar aqui fora, sob a brisa noturna, tendo essa vista espetacular à nossa frente, é quase como um encontro romântico. É eu sei, estou viajando. Não há nada de romântico nessa situação. Abano um pouco a cabeça. Sou tão tola. Porém, está claro que ele quer uma trégua. Por quê? O que o fez suavizar comigo? Pergunto-me intrigada.

— Fale-me sobre você, Sofia. — sua pergunta baixa me faz levantar a vista, encarando-o, chocada. Seus lábios contraem e pega sua taça de vinho, me encarando atentamente.

Eu bufo e limpo a minha boca, tomando um pequeno gole de água.

— Não acha que já passamos dessa etapa? — digo para desafiá-lo.

Seus olhos cintilam e ele abre um meio sorriso, tomando um gole do seu vinho, me encarando.

— Embora discutir com você seja estimulante, especialmente a forma com a discussão termina... — seu tom e olhar são perversos, fazendo alusão a nosso sexo alucinado desta noite. Droga, ele tem razão. Meu rosto esquenta e seus olhos ficam mais intensos, penetrantes. — não quero ter que matar um leão toda maldita vez que quiser transar com você.

A DÍVIDA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora